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JAMB

MAIO/JUNHODE 2001

2

DIRETORIA

P

RESIDENTE

Eleuses Vieira de Paiva

P

RIMEIRO

V

ICE

-P

RESIDENTE

Lincoln Marcelo Silveira Freire

S

EGUNDO

V

ICE

-P

RESIDENTE

Ronaldo da Rocha Loures Bueno

V

ICE

-P

RESIDENTES

Ronaldo da Rocha Loures Bueno,

Remaclo Fischer Junior, Rui Haddad,

Lincoln Marcelo Silveira Freire, Neri

João Bottin, Samir Dahas Bittar,

Jadelson Pinheiro de Andrade, Flavio

Link Pabst, Lineu Ferreira Jucá,

José Luiz Amorim de Carvalho.

S

ECRETÁRIO

-G

ERAL

Aldemir Humberto Soares

1º S

ECRETÁRIO

Amilcar Martins Giron

1º T

ESOUREIRO

Edmund Chada Baracat

2º T

ESOUREIRO

:

José Alexandre de Souza Sittart

D

IRETORES

:

Cultural

- Severino Dantas Filho;

Relações Internacionais

- David Miguel

Cardoso Filho;

Científico

- Fabio Biscegli

Jatene;

Defesa Profissional

- Eduardo da

SilvaVaz;

DAP

- Martinho Alexandre R.A.da

Silva;

Economia Médica

- Lúcio Antonio

Prado Dias;

Marketing

- Paulo Roberto Davim;

Saúde Pública

- Mauro Chrysóstomo Ferreira;

Atendimento ao Associado

- Ricardo de

Oliveira Bessa;

Proteção ao Paciente

- Elias

F. Miziara;

Acadêmico

- Jurandir M.R. Filho;

Jamb

- Horácio José Ramalho.

D

IRETOR

R

ESPONSÁVEL

Horácio José Ramalho

E

DITOR

E

XECUTIVO

César Teixeira (Mtb 12.315)

C

OLABORAÇÃO

Luciana Leitão

D

IAGRAMAÇÃO

, E

DITORAÇÃO

E

A

RTE

Cristhiani Paderes Gonçalves

P

UBLICIDADE

Américo Moreira Publicações

D

EPARTAMENTO

C

OMERCIAL

Fone (11) 3266-6800

T

IRAGEM

: 60.000 exemplares

P

ERIODICIDADE

:

Bimestral

F

OTOLITO

:

B

UREAU

R

ELEVO

A

RAÚJO

I

MPRESSÃO

:

Takano Editora Gráfica

R

EDAÇÃO

E

A

DMINISTRAÇÃO

Rua São Carlos do Pinhal, 324

01333-903 – São Paulo – SP

Fone (11) 3266-6800

Fax (11) 3266-9412

E-Mail:

jamb@amb.org.br

A

SSINATURA

Fone (11) 3266-6800, ramal 137

Anual R$ 36,00; avulso R$ 3,00.

As colaborações assinadas expressam

unicamente a opinião de seus autores,

não coincidindo necessariamente

com as posições da AMB.

E

LEUSES

V

IEIRA

DE

P

AIVA

Presidente da AMB

EDITORIAL

Crescimento

questionável

ados do jornal Gazeta Mer-

cantil, divulgados em mar-

ço deste ano, informam

que as empresas de seguro apre-

sentam melhor resultado no setor

de saúde. O jornal destaca que a

Sul América, líder do setor com 2,3

milhões de usuários, teve um lu-

cro líquido de R$ 147 milhões e,

ainda, que a Bradesco Saúde pre-

tende melhorar seu desempenho

em 2001, superando o lucro obti-

do em 2000 de R$ 477 mil.

Se levarmos em conta que o

mercado, neste último ano, vem

sofrendo uma transição, provocada

pela regulamentação no setor, e se

somarmos a entrada de companhi-

as estrangeiras, a aquisição de ou-

tras entidades ou carteiras, será

fácil concluir que essas empresas

poderão elevar ainda mais seus

percentuais lucrativos.

Porém, não é só no topo do

faturamento que as operadoras de

saúde conquistam destaque. Par-

ticularmente, no estado de São

Paulo, elas também são rentáveis

no ranking de reclamações do

Procon. Das 50 empresas listadas

com maior número de reclama-

ções, 16 pertencem ao ramo de

assistência médica. O Instituto de

Defesa do Consumidor - Idec, por

sua vez, mantém 17 processos

contra empresas da área, enquan-

to que a ANS – Agência Nacional

de Saúde Suplementar, órgão go-

vernamental que regula o setor, já

aplicou, em pouco mais de um

ano de existência, 88 multas às

operadoras pelo descumprimento

à legislação.

Curioso também é avaliar outro

dado recentemente divulgado

pela ANS: desde setembro de 99,

as empresas de saúde são obriga-

das a reembolsar o SUS pelos gas-

tos de seus associados quando

atendidos em hos-

pitais públicos. Se-

gundo a ANS, já fo-

ram identificados

167 mil atendimen-

tos, resultando num

montante de R$

226,7 milhões que

deveria ser pago pe-

las intermediadoras

da saúde ao gover-

no, mas acabaram

sendo beneficiadas

por recursos, im-

pugnações ou pelo

complexo sistema de cadastro

composto por 32 milhões de usu-

ários, sendo que a própria estima-

tiva da ANS é de que existam 48

milhões de pessoas com assistên-

cia privada no País.

A dança dos números não pára

por aí: é inaceitável o aumento

de 8,71% para reajuste das men-

salidades autorizado pela ANS às

operadoras quando se sabe que

a meta de inflação do governo

para o ano todo é 4%, ou se com-

para a outros índices como o IPC

Fipe Saúde, de 6,58% e o IPCA

Saúde, que registrou 4,58%. Ou

seja, o aumento autorizado é

mais do que o dobro da meta

inflacionária e os reajustes sala-

riais dificilmente acontecerão na

mesma proporção.

Ao longo dos

anos, as empresas

têm justificado es-

ses altos índices de

reajuste descarre-

gando a culpa nos

aumentos dos ho-

norários médicos. A

partir de agora, no

entanto, será preci-

so encontrar outra

desculpa: um estu-

do recente, realiza-

do pelo DIEESE –

Departamento Intersindical de

Estatísticas e Estudos Socioeco-

nômicos, mostra que nos últimos

sete anos - do terceiro trimestre

de 94 até hoje - os seguros e con-

vênios saúde tiveram aumento da

ordem de 330,42% enquanto que

os honorários médicos atingiram

menos que 1/3 desse percentual,

pouco mais de 106%. Como, en-

tão, justificar reajustes não auto-

rizados aos usuários, negativas

de cobertura de assistência e

atendimento médico, imposi-

ções de contrato de exclusivida-

de e de restrição profissional aos

médicos, além dos irrisórios va-

lores, variando entre R$ 10 e R$

27,00, pagos por uma consulta

médica?

CARTAS

Diretrizes

Tenho acompanhado aten-

tamente através de artigos publi-

cados no Jamb sobre “Diretrizes

vão normatizar as condutas me-

dicas”. Quero parabenizar vocês

que coordenam o projeto, bem

como todos os colegas que es-

tão colaborando direta ou indire-

tamente. Recentemente, rece-

bi o Jamb referente a jan/fev

2001,ano 42 nº 1311 com a man-

chete Diretrizes em processo fi-

nal, o que me deixou bastante

feliz. Peçoencarecidamentepara

enviar as normas que foram de-

finidas a partir de discussões en-

tre a diretoria científica da AMB

e especialidades, visando a for-

mulação dos protocolos. Gosta-

ria tambémqueme informassem

se a Sociedade Brasileira de Or-

topedia e Traumatologia contri-

buiu comos temas considerados

demaior importância para a ela-

boração das diretrizes das espe-

cialidades. Conforme o Jamb, a

AMB está bem próxima de con-

cluir os primeiros trabalhos do

projeto. Espero ansioso a sua im-

plantação na certeza de um su-

cesso absoluto. Aqui no meu es-

tado, Paraíba, farei juntamente

com os órgãos de classe um tra-

balho de conscientização para

que todos os profissionais médi-

cos se envolvamno projeto, pois

é a partir desta conscientização

que atingiremos o sucesso total.

Josimar Meirelles da Cunha

Paraíba

Resolução 1.616

Li emocionado a matéria do

JAMB publicando a RESOLUÇÃO

1.616/2001 do CFM. É um fato glo-

rioso e digno de louvores o cuida-

do do CFMe da AMB comos des-

mandos das operadoras de saú-

de. Entretanto, duas séries de

questões se derivam de imedia-

to: 1 - O que significa exatamente

“decisão motivada e justa”? Em

algum lugar da Resolução 1.616

essa definição é explícita? Acaso

a derradeira instância no julga-

mento dessa resposta cabe ao

CFM? Eoque fariaoCFMemcaso

de considerar o fato demitivo

comodecisãonão-motivadae jus-

ta?Os “lobbies”dasoperadorasde

saúde deixariam barato e não in-

sistiriam até as derradeiras e sus-

peitas instâncias? 2 - O que tem

feito a APM, AMB, CFM e demais

entidades correlatas contraaprer-

rogativadas operadoras de saúde

de, a seubel interesse, credenciar

ou não quem bem eles enten-

dem, ou seja, ninguém, nos últi-

mos tempos? E digo mais, o que

farão em benefício de nossos jo-

vens que fazem R-1, R-2, R-3, R-4,

R-n, Estágios e ultra-especializa-

ções no exterior, Pós-Graduação,

Mestrado, Doutorado, obviamen-

te quando a granada família

agüenta, nãopelo amor à ciência,

mas simplesmente porque as

“Operadoras de Saúde” não lhes

validaoDIPLOMADEMÉDICOnos

grandes centros e as velhas e anti-

gas “PANELAS” herméticas, rapo-

sas tomandocontadegalinheiros,

não permitem, e, espontanea-

mente, jamais permitirão a aber-

tura do mercado de trabalho a

quem legalmente se credenciou.

Só lhes tem restado, infelizmen-

te, alguns ambulatórios eplantõe-

zinhos miseráveis em ganhos e

em condições de trabalho, sob

asbotasdeprefeitosnamaior par-

te politiqueiros, incompetentes

e clientelistas, sem carteira assi-

nada, sujeitos a contumazes e re-

petidos calotes municipais, sem

eira e nembeira, onde toda a ex-

periência adquirida nasmelhores

academias do planeta se limitam

à invariável prescrição da

Dipirona, Buscopan composto,

Voltarem, Clorana, Digoxina, e

Capoten, quando tem...

Humberto Migiolaro

Botucatu-SP