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5

Jornal

da

Setembro

| Outubro

2007

sociedade

que

envelhece

rapidamente,

onde

o

peso

das

doenças

crônico-

degenerativas

aumenta

cada

vez

mais”,

disse Temporão.

O

presidente

da Câmara

dos Deputados,

Arlindo Chinaglia, que

já havia

informado

a

sua

intenção

em

colocar

na

pauta

de

votação

da

Câmara

a

regulamentação,

voltou

a

garantir

empenho

para

a

aprovação da EC 29 ainda este ano.

“Essa

é uma

importantíssima

e

tradicional

luta,

porque

representa

um

valor

daquilo

que

não

tem

preço,

que

é

a

vida

do

ser

humano. E

nós

sabemos

que

aportar mais

recursos

para

a

saúde

não

significa

não

discutir

o

sistema,

não

significa

sermos

acríticos

para

o maior

rigor

na

aplicação

dos

recursos

públicos.

Significa,

sim,

dar

continuidade

àquilo que

era o mais difícil,

que era aprovar a Emenda Constitucional.

A regulamentação, portanto, é umdever. E

nós vamos cumpri-lo”.

O

ex-presidente da Frente Parlamentar da

Saúde ,

deput ado

Ra f ae l

Gue r r a

(PSDB/MG),

alertou

o

governo

para

que

tome

providências

para

recuperar

a

saúde

brasileira.

Segundo

ele,

dados

do

IBGE

informam que

255 hospitais

fecharam nos

últimos dois anos por

falta de recursos

"A

situação

é

grave, pela

falta de

recursos,

pela

falta de

reajuste da

tabela do Sistema

Ún i c o

d e

S a ú d e .

E s t amo s

n o s

aproximando

de

uma

crise

sem

precedentes",

afirmou

o

ex-presidente

da

Frente,

deputado

Rafael

Guerra

(PSDB-

MG).

Ele

lembrou ainda, além do

fechamento de

hospitais,

a

falta

de

investimentos

em

campanhas

de

prevenção

da

dengue

e

a

recente

paralisação

de

profissionais

da

saúde

em vários Estados das

regiões Norte

eNordeste.

"Um grande número de profissionais pediu

demissão dos seus cargos públicos porque o

salário

é

ridículo.

Esses

são

sinais

de

que

um “apagão”

se avizinha."

O

atual presidente da Frente Parlamentar,

deputado

Darcísio

Perondi

(PMDB/RS)

fez

um

apelo

para

que

todos

os

médicos

procurem

os

parlamentares

de

seus

Regulamentação empauta

* Para Estados e Municípios,

foi definido um processo de

transição a partir do mínimo de 7%

em2000, até atingir os percentuais, respectivamente, de 12% e 15%, em2004

Percentuais

de

investimentos

em

saúde

definidos

pela EC

29

Municípios

15%

do

produto

de

arrecadação

de

impostos

Ano*

2001

a

2004

União

Valor

apurado

no

ano

anterior

corrigido

pela

variação

nominal

do PIB

Estados

12%

do

produto

de

arrecadação

de

impostos

Investimentos

definidos

pelo PLC

01/03

União

Terá

de

investir

10%

de

suas

receitas

correntes

brutas

Estados

e Municípios

Terão

de

investir,

no

mínimo,

12%

e 15%,

respectivamente,

dos

seus

orçamentos

próprios

em

saúde

Pode

ser

definido

como

gastos

em

saúde

Vigilância

epidemiológica

e

sanitária;

rede

física

do

Sistema Único

de Saúde

(SUS),

incluindo

a

execução

de

obras de

recuperação,

reforma,

ampliação

e

construção

de

estabelecimento

de

saúde;

e

remuneração

de

pessoal

ativo

em

exercício

na

área

de

saúde,

incluindo

os

encargos

sociais;

ações

de

saneamento

básico;

capacitação

de

pessoal.

Não

pode

ser

definido

como

gasto

em

saúde

Pagamento

de

inativos

e

pensionistas

-

inclusive

os

da

saúde;

limpeza

urbana

e

remoção

de

resíduos;

obras

de

infra-

estrutura

urbana,

ainda

que

realizadas

para

beneficiar

direta

ou

indiretamente

a

rede

de

saúde; merenda

escolar

e

outros

programas

de

alimentação;

saneamento

básico;

ações

de

assistência

social;

pessoal

ativo

da

saúde

quando

em

atividade

alheia

à

área;

limpeza

urbana

e

remoção

de

resíduos;

preservação

de meio

ambiente.

Definições

de

gastos

com

saúde,

de

acordo

com

o PLC

01/03