A
tualização
em
cesariana
a
pedido
R
ev
A
ssoc
M
ed
B
ras
2015; 61(4):295
295
B
ernardo
WM
et
al
.
F
elipe
-S
ilva
A
ACREDITAÇÃO
Atualização em cesariana a pedido
U
pdate
on
cesarean
on
request
S
ergio
F.
de
T
oledo
1
, R
icardo
S
imões
1,2
, R
omulo
P. S
oares
2
, L
uca
S. B
ernardo
2
, W
anderley
M. B
ernardo
2
,
A
ntônio
J. S
alomão
1
, E
dmund
C. B
aracat
1
1
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)
2
Programa Diretrizes da AMB
http://dx.doi.org/10.1590/1806-9282.61.04.2951. Qual é a conduta frente à solicitação materna por
parto cesáreo?
a.
Conhecer com maior ênfase os valores pessoais e as
preferências da gestante e abordá-los em um proces-
so de decisões compartilhadas.
b.
Realizar o parto cesáreo sem questionamentos e ex-
plicações, pois é a vontade da paciente.
c.
Não levar em conta a solicitação da paciente, pois é
uma decisão exclusiva do médico.
d.
Mostrar evidências científicas do benefício do parto
normal e não compartilhar decisão com a paciente.
2. Oparto cesáreo a pedidomaterno ou sem indicação
aumenta o risco de complicações hemorrágicas?
a.
Sim, aumenta o risco absoluto de complicações he-
morrágicas com significância estatística.
b.
Sim, aumenta o risco de complicações, mas sem sig-
nificância estatística.
c.
Não há diferenças nos resultados avaliados.
d.
Não, o parto vaginal aumenta o risco absoluto de
complicações hemorrágicas de forma estatisticamen-
te significativa.
3. O parto cesáreo a pedido materno ou sem indica-
ção aumenta o risco de complicações infecciosas?
a.
Sim, aumenta o risco absoluto de complicações in-
fecciosas com significância estatística.
b.
Sim, aumenta o risco, mas sem significância estatística.
c.
Não há diferenças nos resultados avaliados.
d.
Não, o parto vaginal aumenta o risco absoluto de
complicações infecciosas de forma estatisticamente
significativa.
4. O parto cesáreo a pedido materno ou sem indica-
ção aumenta o risco absoluto de quais desfechos?
a.
Complicações hemorrágicas, infecciosas, no alei-
tamento materno e respiratórias para o recém-nas-
cido.
b.
Complicações hemorrágicas e infecciosas, somente.
c.
Mortalidade materna, complicações de ferida opera-
tória, asfixia neonatal, infecção neonatal e interna-
ção em UTI neonatal.
d.
Complicações hemorrágicas, mortalidade materna,
no aleitamento materno e infecção neonatal.
5. Qual é o período em que o parto cesáreo deve ser
realizado na recusa do parto vaginal?
a.
Após a 39ª semana.
b.
Após a 37ª semana.
c.
Após a 42ª semana.
d.
Antes da 38ª semana.
R
espostas
ao
cenário
clínico
: V
ia
de
parto
em
caso
de
cesariana
em
gestação
anterior
[P
ublicado
na
RAMB 2015; 61(3)]
1. Qual é o nível de evidência sobre os estudos de via
de parto emcaso de cesariana emgestação anterior?
Estudos longitudinais observacionais e carência de
estudos controlados (Alternativa
A
).
2. Os estudos observacionais longitudinais que com-
param via de parto em pacientes com cesárea em
gestação anterior se caracterizam por serem:
Heterogêneos quanto à metodologia na aferição dos
desfechos e por apresentarem períodos distintos no
seguimento (Alternativa
A
).
3. Quais as características que se associam a uma evo-
lução favorável da prova de trabalho de parto em
pacientes com cesariana em gestação anterior?
Indicação da primeira cesárea por fator não recorren-
te e antecedente de parto vaginal, no caso de multí-
paras com uma cesárea anterior (Alternativa
A
).
4. A prova de trabalho de parto em pacientes com
cesárea em gestação anterior é:
Opção razoável para gestantes que apresentem uma
cesariana anterior realizada por meio de cicatriz ute-
rina transversa (Alternativa
A
).
5. Qual é a via de parto indicada para pacientes com
cesariana em gestação anterior?
Permanecem dúvidas sobre qual via de parto é superior
(Alternativa
A
).