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A

nais

do

V CONGRESSO SAMMG | 29

de

setembro

– 1

de

outubro

de

2016 | B

elo

H

orizonte

/MG:37-62

prazer, a qual poderá ser transitória ou irá se tornar crônica

caso não sejam assistidas adequadamente. De modo geral,

a DPP está associada a diversos fatores de risco, sendo que

o principal está relacionado com o baixo nível socioeco-

nômico, que traz consigo outros fatores como ser mãe sol-

teira, ser mãe adolescente, passar por conflitos e por falta

de apoio conjugal, familiar e social. Nesse sentido, nota-se

a necessidade de um acompanhamento integral da ges-

tante durante o pré-natal, bem como o acompanhamento

da família, contando com um suporte biopsicossocial, a

fim de evitar um possível quadro de DPP, e de promover

uma elevação da autoestima, suporte social adequado e

preparação física e psicológica para as mudanças advindas

com a maternidade, bem como suscitar uma boa relação

conjugal e suporte emocional da família.

Considerações

finais:

Quando a assistência pré-natal proporciona, além

do controle biológico, base consistente para a mulher e sua

família, ele viabiliza o cuidado obstétrico humanizado e

integral, tornando-se assim, um eficiente fator de redução

da morbimortalidade materna e transformando a realidade

vivenciada pelas mulheres durante o período da gravidez.

Palavras-chave:

pré-natal psicológico, depressão pós-

parto, saúde da gestante.

Traumas faciais em mulheres vítimas de violência

doméstica

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1

Universidade José do Rosário Vellano- UNIFENAS BH;

2

Cirurgião Plástico Presidente da Sociedade Brasileira de

Cirurgia Plástica

Contato:

paolatlima@yahoo.com.br

; (31) 9 9984-7541

Introdução:

Qualquer conduta agressiva, causando dano,

seja ele físico, sexual ou psicológico à mulher é conside-

rada violência doméstica. E o trauma facial aparece como

uma das agressões mais expressivas, devido à possibili-

dade de deformidade, impacto econômico e psicológico.

Ele representa 10% dos atendimentos em emergências,

além de junto com as lesões de cabeça causarem 50% de

todas as mortes traumáticas, o que faz com que 49% das

mulheres vítimas sejam feridas na face pelo agressor. Ela

é uma região com enorme exposição e pouca proteção,

sendo as fraturas de mandíbula e nariz as mais prevalen-

tes, seguidas pela do osso zigomático. Nesse cenário, é

imprescindível o atendimento precoce e eficaz no trauma

de face, afim de oferecer uma melhora na qualidade de vida

do paciente.

Objetivos:

Analisar a prevalência de traumas

faciais em mulheres vítimas de violência doméstica, a

fim de conhecer o perfil das lesões e o contexto social

das mesmas.

Metodologia:

Foi realizada uma revisão a

partir da análise de cinco artigos indexados nas base de

dados Scielo e Pubmed.

Discussão:

O perfil mais comum

da vítima de violência doméstica é a mulher casada na

faixa etária dos 23 aos 36 anos.Observou-se que as agres-

sões acontecem por meio da violência física direta, sendo

a região nasal a mais acometida,seguida pelo zigoma. As

lesões mais comuns são as corto-contusas, e 97,8% delas

acontecem em tecidos moles, 1,4% em tecidos duros e

0,8% em ambos. A prevalência do nariz se dá por ele

ocupar uma posição mais central e ser mais facilmente

fraturado, devido à pequena espessura dos ossos nasais.

O tratamento varia desde curativos e suturas simples a

procedimentos especializados, como reconstrução com

retalho ou enxerto. Tal cenário causa um forte impacto

econômico e social.

Considerações finais:

Devido aos

altos índices de traumatismos faciais, torna-se necessário

compreender os padrões das lesões, para que possa ofere-

cer uma melhor conduta e tratamentos adequados e efeti-

vos na assistência emergencial. Além disso, informações

epidemiológicas a cerca do tema também podem e devem

ser utilizadas para implantação de protocolos voltados à

programas de prevenção.

Palavras-chave:

trauma, face, violência, mulher.