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S

ÃO

J

OSÉ

BP

ET

AL

.

604

R

EV

A

SSOC

M

ED

B

RAS

2014; 60(6):599-613

TABELA 1

Sinopse dos artigos referentes a IRA, tuberculose, asma, DPOC e asma + DPOC (continuação)

Ref. Autor, ano,

país

Objetivo principal

Método de

referência

Delineamento N. de

pacientes;

faixa etária;

idade média

N. de

médicos

Resultados

Asma

20 Marklund et

al., 1999,

Suécia

Estimar a frequência de erros

de diagnósticos para asma

segundo generalistas

Revisão por

especialista em

alergia,

espirometria e

teste de

broncoprovocação

em caso de dúvida

diagnóstica

Transversal

123; > 18

anos; sem

relato

6

123 pacientes completaram os critérios de inclusão

e foram convidados para nova consulta. Destes, 86

(70%) atenderam ao convite. Ao inal, 51/86 (59%)

tinham asma, 6 (7%) associação asma-DPOC e 29

(34%) não tinham asma

21 Montnémery

et al., 2002,

Suécia

Avaliar se a baixa prevalência

de asma era causada pelo

subdiagnóstico nos cuidados

primários. Avaliar também a

validade do primeiro

diagnóstico de asma por

generalistas nos cuidados

primários

Avaliação de

especialista em

pneumologia

Transversal

3.025; ≥ 18

anos; sem

relato

100

99 pacientes receberam o diagnóstico de asma e

foram reavaliados por pneumologistas. O

diagnóstico de asma foi validado em 52 casos

(76,5%); a sensibilidade foi de 0,59 (IC 95%

0,31-0,81) e a especiicidade, de 0,99 (IC 95%

0,99-1,00). Esses resultados indicaram que 23,5%

dos pacientes foram considerados asmáticos pelos

generalistas sem que realmente tivessem a doença

9 Adams et al.,

2003,

Austrália

Comparar o diagnóstico

clínico de asma por generalista

com espirometria

Espirometria

Transversal

3.422; ≥ 18

anos; sem

relato

Não

informado

Dos 3.422 indivíduos entrevistados, 2.523 (74%)

concordaram em participar da avaliação clínica e

292 (11,6%) tinham asma pelos critérios

espirométricos. Desse total, 236 (9,3%) tinham

diagnóstico de asma prévio autorrelatado e 56

(2,3%) não tinham conhecimento do diagnóstico e

foram deinidos como portadores de asma por

critérios espirométricos. Assim, do grupo

diagnosticado com asma pela espirometria, 56

(19,2%) não tinham diagnóstico anterior de asma

10 Hahn et al.,

1994,

Estados

Unidos

Descrever a epidemiologia do

diagnóstico e o possível

subdiagnóstico de asma

Respostas a um

questionário

Transversal

14.127; todas

as faixas

etárias; 15

59

Da amostra total, 13.542 (95,5%) responderam ao

questionário de forma adequada. Desse total,

10,3% relataram ter diagnóstico médico prévio de

asma. O estudo revelou que 6,5% dos pacientes que

tinham sibilância não tinham diagnóstico prévio de

asma (subdiagnóstico)

(continua)