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JAMB J

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MAR/ABR DE 2005

8

Diretrizes: terceiro volume

Com a publicação de 40 diretri-

zes, o terceiro volume do Projeto

Diretrizes (lançado oficialmente

durante o “Fórum Diretrizes

Clínicas e o Sistema de Saúde no

Brasil”, realizado no dia 28 de abril,

em Brasília - mais detalhes do

evento na próxima edição) alcança

a marca de 120 diretrizes impres-

sas, total que deve chegar a 200 este

ano, de acordo com o convênio

entre aAMB e o CFM renovado em

outubro de 2004. Além disso, todas

as diretrizes elaboradas há mais de

três anos serão atualizadas e ganha-

rão versões resumidas até o fim de

2005.

Wanderley Marques Bernardo,

um dos coordenadores do Projeto,

explica que a partir do quarto volu-

me, a ser lançado no segundo se-

mestre, a elaboração das diretrizes

contará com o sistema de interface,

em que o tema é enviado a todas as

Sociedades de Especialidade e as

que demonstram interesse recebem

o texto para opinar. As sugestões

são avaliadas pelos autores da

diretriz e pela equipe do Projeto,

contribuindo para a sua versão

final. “Dessa forma, ampliamos

as discussões e a participação das

especialidades”, afirma. Outra

novidade é o site

www.projeto

diretrizes. org.br, disponível desde

março, cuja proposta é facilitar o

acesso às diretrizes e a troca de

informações entre os participantes

do Projeto e todos os interessados.

O coordenador atribui a partici-

Críticas à restrição em UTI

Parlamentares e especialistas que participaram no dia 29 de março de

audiência pública, na Comissão de Seguridade Social e Família, sobre a

validação de diplomas de medicina emitidos em Cuba, pediram trata-

mento igual a todos brasileiros que estudaram no exterior e também

sugeriram a realização de uma avaliação, no Brasil, dos médicos forma-

dos em outros países e não apenas em Cuba. O debate contou com a

presença do secretário executivo do Ministério da Educação (MEC),

Fernando Haddad, e do representante do Conselho Federal de Medicina

(CFM), Emmanuel Fortes.

Na mesma semana, ao participar de audiência pública na Comissão

de Educação do Senado, o ministro da Educação, Tarso Genro, descar-

tou a possibilidade de validação automática no Brasil dos diplomas de

estudantes brasileiros que cursaram medicina em Cuba. Tarso disse que

o governo estuda mecanismos gerais de validação de diplomas de todos

os brasileiros que se formam no exterior. Mas ressalvou que é preciso

respeitar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a autonomia das

universidades públicas, que atualmente analisam os processos caso a

caso. Acrescentou que desde 1999 não há tratamento especial a diplo-

mas superiores obtidos fora do País em qualquer área do conhecimento.

“E não há orientação política no governo para que seja feito diferente”,

completou o ministro.

Diplomas não terão

validade automática

O ministro da Saúde, Humberto Costa, recuou na decisão de criar

normas para a internação de pacientes nas UTIs (unidades de terapia

intensiva) brasileiras e anunciou o engavetamento das discussões sobre o

assunto. O objetivo era restringir esses leitos só para pacientes graves

com chances reais de recuperação. A iniciativa causou reações negativas

nas entidades médicas e no Congresso.

Para o presidente da AMB, Eleuses Paiva, o governo tentou fugir da

discussão real, que diz respeito à falta de leitos. “A Organização Mundial

da Saúde, na década de 80, tinha como padrão que pelo menos 4% dos

leitos totais da rede hospitalar fossem direcionados a UTIs. Atualmente, a

OMS já revê o percentual para algo em torno de 7% a 10%. Mas no Brasil,

os leitos disponíveis correspondem a 3,8% do total, incluindo os da rede

privada, à qual a maior parte da população não tem acesso”, afirma Paiva.

Segundo o presidente da AMB, o problema é de fundo econômico e os

critérios para internar um paciente devem levar em conta questões científicas

e humanísticas. “Problemas econômicos, de oferta e demanda, são resolvi-

dos com financiamento, não com normas”, diz.

O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Antônio

Gonçalves Pinheiro, concorda e afirma que a decisão não pode ser

política. Ele explica que cada caso deve ser avaliado com cuidado pelo

médico. E que a nova norma poderia aumentar o estresse a que o profis-

sional já é exposto no dia-a-dia. “Lidamos com vidas. Não vejo possibi-

lidade de tentar generalizar uma conduta médica tão fina como essa”,

destaca Pinheiro. Depois do recuo, o ministro garantiu que uma even-

tual normatização do tema não excluiria o poder de decisão do médico de

optar ou não por internar o paciente em UTI. “Ainda que existam normas

e protocolos, será sempre o profissional que tomará a última decisão”,

afirmou. Hoje, a estimativa é que de 15% a 20% dos internados nas

unidades estejam em estado incurável.

Conselheiro toma

posse no Senado

O pediatra Wirlande Santos da Luz, conselheiro

efetivo do Conselho Federal de Medicina, tomou

posse no dia 23 de março como senador da Repú-

blica pelo Estado de Roraima. Ele ocupa a cadeira

de Romero Jucá, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

para o Ministério da Previdência e Assistência Social. Wirlande da Luz,

50 anos de idade, é filiado ao PMDB.

Por três vezes ocupou o cargo de secretário de Saúde de Boa Vista,

capital de Roraima, sendo que jamais exerceu função parlamentar.

No Senado, Wirlande promete trabalhar em defesa da área social, com

destaque para a saúde. O mandato como conselheiro federal do CFM irá

até 12 de outubro de 2009.

O projeto experimental do Cremesp para o primeiro exame de habilita-

ção de recém-formados emMedicina já tem data para iniciar: emmaio serão

abertas as inscrições para o programa. A iniciativa do Cremesp tem caráter

experimental e opcional, e além da capital, os exames serão realizados

também nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto.

A primeira fase, a ser realizada em outubro, constará de uma avalia-

ção cognitiva, envolvendo 120 questões. Já a segunda fase, que deverá

acontecer no máximo 40 dias após a primeira, será composta por uma

avaliação prática, cujo formato ainda está sendo elaborado pela Comis-

são do Exame de Habilitação.

Exame de habilitação do Cremesp

pação crescente das Sociedades

de Especialidade à credibilidade

alcançada pelo Projeto nesses cin-

co anos de trabalho. “Esses especia-

listas elaboram diretrizes seguindo

a metodologia internacional para a

prática da medicina baseada em

evidências, ao contrário dos con-

sensos”, destaca Wanderley.

De acordo com o coordenador,

a parceria com o Ministério da

Saúde irá permitir a elaboração de

diretrizes por demanda, o que im-

plicará sua implementação direta

no Sistema Único de Saúde. As

discussões com o setor privado

já foram iniciadas em janeiro na

Câmara Técnica de Diretrizes, com

participação da Unidas e da

Unimed.

P

120 Diretrizes (em 3 volumes) elaboradas pelas Socieda-

des de Especialidade filiadas à AMB.

P

Orientações diagnósticas, terapêuticas e, quando

aplicáveis, preventivas baseadas em evidências científicas

P

Conciliam informações da área médica a fim de padroni-

zar condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de deci-

são do médico

P

Apresentam grau de recomendação e a força de evidência

científica

P

Preservam a autonomia do médico

VOLUMES EM CAPADURA, IMPRESSÃO EM PAPEL COUCHÊ

E ACABAMENTO APRIMORADO EMBALADO EM CAIXAS

PERSONALIZADAS PARA ENCAMINHAMENTO

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VOLUMES I, II OU III

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OBSERVAÇÃO: VALOR DO CORREIO PARA 2 VOLUMES R$ 15,00

VOLUMES I

VOLUMES II

VOLUMES III

VOLUMES I, II E III

Volume I - 512 páginas

Volume II - 496 páginas

Volume III - 468 páginas

VOLUMES I, II OU III

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LIVRO CORREIO TOTAL

R$ 100,00 R$ 20,00 R$ 120,00

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LIVRO CORREIO TOTAL

R$ 200,00 R$ 20,00 R$ 220,00

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Tel.: (11) 3178-6800

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aministracao@amb.org.br

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Procedimento aos interessados

em receber os volumes do

“Projeto Diretrizes”:

Encaminhar o cupom ao

lado totalmente preenchido

juntamente com o comprovante

de depósito para o Fax (11) 3178-

6815 ou pelo correio à AMB.

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efetuada em cheque nominal à

AMB ou através de depósito

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Agência 3344-8 - C/C n

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