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EDIÇÃO ESPECIAL |

Setembro - Outubro de 2015

Diante do ato intempestivo que

poderia alterar o curso e a boa

prática da medicina, houve uma

mobilização imediata e proativa da

AMB,encabeçada pelo seu presidente

Florentino Cardoso, incentivando e

organizando a participação de todas

as sociedades médicas.

Bruno Zilberstein – Presidente

do Colégio Brasileiro de Cirurgia

Digestiva

A união das especialidades coor-

denada pela AMB, a divulgação

maciça, dando ciência a todas as

entidades e um posicionamento pro-

positivo foram os responsáveis para

o resultado que todos desejávamos.

Darcy Ribeiro Pinto Filho –

Presidente da Sociedade Brasileira

de Cirurgia Torácica

O trabalho sério da AMB, tendo à

frente Florentino Cardoso, e a união

das especialidades e federadas, trou-

xe como resultado vencer esse enor-

me desafio que era reverter o Decreto

8497.

Maria do Carmo F. Passos –

Presidente da Federação Brasileira

de Gastroenterologia

A ação da AMB foi fundamental

para o sucesso nesse movimento. A

rapidez das ações acabou por ante-

cipar o desfecho favorável à classe. A

AMB está de parabéns pela presteza

com que comandou esse movimento.

Etelvino de Souza Trindade –

Presidente da Federação Brasileira

das Associações de Ginecologia e

Obstetrícia

A AMB, com a união especialidades

e a ajuda do deputado Mandetta,

obrigou o governo a retirar o Decreto

8497. A AMB está de parabéns pelo

movimento tão bem organizado.

Pedro Pablo Komlós – Presidente da

Sociedade Brasileira de Angiologia e

Cirurgia Vascular

A SBC sente-se orgulhosa de contar e

ter podido colaborar com a AMB,  en-

tidade extremamente atuante, aten-

ta e representativa, conseguindo,

neste episódio, reafirmar e forta-

lecer  o nosso compromisso  com a

qualidade da nossa medicina.

Angelo Amato V. De Paola –

Presidente da Sociedade Brasileira

de Cardiologia

A mobilização da AMB junto às

especialidades foi fundamental para

que esse decreto fosse revertido e

as distorções corrigidas. Acho que

mostrou o caminho efetivo para

mudar esse cenário adverso que

avançava sobre a classe médica.

Dimas Tadeu Covas – Presidente da

Associação Brasileira Hematologia,

Hemoterapia e Terapia Celular

Crédito:AMB

AMB apresenta cartilha aos líderes da Câmara,

contestando pontos do Decreto 8497

consignado pelo deputado Men-

donça Filho (DEM/PE), seguida

de encontro na própria quarta-

feira, 12 de agosto, com as lide-

ranças da Câmara dos Deputados

para discutir o tema e solicitar

votação no mesmo dia do pedi-

do de urgência para o Projeto de

Decreto Legislativo. Isso susta-

ria os efeitos do decreto da pre-

sidência. Terminada a reunião

extraordinária, todos os presen-

tes se dirigiram à Câmara, onde

o presidente da casa, Eduardo

Cunha, recebeu a comitiva e ou-

viu o pleito da AMB e das demais

entidades médicas. Compreen-

dendo a gravidade da situação,

aceitou colocar em votação ain-

da na tarde do dia 12 o pedido de

urgência.

Recuo do governo

A informação sobre a decisão de

colocar o pedido de urgência em

pauta se espalhou rapidamente

e quando a sessão foi reaberta,

à tarde, o governo já havia mo-

bilizado uma verdadeira tropa

de choque, formada por depu-

tados federais, ex-ministros e

equipe do Ministério da Saúde.

O próprio ex-ministro da Saúde,

Arthur Chioro, foi à Câmara dos

Deputados e propôs ao seu pre-

sidente um acordo para retirar o

pedido de urgência da pauta do

dia, admitindo que o texto ori-

ginal do Decreto 8.497 poderia

estar “gerando interpretações

equivocadas” e que, assim sen-

do, admitia reescrever o decre-

to.

O presidente da Câmara dos

Deputados, Eduardo Cunha,

condicionou

o

acordo

à

participação

das

entidades

médicas e de alguns deputados

na elaboração do novo texto,

num prazo máximo de 15 dias.

Formou-se assim um grupo

de trabalho para discutir a

nova redação do decreto. “Esse

episódio

demonstrou

duas

situações bem evidentes: o

governo Dilma mais uma vez

trabalhou com mão de ferro

para centralizar o controle da

medicina,mentindo e iludindo”,

alertou Diogo Sampaio, diretor

de Comunicações da AMB. “Em

contrapartida, nós médicos

fomos

firmemente

unidos

através das redes sociais, do

contato com parlamentares, das

Sociedades de Especialidade,

das nossas Federadas e demais

entidades, todos liderados pela

AMB em atuação expressiva

do

presidente

Florentino

Cardoso. A roda está girando…”,

completou Diogo.

Reuniões de trabalho

A primeira reunião do grupo

aconteceu no dia 18 de agosto,

em Brasília, no Ministério da

Educação e o principal pleito da

AMB foi aceito: o novo decreto

que substituiria o 8.497 ficaria

restrito ao Cadastro Nacional

de Especialistas.

Na época, o presidente da AMB,