60
A
nais
do
V CONGRESSO SAMMG | 29
de
setembro
– 1
de
outubro
de
2016 | B
elo
H
orizonte
/MG:37-62
da Saúde Escolar produzida é dividida em anamnese e
exame físico. A anamnese conta com identificação com-
pleta da criança, aspectos da vida social, como frequência
de leitura e prática esportiva, levantamento de dados da
saúde geral da criança, como alergias e uso de medica-
mentos. O exame físico possui o intento de ponderar medi-
das antropométricas, curva de IMC e uma avaliação dos
sistemas englobando examinar pele e anexos, acuidade
visual, otoscopia, oroscopia, ausculta pulmonar e cardíaca
e avaliação do sistema locomotor.
Resultados:
Os resul-
tados parciais permitiram identificar uma necessidade de
ampliar a frequência de leitura dos alunos dos anos ini-
ciais. Foi identificado também uma quantidade conside-
rável de crianças com acuidade visual diminuída, mem-
brana timpânica opaca e tonsilas palatinas hipertróficas.
Discussão:
Nosso estudo demonstrou forte reforço posi-
tivo na utilização de uma ficha estruturada para avaliação
da saúde escolar. Previamente demonstrados por outros
trabalhos, e, assemelhando-se em sua metodologia, por se
tratar de uma ficha objetiva e clara
2
.
Conclusão:
A Ficha
de Avaliação da Saúde Escolar produzida pelos acadêmi-
cos abrangeu de maneira integral e dinâmica os aspectos
principais da saúde escolar, idealizando uma análise siste-
mática nos principais focos de queixa principal dos alunos
e possibilitando a Atenção Primária preventiva de atuar na
resolução dos achados clínicos.
Palavras-chave:
Desenvolvimento Infantil. Saúde
Escolar. Exame Físico. Acuidade Visual.
Variações anatômicas do polígono de willis
A
natomical
variations
of
the
circle
of
willis
C
arneiro
AS¹, S
antos
AR¹, O
liveira
JGP¹, H
enriques
JGB
²
1
Centro Universitário de Belo Horizonte;
2
Universidade Federal de
Minas Gerais
Contato:
alessandrasiqueirac@gmail.com; (31) 99274-6224
Introdução:
O encéfalo é vascularizado pelas artérias
carótidas internas e vertebrais que, na base do crânio, ori-
ginam uma rede anastomótica denominada polígono de
Willis ou círculo arterial cerebral. É frequente a presença
de variações anatômicas no polígono de Willis sendo, mui-
tas vezes, relacionadas com o surgimento e a predisposi-
ção a doenças cerebrovasculares.
Objetivos:
O presente
trabalho tem por objetivo expor as variações anatômicas
do polígono de Willis mais comuns na população bra-
sileira e suas correlações clínicas, através da revisão da
literatura existente.
Metodologia de busca:
Realizou-se
pesquisa referente ao assunto nas bases de dados Google
Acadêmico, Scielo, PubMed e LILACS. Os seguintes des-
critores foram utilizados: Variações anatômicas Polígono
Willis; Anatomical Variations Circle Willis; Círculo Arte-
rial Cerebral. Os trabalhos foram escolhidos conforme
adequação ao tema, priorizando estudos realizados na
população brasileira.
Discussão:
A estrutura clássica do
polígono foi encontrada em 34,5% das pessoas,segundo
observação de Thomas Willis no século XVII. Um estudo
nacional apresentou anastomoses de ramos comunicantes
posteriores em 62 dos 87 encéfalos estudados (71,2%)
(LEMOS, 1977), mas não correlacionou o achado a
situações clínicas.Outro estudo brasileirocom 30 hemis-
férios cerebrais constatou que a variação anatômica mais
prevalente na porção posterior do polígono de Willis foi
a hipoplasia da artéria comunicante posterior (55,5%),
seguida da persistência da artéria comunicante posterior
fetal (16,6%) (HOLANDA, 2014). Em outra publicação de
Holanda foram dissecados 32 hemisférios cerebrais para
análise da porção anterior do círculo arterial, no qualo
tipo de variação mais comumente observada foi abifurca-
ção precoce da artéria cerebral média, que correspondeu
a 60% das alterações observadas (HOLANDA, 2014).
Nenhum dos estudos de Holanda estabeleceu correlações
entre os tipos de variações anatômicas e a ocorrência de
doenças cerebrovasculares. Considerações finais:
Esta
revisão demonstra a carência de estudos brasileiros que
relacionem as diferentes variações anatômicas do polí-
gono de Willis comdoenças cerebrovasculares. Percebe-se,
ainda, que o percentual de indivíduos que apresentam a
forma clássica do círculo é significativamente pequeno,
o que ratifica a necessidade de se conhecer as principais
variantes do polígono para o bom entendimento de exames
de imagem e o sucesso em cirurgias neurovasculares.
Palavras-chave:
polígono de willis, variação anatômica,
círculo arterial cerebral.
Indicações de tratamento do hipotireoidismo
subclínico em crianças
I
ndications
O
f
T
reatment
O
f
S
ubclinical
H
ypothyroidism
I
n
C
hildren
C
astro
IR¹, O
liveira
L¹, T
orres
FQ¹
¹ Faculdade de Minas FAMINAS BH
Contato:
isabelarcastro@hotmail.com; (31) 987092216
Introdução:
O hipotireoidismo subclínico (HS) é definido
como elevação sérica do hormônio estimulante da tireoide
(TSH) associado a níveis normais de tiroxina livre (T4L)
1
.
Crianças com HS podem apresentar sinais e sintomas
inespecíficos o que dificulta diferenciá-las de um paciente
eutireoideo
2,3
. Segundo Kanaya
4
, a prevalência do HS em
adultos é de 1 a 10%, sendo que na população pediátrica
a prevalência é menor do que 2%
5
.
Objetivo:
Identificar
as indicações e as repercussões do tratamento do hipoti-
reoidismo subclínico em crianças.
Metodologia de busca:
Este estudo constitui-se de uma revisão sistemática da lite-
ratura em que foram utilizadas as bases de dados online
SciELO, PUBMED, UpToDate e Journal JAMA. Os crité-
rios de inclusão foram os artigos que abordavam o HS em
crianças e suas indicações de tratamento. Foram excluídos
aqueles que relatavam a terapêutica de outras tireoidopa-
tias e de outras faixas etárias, se não a pediátrica. Dessa
forma, foram utilizados oito artigos para o embasamento
teórico desse estudo.
Discussão:
De uma forma geral, o
HS tem apresentado alguns sintomas como o bócio, baixo