A
CURÁCIA
DIAGNÓSTICA
DAS
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
EM
UNIDADES
PRIMÁRIAS
DE
SAÚDE
R
EV
A
SSOC
M
ED
B
RAS
2014; 60(6):599-613
603
TABELA 1
Sinopse dos artigos referentes a IRA, tuberculose, asma, DPOC e asma + DPOC (continuação)
Ref. Autor, ano,
país
Objetivo principal
Método de
referência
Delineamento N. de
pacientes;
faixa etária;
idade média
N. de
médicos
Resultados
IRA
Vias
superiores e
inferiores
12 Briel et al.,
2008, Suíça
Avaliar a abordagem habitual
em relação à guiada por PCT
PCT
Ensaio
clínico
randomi-
zado
458; 33-63;
48
53
Os 458 pacientes com IRA que, na opinião dos
médicos, necessitavam de antibióticos foram
randomizados em um grupo de cuidados habituais
e em um grupo cujos cuidados eram guiados pelo
resultado da PCT. Quando a PCT foi usada pelos
médicos generalistas como fator discriminante em
relação à avaliação clínica, o grupo que a utilizou
prescreveu 72% menos antibióticos do que o outro
grupo
Tuberculose 16 Cirit et al.,
2003,
Turquia
Avaliar o conhecimento de
médicos generalistas e
especialistas em pneumologia
sobre diagnóstico e
tratamento de tuberculose
Análise de
questionário
preenchido pelos
proissionais
Transversal
Não se aplica 203
Diferença signiicativa sobre o conhecimento do
diagnóstico e tratamento de casos de tuberculose
entre especialistas e generalistas da atenção
primária. As principais diferenças foram entre
combinação de drogas para tratamento, duração
da infecção e conduta em casos de resistência
17 Al-Maniri et
al., 2008,
Omã
Avaliar a suspeição de
tuberculose por clínicos
generalistas de unidades de
saúde públicas e privadas
Questionário
relacionado a 5
casos clínicos
Transversal
Não se aplica 257
O índice de suspeição geral foi de apenas 37,7% e
os generalistas de unidades públicas tiveram grau
de suspeição melhor em relação aos de unidades
privadas (27,3%
vs
. 53,4%, p=0,001)
18 Hong et al.,
1995, Coreia
do Sul
Avaliar conhecimento, atitudes
e práticas de generalistas
Respostas a
questionário
Transversal
Não se aplica 923
Mais de 50% não consideram o exame de escarro
essencial na busca do diagnóstico e 75% não o
consideram no monitoramento da resposta ao
tratamento. Para o tratamento inicial de
tuberculose ativa, apenas 11% prescreviam de
acordo com as orientações governamentais. Mais
de 73% estavam usando regimes de tratamento não
recomendados e 16%, regimes inaceitáveis
19 Singla et al.,
1998, Índia
Avaliar conhecimento, atitudes
e práticas de médicos do
sistema privado
Respostas a
questionário
Transversal
Não se aplica 204
Na suspeita de casos de tuberculose, apenas 22
(12%) dos generalistas solicitam BAAR de escarro
para diagnóstico. Apenas 66 (18%) investigam
contatos e 39 (19,5%) orientam o tratamento
regular
(continua)