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JAMB

JULHO/AGOSTO DE 2001

2

DIRETORIA

P

RESIDENTE

Eleuses Vieira de Paiva

P

RIMEIRO

V

ICE

-P

RESIDENTE

Lincoln Marcelo Silveira Freire

S

EGUNDO

V

ICE

-P

RESIDENTE

Ronaldo da Rocha Loures Bueno

V

ICE

-P

RESIDENTES

Ronaldo da Rocha Loures Bueno,

Remaclo Fischer Junior, Rui Haddad,

Lincoln Marcelo Silveira Freire, Neri

João Bottin, Samir Dahas Bittar,

Jadelson Pinheiro de Andrade, Flavio

Link Pabst, Lineu Ferreira Jucá, José

Luiz Amorim de Carvalho.

S

ECRETÁRIO

-G

ERAL

Aldemir Humberto Soares

1º S

ECRETÁRIO

Amilcar Martins Giron

1º T

ESOUREIRO

Edmund Chada Baracat

2º T

ESOUREIRO

:

José Alexandre de Souza Sittart

D

IRETORES

:

Cultural

- Severino Dantas Filho;

Relações Internacionais

- David Miguel

Cardoso Filho;

Científico

- Fabio Biscegli

Jatene;

Defesa Profissional

- Eduardo

da Silva Vaz;

DAP

- Martinho Alexandre

R.A. da Silva;

Economia Médica

- Lúcio

Antonio Prado Dias;

Marketing

- Paulo

Roberto Davim;

Saúde Pública

- Mauro

Chrysóstomo Ferreira;

Atendimento ao

Associado

- Ricardo de Oliveira Bessa;

Proteção ao Paciente

- Elias F. Miziara;

Acadêmico

- Jurandir M.R. Filho;

Jamb

- Horácio José Ramalho.

D

IRETOR

R

ESPONSÁVEL

Horácio José Ramalho

E

DITOR

E

XECUTIVO

César Teixeira (Mtb 12.315)

C

OLABORAÇÃO

Luciana Leitão

D

IAGRAMAÇÃO

, E

DITORAÇÃO

E

A

RTE

Cristhiani Paderes Gonçalves

P

UBLICIDADE

Américo Moreira Publicações

D

EPARTAMENTO

C

OMERCIAL

Fone (11) 3266-6800

T

IRAGEM

: 60.000 exemplares

P

ERIODICIDADE

: Bimestral

F

OTOLITO

:

B

UREAU

R

ELEVO

A

RAÚJO

I

MPRESSÃO

:

Takano Editora Gráfica

R

EDAÇÃO

E

A

DMINISTRAÇÃO

Rua São Carlos do Pinhal, 324

01333-903 – São Paulo – SP

Fone (11) 3266-6800

Fax (11) 3266-9412

E-Mail:

jamb@amb.org.br

A

SSINATURA

Fone (11) 3266-6800, ramal 137

Anual R$ 36,00; avulso R$ 3,00.

As colaborações assinadas expressam

unicamente a opinião de seus autores,

não coincidindo necessariamente

com as posições da AMB.

E

LEUSES

V

IEIRA

DE

P

AIVA

Presidente da AMB

EDITORIAL

Lição

democrátrica

importância dada pela mídia

nacional à edição da Medida

Provisória 4177-43, impondo

novas regras aos usuários de planos e

seguros-saúde, especialmente as

críticas através de editoriais de res-

peitados jornais brasileiros – O Estado

de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Jornal da

Tarde e Diário Popular, também de São

Paulo – demonstrou com clareza algo

que só o governo não compreendeu, ou

ainda não teve amadurecimento polí-

tico para entender. O país é regido por

um sistema democrático, no qual

subentende-se discussão e participação

da sociedade em tudo o que lhes diz

respeito, não admitindo-se, portanto,

decisões unilaterais, partidárias e,

acima de tudo, despotismo.

Se até a sua edição a legislação em

vigência (9656/98), inchada com 43

medidas provisórias e mais de 140

adendos entre resoluções e portarias, já

não era um exemplo do que se poderia

chamar de respeito à cidadania, a

aprovação da MP em questão seria um

retrocesso e a implantação de uma

verdadeira desordem no sistema

privado de saúde do país, com nefastas

e incontroláveis conseqüências.

Através de uma nota lacônica, a ANS

– Agência Nacional de Saúde Suple-

mentar afirmou que a análise e as críticas

das entidades foram precipitadas, mal

interpretadas e equivocadas. Vale dizer

que não existiu nada de precipitado e

muito menos mal interpretado, pois não

havia na MP uma definição cristalina do

que vinham a ser os planos de acesso.

Só depois, suas implicações se tornaram

conhecidas por meio da regulamentação,

tornando evidente, por exemplo, a

criação do médico triador. Também não

houve equívoco, já que a medida era clara

ao abrir caminho para a subsegmentação,

oferta de planos dife-

renciados com diversos

níveis de abrangência

médica e até geográfica.

A Medida Provi-

sória, em sua infinidade

de artigos, parágrafos e

incisos, também pecava

pela indiferença, cruel-

dade e injustiça com

que tratava o paciente.

Abandonava o associa-

do que não migrasse

para os novos planos à

própria sorte, obrigando-o a uma

negociação individual contra as

poderosíssimas operadoras de planos e

seguros-saúde.

Essa foi a avaliação unânime das

principais entidades representativas da

sociedade, como a Associação Médica

Brasileira, Conselho Federal de Medi-

cina, Fórum Nacional de Acompa-

nhamento da Regulamentação dos

Planos de Saúde, Fórum de Entidades

Nacionais de Defesa dos Portadores de

Patologias e Deficiências, Procon, Idec

Ordem dos Advogados do Brasil e

Ministério Público de São Paulo, que

por considerá-la um afronto à socie-

dade, deram início à campanha contra

a MP, divulgando à população um

comunicado repudiando as novas

CARTAS

implantadas aconteçam. Parabéns

pela vitória representada pela

presença da AMB nesta posição

que hoje ela ocupa. Sei que o

caminho a ser percorrido ainda

será longo. Penso que não se deve

temer a caminhada quando

estamos juntos dos nossos. A

classe médica deve a você um

“Muito Obrigado”.

Sergio Nicoletti

Diretor do Departamento de

Serviços Gerais da Associação

Paulista de Medicina

Roraima

Registro com alegria a

comunicação da reabertura da

Associação Médica de Roraima.

Parabenizo pela iniciativa,

desejando êxito à entidade e

coloco-me à disposição da

diretoria.

Senador Morazildo Cavalcanti

Brasília – DF

Tabela Fenam

Acusamos recebimento de

correspondência acerca de

esclarecimentos em relação a

posição do Conselho Federal de

Medicina e Associação Médica

Brasileira frente à “Tabela de

regras. Por isso, pre-

ferimos entender que a

ANS tenha subesti-

mado a capacidade

interpretativa das enti-

dades ao argumento

que tenha havido um

equívoco de todas elas.

Felizmente, esse mo-

vimento coeso e sensato

das entidades conseguiu

o apoio da Comissão de

Seguridade Social e

Família da Câmara dos

Deputados, e também da Comissão de

Assuntos Sociais do Senado Federal, que

exigiram a revogação da medida. Pres-

sionado, o governo recuou, editou nova MP

sem os pontos polêmicos e prometeu enviar

ao Congresso um projeto de lei, agora com

um amplo e democrático debate, ou seja, o

que se esperava desde o início.

Neste momento, a participação da

sociedade passa a ser fundamental,

evitando, assim, que o projeto de lei

consagre pontos prejudiciais a todos os

segmentos envolvidos. Quanto à Agên-

cia Nacional de Saúde Suplementar,

espera-se que tenha aprendido a lição e,

daqui em diante, tenha maior transpa-

rência em suas ações, a exemplo do que

ocorre, e é imprescindível, em todos os

sistemas democráticos.

MP 2177

Caro Dr. Eleuses,

Em nome da diretoria da

SBAO - Sociedade Brasileira de

Administração em Oftalmologia,

parabenizamos as ações da AMB

relacionadas à Medida Provisória

2177-43. A sua participação

pessoal e de toda a diretoria da

AMB merecem total apoio de

toda a classe médica. Receba

nossas congratulações.

Virgílio Centurion

Presidente da SBAO

Hoje pela manhã (15/8) abri o

Estadão, como sempre, com um

pé atrás porque, ultimamente, ler

o jornal logo cedo estraga o resto

do meu dia. No entanto, ao abrir

a primeira página, tive a grata

surpresa e a enorme satisfação de

ler uma matéria de editorial

ressaltando o que tanto temos

debatido acerca da situação da

Saúde e da prática da medicina no

Brasil. Não me lembro de ter visto

uma matéria com o destaque que

o jornal deu para a AMB e para

as sua idéias. Nunca duvidei que

você sabe o caminho pelo qual

vamos ter que caminhar até que

as mudanças que queremos ver

Honorários” lançada pela Fede-

ração Nacional dos Médicos.

Na oportunidade, mani-

festamos nosso total apoio em

relação às medidas tomadas por

essas referidas entidades no

sentido de resgatar a dignidade

profissional dos médicos, lutando

para a melhoria das condições de

trabalho e remuneração dos

mesmos.

Wilde da Silva Neto

Presidente do CRM-ES

Admiração

Acabei de participar, em

Brasília, do I Fórum Nacional de

Saúde Ocular, uma grande vitória

para o Conselho Brasileiro de

Oftalmologia. Registro aqui

minha admiração pela postura, no

Fórum, do presidente Eleuses.

Um grande orador e um sério

presidente de nossa classe, sofrida

classe. Gostei muito das

colocações do presidente, já que

não o conhecia pessoalmente. A

Associação Médica Brasileira

está em boas mãos. Parabéns,

presidente.

Renzo Sansoni

Uberlândia - MG

CIRCULAÇÃO: SETEMBRO/2001