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JAMB

SETEMBRO/OUTUBRO DE 2003

6

eunido no dia cinco de

setembro, em Curitiba, o

Conselho Deliberativo da

Associação Médica Brasileira, que

contou também com a participação de

membros da diretoria executiva do

Conselho Federal de Medicina, deci-

diu pela criação de uma Comissão

Nacional de Mobilização, cujo obje-

tivo principal será coordenar o movi-

mento pela implantação da Classifi-

cação Brasileira Hierarquizada de Pro-

cedimentos Médicos em todo o país.

A Comissão é formada pelo

vice-presidente da AMB, região

Leste-Nordeste, Lúcio Antonio P.

Dias; Eduardo Vaz, Diretor de

Defesa Profissional; Lincoln Freire,

1º vice-presidente da AMB e José

Luiz G. do Amaral, presidente da

Associação Paulista de Medicina.

“O trabalho da Comissão será o de

organizar os movimentos em todos os

Estados, criando, onde ainda não

existem, as Comissões Estaduais de

Honorários. Pretendemos, até outu-

bro, estar com esse movimento subs-

tancialmente organizado”, declarou o

presidente da AMB, Eleuses Paiva,

durante o encontro.

Essa Comissão também será

responsável pela escolha da data do

“Dia Nacional de Mobilização”, que

buscará não somente dar início

ao movimento pela recuperação da

dignidade dos honorários médicos,

através da implantação da CBHPM,

como também protestar contra

a forma de atuação dos planos de

saúde. O movimento médico já conta

com o apoio do usuário, através dos

órgãos de defesa do consumidor,

Procon e Pro Teste.

Além das perspectivas sobre a

CBPHM, “que dependerão essencial-

mente desse movimento organizado”,

o presidente daAMB também avaliou

o momento atual, após incessantes

reuniões com entidades que represen-

tam o sistema suplementar de saúde.

“Já nos reunimos com o sistema

Unimed, Abramge, Unidas, Fenaseg,

CBHPM: Comissão Nacional para sua implantação

A Comissão Nacional de Ho-

norários Médicos divulgou, no

dia 1º de agosto, comunicado

oficial (acima) informando os

valores em reais dos 14 portes e

subportes (A,B,C) e também o

va l o r da Un i dade de Cus t o

Classificação Brasileira Hierarquizada: entenda como funciona

Operacional utilizados na Clas-

s i f i cação Br a s i l e i r a Hi e r a r-

quizada de Procedimentos Mé-

dicos (CBHPM). Desta forma, a

CBHPM apresenta um total de

42 portes e subportes, sendo o

menor (1A) no valor de R$ 8,00

regionalização. Apresentamos

abaixo exemplos de alguns proce-

dimentos com seus respectivos

portes e valores, acrescentando

também a margem variável (míni-

ma e máxima) permitida pela ban-

da de flexibilização. Como exem-

e o maior (14C) valorado em

R$ 2.100,00.

Conforme já divulgado ante-

riormente, aos valores dos portes

será permitida a flexibilização de

uma banda de 20%, para mais

ou para menos, para fins de

plo, a consulta médica, realizada

em consultório, encontra-se no

grupo de procedimentos de porte

2B, cujo valor é R$ 42,00. Para efei-

to de regionalização, a banda de

20% permitirá uma variação entre

R$ 33,60 e R$ 50,40.

Procedimento

Porte

Valor do

Unidade de Custo

Valor da

Total

Banda de flexibilização

Porte

Operacional

UCO

de 20%

(UCO)

Mínimo a Máximo

Consulta em consultório

2B

R$ 42,00

-

-

R$ 42,00

R$ 33,60 a R$ 50,40

Adenoamigdalectomia

7A

R$ 260,00

-

-

R$ 260,00

R$ 208,00 a R$ 312,00

Postectomia

4C

R$ 148,00

-

-

R$ 148,00

R$ 118,40 a R$ 177,60

Colecistectomia (s/ colangiografia)

8C

R$ 408,00

-

-

R$ 408,00

R$ 326,40 a R$ 489,60

Varizes (2 membros)

10A

R$ 560,00

-

-

R$ 560,00

R$ 448,00 a R$ 672,00

Catarata s/ implante

7C

R$ 340,00

-

-

R$ 340,00

R$ 272,00 a R$ 408,00

Ressonância magnética do crânio *

3C

R$ 100,00

47,240

R$ 11,50

R$ 643,26

R$ 514,60 a R$ 771,91

*Não computado o filme

além de algumas empresas como

Bradesco e Sul América. Até a últi-

ma semana do mês aguardamos um

posicionamento oficial de todas elas

quanto à aceitação da CBHPM.

Estamos otimistas, pois, inicialmente,

nosso trabalho foi bem aceito”,

declarou Paiva.

Em alguns Estados o movimento

pela implantação da CBHPM já teve

início e encontra-se bastante adian-

tado. “Já realizamos reuniões com o

Sindicato dos Médicos e o Conselho

Regional no sentido de definir estra-

tégias para operacionalizá-la”,

garantiu o presidente da AMBr,

José Luiz Dantas Mestrinho. Em

Pernambuco, já foi realizada uma

assembléia da classe médica que

ratificou a CBHPM e definiu uma

Comissão Estadual de Honorários.

“Já demos início às negociações com

os planos de saúde”, informou

Flávio Pabst, vice-presidente da

AMB da região Nordeste e represen-

tante da SMP na reunião.

“Em Minas Gerais já reativamos a

Comissão de Honorários e estamos

bastante ativos na implantação da

CBHPM”, garantiu o presidente da

Associação Médica de Minas Gerais,

Castinaldo Bastos Santos. “Também já

iniciamos negociações com o sistema

Unimed”, completou. O presidente da

Associação Bahiana deMedicina, José

Carlos Raimundo Brito, informou que

a entidade encontra-se totalmente

estruturada para dar início ao movi-

mento. “Aguardamos apenas a sinali-

zação da AMB”, sentenciou. No Rio

de Janeiro, o movimento teve início no

mês de junho e entre as reivindicações

dos médicos cariocas junto à SulAmé-

rica – operadora escolhida para ini-

ciar a mobilização – encontra-se a

CBHPM. “A aceitação do contrato

coletivo por parte da Sul América será

importante para a implementação da

CBHPM”, destacou Samuel Kiers-

zenbaum, presidente da Sociedade

Médica do Estado do Rio de Janeiro.

Reavaliação

No mês de agosto, a Comissão

Nacional de Honorários Médicos se

reuniu na sede da Associação Médica

Brasileira para a reavaliação da

CBHPM. Esta foi a primeira reunião

do grupo após o lançamento oficial da

CBHPM, em 15 de julho. Como expli-

cou o coordenador da Comissão e

primeiro tesoureiro da AMB, Amilcar

Martins Giron, foram identificadas

algumas erratas a serem corrigidas na

atual versão. “Anualmente, faremos as

alterações e até possíveis inclusões

aprovadas pela Comissão”, explicou.

Também participaram da reunião

Mariza D’Agostinho Dias e Flávio

Pabst, representantes da AMB;

Antonio Gonçalves Pinheiro e Edvard

Araújo, do Conselho Federal de

Medicina; Márcio Costa Bichara e

José Roberto Murisset, da Federação

Nacional dos Médicos.

A Comissão Nacional de Honorários Médicos, em conformi-

dade com o disposto na Resolução CFM nº 1.673/03, comunica os

valores relativos em moeda nacional dos 14 Portes e subportes

(A,B,C), bem como o da unidade de custo operacional (UCO),

previstos na CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA HIERARQUIZADA

DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS (CBHPM), vigentes a partir

de 1º de agosto de 2003, sendo admitida banda de 20%, para mais

ou para menos, para fins de regionalização.

COMUNICADO OFICIAL

COMISSÃO NACIONAL DE

HONORÁRIOS MÉDICOS

A

OS

MÉDICOS

E

ÀS

ENTIDADES

CONTRATANTES

QUE

INTEGRAM

O

SISTEMA

DE

SAÚDE

SUPLEMENTAR

2) Unidade de Custo Operacional – UCO = R$ 11,50

São Paulo, 1º de agosto de 2003

Dr. Eleuses Vieira de Paiva

Presidente

1) Portes dos Procedimentos Médicos:

01A

R$ 8,00

05C

R$ 184,00

10B

R$ 608,00

01B

R$ 16,00

06A

R$ 200,00

10C

R$ 676,00

01C

R$ 24,00

06B

R$ 220,00

11A

R$ 716,00

02A

R$ 32,00

06C

R$ 240,00

11B

R$ 784,00

02B

R$ 42,00

07A

R$ 260,00

11C

R$ 860,00

02C

R$ 50,00

07B

R$ 280,00

12A

R$ 892,00

03A

R$ 69,00

07C

R$ 340,00

12B

R$ 960,00

03B

R$ 88,00

08A

R$ 368,00

12C

R$ 1.176,00

03C

R$ 100,00

08B

R$ 384,00

13A

R$ 1.292,00

04A

R$ 120,00

08C

R$ 408,00

13B

R$ 1.420,00

04B

R$ 132,00

09A

R$ 436,00

13C

R$ 1.570,00

04C

R$ 148,00

09B

R$ 476,00

14A

R$ 1.750,00

05A

R$ 160,00

09C

R$ 524,00

14B

R$ 1.900,00

05B

R$ 172,00

10A

R$ 560,00

14C

R$ 2.100,00

CBHPM: discussões no Conselho Deliberativo, em Curitiba