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58

A

nais

do

V CONGRESSO SAMMG | 29

de

setembro

– 1

de

outubro

de

2016 | B

elo

H

orizonte

/MG:37-62

utilização das bases de dados Lilacs, Medline e SciELO.

Discussão:

O sono é caracterizado e subdividido em dois

padrões: sono REM (com movimentos oculares rápidos) e

sono NREM (sem movimentos oculares rápidos). O indi-

víduo com narcolepsia apresenta episódios de entrada

súbita em sono REM. Há uma alteração no mecanismo

geral do sono, comprometendo quantitativa e qualitativa-

mente o sono, sendo este pouco reparador. O mecanismo

exato do desenvolvimento da narcolepsia não está comple-

tamente elucidado, mas acredita-se que sua fisiopatologia

esteja relacionada à diminuição do neurotransmissorhipo-

cretina e à presença do alelo HLA DQB1*0602, respon-

sável por respostas imunológicas do tipo autoagressão.

O diagnóstico da narcolepsia baseia-se nas manifestações

clínicas, observando a presença de sintomas essenciais da

doença, como a sonolência excessiva e a cataplexia. Além

disso, recomenda-se utilizar exames laboratoriais para

a confirmação, como a polissonografia noturna e o teste

de latência múltipla de sono. O tratamento visa o controle

dos sintomas que limitam a rotina do doente e deve ser

realizado através de fármacos específicos, medidas com-

portamentais e suporte psicológico.

Considerações finais:

Foi observada a importância da manutenção do sono e do

seu ciclo fisiológico para a saúde do ser humano, a fim

de manter uma boa qualidade de vida e desempenho das

atividades diárias de forma adequada. Além disso, deve-se

ressaltar a importância de conhecer mais sobre a doença,

que ainda é subdiagnosticada.

Palavras-chave:

Narcolepsia; Cataplexia; Sonolência

excessiva; Hipocretina; Sono REM.

Desafios ao diagnóstico precoce do câncer na

criança e no adolescente

C

hallenges

to

early

cancer

diagnosis

in

children

and

adolescent

T

eixeira

TG

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, X

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LEF

1

, R

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1

, F

onseca

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2

, S

ilva

CM

1

1

Universidade Federal de Ouro Preto;

2

Universidade Federal

de Minas Gerais

Contato:

thiagoguim@gmail.com;

(31) 99672-1220

Introdução:

O câncer compreende de 1 a 3% de todas as

neoplasias malignas na faixa-etária infanto-juvenil

1

. Esses

canceres têm, em sua maioria, curtos períodos de latência,

são mais agressivos, crescem rapidamente, porém respon-

dem melhor ao tratamento. Segundo estimativas do Insti-

tuto Nacional do Câncer (INCA), entre 2016 e 2017, serão

registrados cerca de 12,6 mil novos casos da doença em

crianças e adolescentes

2

.

Objetivos:

Discutir a importância

e os desafios do diagnóstico precoce do câncer infanto-

-juvenil, considerando as características demográficas e

epidemiológicas do país.

Metodologia:

Estudo explora-

tório documental, cujos dados secundários referentes aos

óbitos por câncer em crianças e adolescentes, entre 1979

e 2014, foram obtidos dos bancos de dados oficiais do

DATASUS e do INCA. Os desafios do diagnóstico precoce

do câncer infanto-juvenil foram determinados por pesquisa

bibliográfica nas bases PubMed, LILACS e Scielo, uti-

lizando os descritores: “Childhood Cancer”, “Pediatric

Oncology” e “Diagnosis”.

Resultados:

Entre os anos de

1979 e 2014 houve mais de 105.190 óbitos por neoplasias

maligna na faixa-etária de 1 a 19 anos. Nos últimos 3 anos,

somente com internações hospitalares para tratamento das

neoplasias malignas na referida população, foram gastos

mais de R$ 384 milhões de reais. Dentre os desafios ao

diagnóstico precoce do câncer em crianças e adolescentes

pode-se citar a apresentação clínica de forma abrupta em

muitos casos, a dificuldade de acesso à assistência básica

de saúde e aos métodos propedêuticos de diagnóstico e, de

forma geral, a inexistência de medidas efetivas de preven-

ção primária

3

.

Discussão:

As estatísticas do câncer infanto-

-juvenil demonstram a importância de ações capazes de

prevenir, diagnosticar e tratar efetivamente a doença.O

diagnóstico precoce inclui medidas para a detecção da

doença em fases iniciais, a partir de sinais e sintomas clí-

nicos. Seguido por um tratamento efetivo, é considerado

uma das principais formas de intervenção que pode influen-

ciar positivamente o prognóstico do câncer na criança e no

adolescente, reduzindo a morbidade e a mortalidade pela

doença.

Conclusão:

A sobrevida no câncer pediátrico está

relacionada a diversos fatores, entre eles os relacionados

ao paciente, como sexo, idade, assim como a localização,

extensão e tipo de tumor.Porém, as questões inerentes à

organização do sistema de saúde também contribuem para

determinar chances diferenciadas de sobrevida.

Palavras-chave:

Childhood Cancer, Pediatric

Oncology, Diagnosis.

Manejo da terapia de

reposição hormonal na menopausa

M

anagement

of

hornomone

replacement

therapy

in

menopause

B

randão

LV

1

, W

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1

, V

ilaça

NC

1

, S

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1

, F

ernandes

AO

2

1

Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), Belo Horizonte,

Minas Gerais, Brasil;

2

Ginecologista Obstetra e professora adjunta de Ginecologia e

Obstetrícia do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH)

Contato:

lorenaventurabrandao@gmail.com

– (31) 98417-3076

Introdução:

em 1960 utilizou-se a estrogenioterapia iso-

lada indiscriminadamente em mulheres menopausadas.

Visava-se o tratamento mais efetivo dos sintomas vasomoto-

res e outros sintomas climatéricos. Em 1980 comprovou-se

que a associação estrogênio e progesterona diminuía o risco

de hiperplasia/câncer endometrial. Entretanto, a publicação

do estudo Heart and Estrogen/progestin Replacement Study

(HERS) em 1998 e dos resultados do Women’s Health Ini-

tiative (WHI) em 2002/2004 marcou nova fase da terapia

de reposição hormonal (TRH), pois apontaram aumento do

risco de doença cardíaca coronariana no uso de estrogênio

associado à progesterona. Desde então há controvérsias

sobre a relação risco/benefício da TRH.

Objetivos:

apre-

sentar os aspectos atuais do uso da TRH na menopausa.