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EDIÇÃO ESPECIAL |

Setembro - Outubro de 2015

O papel da AMB foi fundamental

para que o decreto 8497 não fosse

aprovado da forma como estava

redigido. Quero parabenizar Dr. Flo-

rentino pela brilhante intervenção,

não permitindo que a formação e

certificação do especialista saia da

condução da AMB e Sociedades de

Especialidade.

Maria José M. Maldonado -

Presidente da Associação Médica de

Mato Grosso do Sul

A AMB, representada pelo seu

presidente , Florentino Cardoso, mais

uma vez, demonstra competência e

firmeza na condução da categoria

médica, mantendo o compromisso

em defesa da saúde com qualidade

para todos os brasileiros.

Helena Carneiro Leao -     Presidente

da Associação Médica de Pernam-

buco

Os médicos com sua mobilização

em tempo recorde e com a liderança

das entidades médicas mostraram

sua força na revogação do nefasto

Decreto 8497 que colocaria em ris-

co a saúde do cidadão brasileiro.

José Rosendo C. Neto - Pre-

sidente

da

Associação

Mé-

dica do Rio Grande do Norte

Tive o privilégio de participar

dessa batalha histórica, em que as

entidades médicas, capitaneadas

pela AMB, foram até o Congresso

Nacional e conseguiram mobilizar e

convencer os parlamentares a anular

o Decreto Presidencial 8497, o qual

traria sérios prejuízos à formação de

especialistas no Brasil.

 Genildo Ferreira Nunes – Presidente

da Associação Médica de Tocantins

Apostura daAMB frente,a esta grave

ameaça do Governo Federal à forma-

ção dos médicos brasileiros,  foi dig-

na de aplauso. Fica claro que quando

nos unimos somos bem mais fortes.

Otávio Sérgio Lopes – Presidente da

Associação Médica da Paraíba

A AMB liderou ummovimento histó-

rico em defesa da medicina de quali-

dade em nosso país. A união das en-

tidades médicas,  das Sociedades de

Especialidade e de todas as Federa-

das da AMB foi essencial para esta

grande vitória. 

Carmelo Silveira C. L. Filho –

Presidente da Associação Médica

Cearense

Crédito:AMB

Deputado Mandetta durante reunião na Associação Médica d

Reação

Tão logo tomou ciência do teor

do decreto, a Associação Médi-

ca Brasileira (AMB) convocou as

principais entidades médicas

do País para analisar seus im-

pactos e definir conjuntamente

como reagir a mais esta intem-

pestiva ação do governo fede-

ral. A primeira ação foi infor-

mar aos meios de comunicação,

médicos e demais formadores

de opinião tudo o que estava

acontecendo e alertar para a

manobra do governo, reais ob-

jetivos do decreto e danos que

causaria à saúde brasileira.

O posicionamento público da

AMB questionava as motiva-

ções para aquela redação tão

multidisciplinar em um decreto

que deveria ser tão específico.

Por que o governo queria mudar

de forma unilateral as regras

de equivalência das titulações

de especialização sem discutir

com os verdadeiros e legítimos

guardiões da formação de espe-

cialistas médicos no Brasil? Por

que fazer isso de forma escon-

dida num decreto que regula-

menta a “formação do Cadastro

Nacional de Especialistas”? O

objetivo era melhorar a forma-

ção dos especialistas ou derru-

bar todas as barreiras e entida-

des que impediam o avanço do

processo de mercantilização da

formação de especialistas – mal

já vivido devido à profusão das

faculdades de medicina e que

pode ser comprovado pelas no-

tas obtidas por estudantes em

exames de avaliação recente-

mente?

Buscando cúmplices

No mesmo dia o Ministério da

Saúde foi questionado pela im-

prensa e inicialmente negou

qualquer intenção que extrapo-

lasse a regulação do cadastro,

mas como é comum em casos se-

melhantes, caiu em contradição

quando declarou em entrevista

que “

A proposta e

m estudo no

governo é a de que profissionais

que fazem mestrado e doutora-

do, respeitadas determinadas

condições, recebam também

esse título. O mesmo valeria

para especialistas receberem tí-

tulo de mestrado”.

Pego de calças curtas, e diante

da inesperada pressão da opi-

nião pública e de parlamenta-

res federais, gerada a partir do

posicionamento da AMB e das

demais entidades médicas, o

governo resolveu socializar a

responsabilidade pela autoria

do decreto. Mais uma vez, usou

de expediente pouco nobre e

que foi o principal responsá-

vel pelo distanciamento entre

as entidades e o Ministério da

Saúde: a mentira.

Ao apagar das luzes de sexta-

feira (07/08), soltou uma nota

O novo texto não deixa margem a

dúvidas, nem oferece insegurança

jurídica, garantindo a formação de

especialistas como se dá atualmente:

por meio da residência médica e do

título de especialista da AMB e Socie-

dades de Especialidade.

Sinval Malheiros– Deputado Fede-

ral