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Jornal

da

6

Setembro

| Outubro

2007

Agenda

Matéria

de

capa

Estados.

“Converse

com

ele

sobre

a

importância

da

regulamentação

da EC

29

para

a

saúde

da

população

brasileira.

Milhares de brasileiros estão morrendo por

falta

de

acesso”,

sentenciou.

Perondi

também

elogiou

o

grande

número

de

lideranças

da

classe médica

presentes

ao

movimento, porém

fez questão de destacar

a participação do presidente da AMB,

José

Luiz Gomes doAmaral.

“A

imagem

do

presidente

da

AMB

acompanhando a procissão

com muletas

é

o

símbolo da determinação dos médicos na

luta

por

um

SUS

melhor,

mais

justo,

organizado,

com

mais

recursos

e

amplo

acesso”,

disse

referindo-se

a

José

Luiz

Gomes,

a

quem

nem

uma

recente

operação

no

joelho

foi

capaz

de

impedir

que participasse domovimento.

União reduziu

investimentos

Verba extra

A

Emenda

Constitucional

29,

aprovada

em

2000,

determina

que

Estados

e

Municípios

apliquem

em

saúde

12%

e

15%,

r e s p e c t i v amen t e ,

d e

s e u s

orçamentos.

Já a União não pode deixar de

investir

um

valor

menor

que

o

do

ano

anterior,

reajustado

de

acordo

com

a

variação nominal do PIB.

Números

apresentados

pelo

diretor

do

Departamento

de

Economia

da

Saúde

da

Secretaria

de

Ciência,

Tecnologia

e

Insumos

Estratégicos

do

Ministério

da

Saúde,

Elias

Antonio

Jorge,

durante

audiência

pública

na

Comissão

de

Seguridade Social e Família para debater a

regulamentação da Emenda, revelamque a

EC

29

diminuiu

a

participação

relativa

da

União no

financiamento da saúde.

Segundo ele, os

gastos

federais

com

saúde,

que

em 2000

eram de R$ 122,5 per

capita,

passaram

para

R$

201,6

em

2005

-

uma

variação

de

64%. No mesmo

período,

os

gastos

estaduais

no

setor

per

capita

aumentaram de R$ 38 para R$ 93,5

- uma

alta

de

146%. Nos municípios,

os

valores

passaram

de

R$

44,5

para

R$

79

-

o

que

eqüivale a 78%de aumento.

Para

ele,

no

entanto,

"a

Emenda

29

constitui

um

grande

avanço

para

o

financiamento da saúde". Ele ressalta que a

manutenção

da

proporcionalidade

dos

gastos da União com a

saúde em

relação ao

PIB

significou

um

aumento

no montante

de

recursos

destinados.

O

PIB

cresceu

1,3%

em

2001,

2,7%

em

2002,

1,1%

em

2003, 5,7% em 2004, 2,9% em 2005 e 3,7%

em

2006.

No

ano

passado,

os

gastos

federais na área

somaram cerca de R$ 44,3

bilhões.

Ao

ser

aprovada,

a

EC

29/2000

definiu

percentuais

mínimos

de

aplicação

em

ações

e

serviços

públicos

de

saúde,

estabelecendo

regras

para

o

período

de

2000

a

2004.

Ao

final

desse

período,

de

acordo

com

o

artigo

198

da Constituição

Federal,

a

referida

emenda

deve

ser

regulamentada

por

Lei

Complementar.

FOTOS: M[ARCIO ARRUDA/CFM