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EDIÇÃO ESPECIAL |

Setembro - Outubro de 2015

A AMB agiu prontamente e de forma

responsável, represeentando muito

bem a categoria contra este ato

absurdo. Isso foi fundamental para

sensibilizar tanto os parlamentares

como o governo federal.

Raimundo José de S. Castro –

Presidente da Sociedade Médico

Cirúrgica do Pará

O empenho e a efetividade das ações

da AMB e CFM, mobilizando a classe

médica brasileira, não mediram es-

forços em abordar, explicar e sensi-

bilizar os Parlamentares, numa ação,

suprapartidária e sem tréguas, na

defesa de uma medicina de qualida-

de, exercida por médicos de forma-

ção adequada e acessível para cada

um dos brasileiros.

Lincoln Lopes Ferreira - Presidente

da Associação Médica de Minas

Gerais e 2º Vice-presidente da

Associação Médica Brasileira

A grande marca de qualquer

conquista é a união de todos

nossos associados. Esta foi uma das

grandes conquistas da AMB, de suas

Federadas e seus associados.

José Aderval Aragão - Presidente da

Sociedade Médica de Sergipe

Quanto à edição dos novos termos

do Decreto Federal que trata da

formação de médicos especialistas,

considero que a atuação das

entidades médicas, capitaneadas

pela AMB,proporcionou uma grande

vitória, que resultou em benefícios

para a qualidade na formação

médica.

Mauro Cesar Viana de Oliveira -

Presidente da Associação Médica do

Maranhão

Recebemos com muita alegria a

posição tomada pelas entidades

médicas, sob a liderança da AMB,

nessa feliz ação de revogar o

Decreto 8497. O importante agora é

mantermos a união e a força.

Alfredo

F.

Cantalice

Neto

Presidente da Associação Médica do

Rio Grande do Sul

Acredito que o papel da AMB, com

suas filiadas, junto ao Congresso

Nacional foi importante para mu-

dança do Decreto 8497 que este go-

verno medíocre tentou nos enfiar

goela abaixo, disfarçadamente com

relação a seus objetivos. Espero que

a AMB continue atenta, alerta e cui-

dando dos interesses da população.

JoséUmbertoV.Siqueira - Presidente

da Associação Médica de Goiás

A diretoria da AMB teve um papel

fundamental na mobilização dos

médicos do Brasil e, em especial, na

Câmara dos Deputados para derru-

barmos o Decreto Presidencial.

Hiran Gonçalves – Deputado Fede-

ral

O Ministério da Saúde preparou

o cenário para uma grande come-

moração do segundo aniversário

do principal projeto de marke-

ting da gestão Dilma Rousseff, o

Programa Mais Médicos. Confir-

mada a presença da presidente,

imprensa presente, filmes emo-

cionantes prontos,

press releases

com dados superestimados dis-

tribuídos.

A cobertura da mídia no dia

seguinte deixou claro que o

governo conseguiu o que queria:

confundir

os

interlocutores

com muito movimento, ação e

pirotecnia. Quase ninguém deu

importância ao Decreto 8.497,

anunciado emmeio ao festival de

“grandes feitos”doprograma, que

acabou não chamando a atenção.

Mesmo quem prestou atenção

nele não ultrapassou a camada

mais externa, que falava sobre

a regulamentação do Cadastro

Nacional de Especialistas.

Mas o mundo é diferente

fora dos palácios e das festas

oficiais de Brasília. No dia

seguinte, quando foi publicado,

o decreto rapidamente passou

pelo escrutínio da comunidade

médica e ficou claro que desta vez

o Ministério da Saúde havia ido

longe demais. As reais intenções

do governo eram claras, embora

estivessem

escondidas

em

“artigos e parágrafos” no meio

do decreto.

Era óbvio que o governo estava

preparando o terreno juridica-

mente para intervir e esvaziar a

Comissão Mista de Especialida-

des, que desde o início da década

passada é responsável pela orga-

nização dos especialistas.

O texto nem citava a comissão e

dava plenos poderes a um novo

ente, estranho a este ambiente

e totalmente desalinhado com

as demandas e especificidades

que a regulação da titulação de

especialidade médica requer. O

sistema atual, que funciona de

maneira exemplar há mais de

cinquenta anos, financiado em

quase 50% de forma privada pe-

las Sociedades de Especialidade

(leia-se mensalidades dos médi-

cos especialistas já formados e

atuantes), foi colocado em risco

pela medida do governo, gerando

dúvidas, indignação e grande in-

segurança jurídica.

Na tribuna do Senado, Ronaldo

Caiado, senador (DEM/GO), foi

enfático quando acusou o go-

verno de destruir os principais

patrimônios da nação: “Destrói

a esperança do cidadão, destrói

a crença de um povo e quer des-

truir a medicina, que sempre foi

respeitada em qualquer lugar do

mundo”. E desafiou: “Se o gover-

no quiser qualificar médicos, que

faça concurso público. Eu desafio

a criar uma carreira de estado

para médico. Aí sim vai se levar

médico para o interior”.

Parecia fácil. Mas desta vez

ia ser diferente.

Destrói a esperança do cidadão,

destrói a crença de um povo e quer

destruir a medicina...”

Senador Ronaldo Caiado.