APRESENTAÇÕES ORAIS
A
nais
do
V CONGRESSO SAMMG | 29
de
setembro
– 1
de
outubro
de
2016 | B
elo
H
orizonte
/MG:37-62
61
desempenho escolar, ganho de peso, aumento dos níveis
de colesterol, diminuição da velocidade de crescimento,
anemia, sonolência e fraqueza
6,7
.
O HS em crianças e ado-
lescentes é muitas vezes um processo autolimitado, mas
seu tratamento deve ser considerado quando os valores de
TSH sejam superiores a 10 mIU/L, quando há sinais ou
sintomas clínicos de disfunção da tireoide, na detecção de
bócio, ou quando o HS está associado a outras doenças
crônicas. Já crianças com HS sem bócio, anticorpos anti-
-tireoide negativos e um nível de TSH de 5-10 mIU/L, o
tratamento não se justifica, visto que essas possuem um
baixo risco de desenvolver hipotireoidismo
8
.
A decisão de
tratar o HS deve levar em conta tanto o risco de evolução
para o hipotireoidismo quanto as consequências do trata-
mento, tais como a redução da massa óssea e alterações
do ritmo cardíaco
8
.
Por ser uma condição benigna, o HS
na criança requer acompanhamento e monitorização dos
testes de função tireoidiana
6
.
Considerações finais:
O tra-
tamento do HS ainda é uma questão de debate. A decisão
de tratar o HS deve avaliar o risco de evolução para hipoti-
reoidismo associado as suas possíveis consequências e os
efeitos da administração desnecessária da droga antitireoi-
diana. Portanto, é necessário individualizar e acompanhar
cada caso para obtenção de um desfecho satisfatório.
Palavras-chave:
hypothyroidism, thyroid disease, thyroid
hormones.
Acurácia do mapa-t1 na miocardite aguda
comparativamente à outras técnicas
Map-t1
accuracy
in
acute
myocarditis
compared
to
other
techniques
C
aldeira
TG
1
, A
lvares
JFW
1
, A
ndrade
GL
1
, S
antiago
MLR
1
,
B
arros
MVL
1
1
Faculdade da Saúde e Ecologia Humana
Contato:
thaisgcal@hotmail.com;(31) 99942-1019
Introdução:
O diagnóstico de doenças cardíacas,
incluindo a miocardite, representa um desafio na cardio-
logia
1
e a ressonância magnética cardíaca (RMC) apre-
senta papel fundamental no diagnóstico desta condição
utilizando a técnica de realce tardio, com o uso do gado-
línio. Recentemente introduziu-se a técnica do mapa-T1,
que não utiliza contraste e que apresenta resultados pro-
missores no diagnóstico de diversas condições patológi-
cas como cardiomiopatias restritivas, hipertrófica e dila-
tada².
Objetivo:
Descrever a técnica Mapa T1 pela RMC,
comparando-a aos métodos convencionais de diagnóstico
de miocardite aguda.
Metodologia:
Pesquisa na base de
dados da BVS, de artigos dos últimos 8 anos. Descritores:
Mapa-T1, miocardite aguda, diagnóstico de miocardite
e gadolínio. Obtidos 2682 artigos com texto completo
disponível, sendo selecionados 35 artigos para revisão
e, dada à heterogeneidade de metodologias e de resulta-
dos, optou-se por uma análise exploratória/descritiva dos
dados obtidos.
Discussão:
O mapa-T1 identifica áreas de
edema, inflamação, cicatrizes e alterações miocárdicas
sistêmicas no espaço extracelular. A primeira sequência
criada foi a MOLLI. A técnica utiliza batimentos cardía-
cos numa sequência 3(3)3(3)5, (3 imagens, 3 batimentos
de pausas sem imagens, 3 imagens, 3 batimentos de pausa
e 5 imagens). O que permite gerar, com 17 batimentos,
imagens na mesma fase do ciclo cardíaco. Algumas limi-
tações da técnica são: dependia muito da frequência car-
díaca, resolução espacial ainda aquém da ideal e eram
feitas em múltiplas pausas. Dessa forma, chegou-se a
métodos híbridos de pulso de inversão com recuperação
de saturação (SAPPHIRE e ANGIE) que permitem aqui-
sição de um mesmo espaço em menor tempo permitindo
resoluções espaciais superiores. Tornou-se, então, possí-
vel avaliar estruturas finas (ventrículo direito e paredes
atriais) e adquirir imagens em respiração livre. Diferente-
mente dos outros métodos, o mapa-T1 permite uma ava-
liação quantitativa dos segmentos do miocárdio acometi-
dos
2
. Em comparação às técnicas de T2 e realce tardio, o
mapa-T1 reduz tempo de apneia
3
e não utiliza gadolínio
que, apesar de não causar efeitos tóxicos em pacientes
hígidos, pode levar a Fibrose Sistêmica Nefrogênica em
pacientes com insuficiência renal
4
.
Conclusão:
O mapa-
-T1 parece ser uma técnica mais sensível na avaliação da
miocardite, no entanto, estudos devem ser feitos para ava-
liar a possibilidade da substituição prática destes.
Palavras-chave:
mapa-T1, diagnóstico, miocardite aguda.
O pré-natal na redução da depressão pós-parto em
mulheres de baixa renda
T
he
prenatal
in
reducing
postpartum
depression
in
low
income
women
P
iedade
LJ
1
, L
ima
PTFM
1
, L
opes
TBC
1
, F
ilho
LOC
1
, C
haves
LO
2
1
Universidade José do Rosário Vellano-Unifenas BH;
2
Cirurgião Plástico Presidente da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica.
Contato:
luiza-piedade@hotmail.com;(31) 994618583
Introdução:
Apesar de a depressão acometer ambos os
sexos, há um predomínio no sexo feminino, sendo mui-
tas vezes precedida por eventos vitais marcantes, como a
gestação, o parto e o período pós-parto. A depressão que
ocorre no período pós-parto é denominada depressão puer-
peral ou depressão pós-parto (DPP) e possui uma elevada
prevalência. Estima-se que a DPP ocorra em cerca de 15%
das mulheres, principalmente em gestantes e puérperas de
baixa renda, que mostram algum nível de sofrimento psí-
quico, físico e social no período pré e pós-parto. Objetivos:
Analisar a importância do pré-natal integral em gestantes
de baixa renda para evitar e/ou amenizar a depressão pós
-parto.
Metodologia de busca:
Consiste em uma revisão
da literatura de 5 artigos, indexada à base de dados do
Scielo e PubMed.
Discussão:
A gravidez pode ser sobre-
carregada por muitos transtornos do humor, em particular
pela depressão. Normalmente, em gestantes e puérperas
com DPP, observa-se uma vivência relativamente contí-
nua de tristeza ou de diminuição da capacidade de sentir