JAMB
JULHO/AGOSTO DE 2001
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ESPEC I AL I DADES COM ACESSO D I RETO
DURAÇÃO UM ANO OPC I ONAL
4 A NO S 3 A NO S 2 A NO S
plenária da Comissão
Nacional de Residência
Médica aprovou em sua
última reunião, realizada no período
de 20 a 23 de junho, em Brasília, uma
importante resolução com relação ao
prazo de realização de Residência
Médica. Amedida, que tem dois anos
para ser implantada, uniformizou
critérios e busca garantir melhor
qualificação ao médico formado.
A partir da nova resolução, a
Residência Médica deverá ser
realizada num prazo mínimo de dois
anos e no máximo de cinco a seis anos
(quadro abaixo).
“É verdade que o médico vai
demorar mais tempo para entrar no
mercado de trabalho, porémquando isso
ocorrer ele estará muito mais quali-
ficado”, explica Juvêncio Duailibe,
representante daAMBnaComissãoNa-
cional de Residência Médica.
Algumas especialidades, como
Radiologia e Oftalmologia, também
tiveram seus prazos mínimos pror-
rogados para três anos, ao invés dos
dois anteriormente previstos. As
resoluções já foram redigidas e
enviadas para a consultoria jurídica do
Ministério da Educação e Cultura.
Depois de aprovadas, serão publicadas,
obtendo assim seu valor legal.
O presidente da AMB,
Eleuses Paiva, acompanhado de
Edson de Oliveira Andrade,
presidente do Conselho Federal
de Medicina, além do diretor do
Hospital Universitário da
Faculdade de Medicina de
Curitiba, Luiz Carlos Sobânia,
estiveram reunidos no dia 20 de
junho, em Brasília, com o
Secretário de Assistência à
Saúde do Ministério da Saúde,
Renilson Rehem, para debater
a situação dos hospitais
universitários no Brasil.
Durante a reunião, foi discutida
a colaboração entre as diversas
entidades para solucionar os
graves problemas que os
hospitais universitários vêm
enfrentando.
“É preciso criar uma política
de subvenção visando aumentar
Reunião discute situação
dos hospitais universitários
a capacidade dos hospitais
universitários”, explica Edson
Andrade. “Isso, porém, depende da
vontade política do Ministério da
Saúde, liberando mais verbas para
a recolocação de funcionários”,
completa.
Novas normas para
Residência Médica
Após uma para-
lisação nacional
nos dias 3,4 e 5 de
julho (foto), em 11
Estados brasilei-
ros, com a intenção
de lutar pela qua-
lidade da residên-
cia e, consequente-
mente, pela qua-
lidade do atendi-
mento à popula-
ção, já que a maior
parte da mão de obra dos médicos
no Sistema Único de Saúde são
dos estudantes, os médicos
residentes decidiram entrar em
greve. O movimento é parte da
Campanha Nacional de Valori-
zação de Residência Médica, que
teve início em junho do ano
passado.
No Estado de São Paulo, a
paralização, que teve início no dia
14 de agosto, atingiu 50% dos
residentes. Entre as reivindicações
estão reajuste da bolsa, com
aumento de 75%, correspondente
à defasagem acumulada em sete
anos; regulamentação do auxílio-
moradia; capacitação e gratificação
dos preceptores e folga pós-plan-
tão.Além disso, eles lutam também
pelo cumprimento dos direitos já
garantidos em lei como carga
horária máxima de 60 horas
semanais, com no máximo 24
horas de plantão, moradia e
alimentação, um
dia de folga se-
manal, licença
maternidade de 4
meses, supervisão
contínua e carga
horária mínima
de 10% nas ativi-
dades teóricas-
práticas.
“A legislação
vem sendo des-
respeitada com
freqüência. Alguns estudantes
chegam a trabalhar até 100 horas
semanais. Isso é um absurdo”,
desabafa Pedro Sampaio, diretor
da Associação Nacional de Resi-
dentes Médicos. E completa. “O
hospital que fornece residência é
responsável por disponibilizar
moradia, o que dificilmente acon-
tece. Por isso, em muitos Estados,
estamos conquistando este direito
por meio de ações na justiça”.
Apesar de tantos problemas,
Pedro está otimista e acredita que
conseguirá atingir os objetivos da
Campanha. “Devido ao grau de
organização do movimento, tenho
confiança de que tudo será re-
solvido”, comenta. “Estamos
aguardando uma posição do Mi-
nistério da Educação com relação
a regulamentação e fiscalização da
residência médica; e doMinistério
da Saúde, que é responsável pela
formação dos recursos humanos”.
Patologia Clínica (Patologia Clín.e Med. Laboratorial)
X
*
Oftalmologia
X
*
Ortopedia e Traumatologia
X
*
Otorrinolaringologia
X
*
Doenças Infecto Parasitárias (Infectologia)
X
*
Diagnóstico por Imagem (Radiologia)
X
*
Med.Física e Reabilitação
X
*
Psiquiatria
X
X
Anestesiologia
X
X
Anatomia Patológica (Patologia)
X
*
Neurocirurgia
X
X
Med. G. Comunitária( Med. da Família e da Comunidade)
X
X
ESPECIALIDADES COM PRÉ - REQUESITO COM
DOIS ANOS DE CLÍNICA MÉDICA OU PEDIATRIA
Cardiologia
X
X
Dermatologia
X
*
Endocrinologia Metabologia (Endocrinologia)
X
*
Gastroenterologia
X
X
Geriatria
X
*
Pneumologia
X
*
Nefrologia
X
X
Oncologia
X
X
ESPECIALIDADES COM PRÉ – REQUESITO
DE ANOS DE CIRURGIA GERAL
Cirurgia Torácica
X
*
Cirur. Vasc. Periférica (Angiologia e Cirur. Vascular)
X
X
Cirurgia Pediátrica
X
*
Cirurgia Cardiovascular
X
X
Urologia
X
*
Cirurgia Plástica
X
*
Proctologia (Coloproctologia)
X
*
ESPECIALIDADES SEM PRÉ – REQUESITO
(ÁREAS BÁSICAS)
Clínica Médica
X
X
Pediatria
X
X
Obstetrícia e Ginecologia
X
X
Cirurgia Geral (Cirurgia Básica)
X
X
Medicina Preventiva e Social
X
X
ESPECIALIDADES COM PRÉ-REQUESITO
DOIS ANOS NA
DE 2 ANOS EM CLÍNICA MÉDICA E 2 ANOS
ESPECIALIDADE
NA ESPECIALIDADE
Neurologia
X
X
Hemoterapia - Hematologia
X
X
Reumatologia
X
X
ULTRAGEL
(para contato emultra sonografia e Sonar Doppler)
ELETROCARDIOGEL
(para eletrocardiografia e miografias)
FISIOGEL
(para fisioterapia)
OSTEOGEL
(para osteossonometria)
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CRM 46.240
Drª Maria Lúcia Lee
CRM 60.209
Osmar Bustos
Márcio Arruda
Novo protesto de residentes