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APRESENTAÇÕES ORAIS

A

nais

do

V CONGRESSO SAMMG | 29

de

setembro

– 1

de

outubro

de

2016 | B

elo

H

orizonte

/MG:37-62

57

O DM1 e seu tratamento prejudicam a qualidade de vida

dos pacientes tanto pelas complicações da doença e sin-

tomas de hipo e hiperglicemia, como por mudanças no

estilo de vida necessárias. As novas tecnologias tentam se

aproximar do funcionamento fisiológico do pâncreas sem

diabetes visando melhorar o controle glicêmico e reduzir

suas complicações e sintomas. O SIC libera microdoses

de insulina continuamente, através de um cateter implan-

tado no tecido subcutâneo. Assim, as múltiplas aplicações

de insulina, são substituídas pela troca do cateter a cada

3 dias, além disso, permite uma rotina mais flexível ao

paciente e reduz a variação glicêmica. A MCG possibilita

monitorização glicêmica em tempo real, através de um

sensor de glicose implantado no tecido subcutâneo e, asso-

ciado ao SIC, aproxima-se mais do pâncreas fisiológico do

que o tratamento tradicional.Tal mecanismo, reduz a quan-

tidade de aferições da glicemia capilar por dia e permite

uma visão mais ampla do perfil glicêmico do paciente.

Por fim, os Apps para smartphones fazem cálculos da con-

tagem de carboidratos e da dose de insulina necessária,

registram e armazenam os dados e constroem gráficos e

tabelas para análise do perfil metabólico do paciente. Tudo

isso reduz os erros, otimiza o tempo e facilita o tratamento

da doença. Porém, essas tecnologias não são acessíveis à

todos, pois possuem um alto custo e seu uso requer trei-

namento específico.

Considerações finais:

O tratamento

do DM1 evoluiu nos últimos anos, trazendo benefícios na

qualidade de vida dos pacientes e abrindo caminho para

novas tecnologias que podem nos levar ao pâncreas artifi-

cial, revolucionando o contexto da doença.

Palavras-chave:

diabetes mellitus tipo 1, tecnologia,

qualidade de vida, automonitorização

Mielorradiculopatia esquistossomótica

M

yeloradiculopathy

schistosomotic

A

breu

, CKA¹, S

ilva

MGT¹, N

ascimento

FV¹, A

breu

EA²,

V

alente

LLR¹

¹Centro Universitário de Caratinga, ²Universidade do Sul da Bahia;

Contato:

cherryne@hotmail.com

; (33) 98710-7208

Introdução:

A esquistossomose é uma das doenças para-

sitárias mais prevalentes no mundo¹. Das espécies que

parasitam o homem apenas

S.mansoni

existe nasAméricas

do Sul e Central, sendo Brasil o país de maior área endê-

mica². EmMinas Gerais em 2015 teve o maior número

de casos em área não endêmica do país e o segundo em

2014 em número de óbitos pela parasitose

5

.A mielorra-

diculopatia esquistossomótica (MRE) é uma das formas

ectópica mais grave e frequente entre as mielopatias não

traumáticas

6

.Atualmente há carência de estudos sistemá-

ticos, aumento dos relatos desta neuroparasitose e subno-

tificação do número de casos

6

.

Objetivos:

Fazer revisão

de literatura acerca da Mielorradiculopatia Esquistosso-

mótica.

Metodologia de busca:

Revisão bibliográfica de

artigos, trabalhos de conclusão de curso, teses de mes-

trado e doutorado, nas bases SCIELO, bem como dados

do Ministério da Saúde.

Discussão:

Esquistossomose

mansônica é um grave problema de saúde pública, provo-

cando número expressivo de formas graves e óbitos, prin-

cipalmente em comunidades rurais com expansão para

centros urbanos relacionada com precárias condições de

higiene e recursos sanitários¹ˉ²

-3

. Dentre as mielites não

traumáticas, a incidência decorrentes de esquistossomose

permeia 5 e 6 % dos casos, contudo estudos post mortem

a prevalência 6 vezes maior e tem sido subdiagnosticada

pela sua não inclusão no diagnóstico diferencial ou por

deficiência de recursos técnicos para diagnóstico

4-6-8

.

O diagnóstico provável baseia-se em evidencia clínica de

lesão neurológica, demonstração de exposição à esquis-

tossomose por técnicas microscópicas ou sorológicas e

exclusão de outras causas de mielite. A demonstração de

ovos no tecido nervoso através de biopsia ou necropsia

é a única prova incontestável de acometimento medular

pelo parasita

7

.

Considerações finais:

Interesse contínuo

nas publicações cientifica a respeito MRE bem como um

aumento no número de casos tem sido observado. Apesar

disso, ainda não é possível reunir dados suficientes da

real prevalência da MRE, devido a ocorrências de falhas

na notificaçãofazendo com que a morbidade desta forma

ectópica seja subestimada

6

. O conhecimento da magni-

tude desse agravo torna-se necessária para melhor com-

preensão da doença do ponto de vista clínico e epidemio-

lógico, elaboração de medidas mais efetivas de controle

e prevenção da endemia, favorecendo o prognóstico e

evitando a subnotificação.

Palavras-chaves:

mielorradiculopatia esquistossomótica,

epidemiologia, subnotificação.

Narcolepsia:

revisão de literatura

N

arcolepsy

:

literature

review

S

ouza

, RN¹, C

arvalho

PBP², G

uimarães

SBB², S

ieiro

, RO³

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais¹

Contato:

rayane1203@hotmail.com;

(31)9477-5214

Introdução:

A narcolepsia é uma doença crônica, cujos

principais sintomas são sonolência diurna excessiva, cata-

plexia, sono noturno fragmentado, além de alucinações

hipnagógicas e paralisia do sono. A doençapode gerar

graves impactos coletivos e individuais como, acidentes

de trânsito e limitação do desenvolvimento profissional

do portador. A Narcolepsia ainda é subdiagnosticada na

maioria dos casos, pois os sintomas clínicos, muitas vezes

podem ser mascarados por medicações ou interpretados

erroneamente como uma simples sonolência.

Objetivos:

O objetivo do presente estudo é ampliar a bibliografia rela-

tiva à Narcolepsia por meio de uma revisão de literatura,

abordando a fisiologia do sono, fatores genéticos e neu-

rológicos associados, assim como a propedêutica usual.

Metodologia:

A revisão bibliográfica será embasada em

artigos publicados a partir de 2005, nas bibliotecas virtuais

Bireme, PubMed, Science Direct e Web of Science, com