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A
nais
do
V CONGRESSO SAMMG | 29
de
setembro
– 1
de
outubro
de
2016 | B
elo
H
orizonte
/MG:37-62
necessária, principalmente na pediatria, por impactar de
maneira significativa no desenvolvimento da criança sem
o diagnóstico e tratamento adequado. Ela representa uma
doença esofágica imunologicamente mediada, de evolução
crônica, cujas manifestações clínicas estão relacionadas à
disfunção esofagiana e, histopatologicamente, à presença
de acúmulos de eosinófilos na mucosa esofágica.
Obje-
tivo:
Destacar a importância da EoE devido ao seu grande
impacto na qualidade de vida das crianças, sendo ela
muitas vezes sub-diagnosticada.
Metodologia de busca:
Revisão bibliográfica, não sistemática, das publicações
de 2007-2016, nas fontes SCIELO, PUBMED e LILACS.
Discussão:
A prevalência da EoE em crianças, em 2013,
era de 43/100.000 nos Estados Unidos da América. Esse
número varia de acordo com a região geográfica, o acesso
ou não à endoscopia digestiva alta, com biópsia, além do
conhecimento dos médicos sobre a doença para diagnós-
tico. As manifestações clínicas nas crianças são, principal-
mente, vômitos, dor abdominal, recusa alimentar, perda
ponderal e alteração na curva de crescimento, mimetizando
a doença do refluxo gastro-esofágico. A biópsia da mucosa
esofagiana, por sua vez, precisa demonstrar pelo menos 15
eosinófilos por campo, como indicativo da EoE. É impor-
tante salientar que os pacientes com a patologia são pro-
pensos a terem outras doenças atópicas, como rinite alér-
gica, asma, dermatite e alergias alimentares. O tratamento
da EoE é baseado nos três D’s: drogas, dieta hipoalergênica
e dilatação esofágica. Dentre as medicações utilizadas, os
corticosteroides tópicos apresentam maior eficácia, mas
ainda podem ser usados corticosteroides sistêmicos, nos
casos graves e de emergências, e agentes imunossupresso-
res, como anti-IL5.
Considerações finais:
Considerando a
evolução rápida e crescente dessa patologia na faixa pediá-
trica, o médico deve ficar atento aos sintomas como vômi-
tos, inapetência e perda de peso, que já podem ser indícios
da EoE. O diagnóstico de crianças pode demorar um longo
período, o que faz progredir e piorar sua qualidade de vida.
Os sintomas e os achados patológicos melhoram com o
tratamento clínico, que envolvem a exclusão de alérgenos
alimentares, uso de corticoides tópico ou ambos.
Palavras-chave:
Esofagite Eosinofílica; Prevalência;
Pediatria.
Epilepsia infantil – diagnóstico e tratamento clínico
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epilepsy
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diagnosis
and
clinical
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LF
4
1
Acadêmicos da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS-
BH);
2
Especialista em Clínica Médica pelo Hospital da Baleia e
em Cardiologia pelo Hospital Felício Rocho
Contato:
thaynarabc.lopes@hotmail.com;(31) 992492749
Introdução:
A epilepsia é um distúrbio neurológico, de
etiologia multifatorial, caracterizado por repetidas crises
convulsivas, decorrentes de carga excessiva dos neurônios
cerebrais. Calcula-se que sua incidência na população
pediátrica seja de 5 casos/1000 crianças. O diagnóstico e
tratamento precoces da epilepsia infantil são importantes,
visto que a mesma se arrasta por longo período, afetando
o desenvolvimento neuropsicomotor.
Objetivos:
Identi-
ficar os principais exames diagnósticos e medicamentos
disponíveis para o tratamento da doença entre crianças.
Metodologia de busca:
Estudo de revisão bibliográfica,
que utilizou artigos de períodos nacionais e internacionais,
indexados no Medline/Pubmed, Scielo e Lilacs, publica-
dos a partir de 1990. As palavras-chave empregadas na
busca foram: epilepsia, convulsões, crianças, diagnóstico,
tratamento e seus correspondentes em inglês.
Discussão:
Para o diagnóstico da epilepsia infantil é necessário rea-
lização de anamnese e exame físico detalhados, além do
eletroencefalograma, método que permite registrar a ati-
vidade elétrica do cérebro, fornece dados de comprovação
das crises e direciona o tipo de convulsões apresentadas.
Seu tratamento se baseia na utilização de drogas antiepi-
lépticas tradicionais, como o fenobarbital, carbamazepina,
fenitoína e valproato de sódio. A ressonância magnética, o
PET e o SPECT cerebral são outros exames de neuroima-
gem úteis no diagnóstico da epilepsia infantil, a qual pode
ser controlada também através de novos fármacos como
lamotrigina, vigabatrina, gabapentina e topiramato.
Con-
siderações finais:
O diagnóstico precoce e a identificação
do tipo de epilepsia estão associados a maior eficácia no
tratamento. Meta-análises demonstraram recorrência do
quadro em apenas 30% das crianças cujas crises estavam
controladas há dois anos ou mais.
Palavras-chave:
epilepsia infantil, diagnóstico, tratamento
O impacto da tecnologia na qualidade de vida dos
pacientes portadores de diabetes mellitus tipo I
T
he
impact
of
technology
on
the
wellness
of
patients
with
diabetes
mellitus
type
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G¹, A
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S¹,
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I¹, A
ndrade
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1
Acadêmicos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais,
2
Médica Endocrinologista
Contato:
gabriela.nacif@sga.pucminas.br; (31)9.9777-2881
Introdução:
O Diabetes Melittus tipo 1 (DM1) é uma
doença auto-imune onde há destruição das células beta
pancreáticas, levando à deficiência de insulina. O trata-
mento atual consiste na aplicação de múltiplas doses de
insulina e monitorização glicêmica eficaz, o que pode gerar
dor, ansiedade e perda da qualidade de vida dos diabéti-
cos. Novas tecnologias, como a monitorização contínua de
glicose (MCG), o sistema de infusão contínua (SIC) e os
aplicativos (App) para smartphones surgiram para facili-
tar o manejo dos pacientes e conhecer melhor as variações
glicêmicas.
Objetivos:
Discutir a influência da tecnolo-
gia no manejo e na qualidade de vida dos pacientes com
DM1.
Metodologia de busca:
Realizou-se uma busca na
literatura de artigos publicados a partir de 2012, nas bases
de dados Medline, PubMed, Scielo e Lilacs.
Discussão: