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JAMB

SETEMBRO/OUTUBRO DE 2001

5

INFORMAÇÕES E PROGRAMA DETALHADO:

AL. Cel. Joaquim Bastos nº 243 - Setor Marista

CEP 74.175.150 - Goiânia - GO - Fone/Fax: (062) 242-1931

UNIMED

DIA DO MEDICO

om o objetivo de compa-

tibilizar procedimentos de

internação com diagnós-

ticos na CID-10, viabilizando

estudos epidemiológicos precisos,

Valdir Mesquita e Luiz Antônio

Coelho Silva, do Ministério da

Saúde, reuniram-se com represen-

tantes de Sociedades de Especia-

lidade, dias 13 e 14 de setembro,

na sede da AMB. Alergia e Imuno-

patologia, Cardiologia, Cirurgia

Cardiovascular, Cirurgia Torácica e

Gastroenterologia, Ginecologia e

Obstetrícia, Otorrinolaringologia,

Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria,

Radiologia e Reumatologia foram

as especialidades que participaram

do trabalho.

A CID-10 (Classificação Esta-

tística Internacional de Doenças

e Problemas Relacionados à

Saúde) encontra-se em sua 10º

edição. Foi elaborada pela Orga-

nização Mundial de Saúde a fim

de obter uma noção da freqüência

das principais doenças que

ocorrem no mundo, sendo que

cada patologia possui um código

para que seja possível identificá-

la mundialmente.

Para Luiz Coelho, há uma

grande dificuldade em realizar

um estudo epidemiológico que dê

embasamento para qualquer pla-

nejamento na área de saúde.

“Caso haja a necessidade de se

realizar um programa de tra-

tamento de cada doença, por

exemplo, é preciso saber com

certeza quantos pacientes se

internam com determinada pato-

logia. Hoje, infelizmente, não

temos subsídios para isso”, res-

saltou Coelho. “Muitas vezes o

procedimento que determina a

internação não é compatível com

o diagnóstico. O paciente é inter-

nado com procedimento ‘parto’ e

tem diagnóstico ‘enfarto’. É

comum ocorrer mudanças, mas

não há a preocupação em alterá-

las. Isso não pode mais acon-

tecer”, disse Mesquita.

A atual versão da CID-10 foi

elaborada em 1993, e a OMS não

possui um prazo específico de

revisão, sendo realizada somente

quando realmente há necessidade.

Geralmente ocorre de 10 em 10

anos. Este aperfeiçoamento vem

sendo realizado pelo Ministério há

um ano. Primeiramente foram

eliminados todos os ‘absurdos’

CID-10: reavaliação

detalhada dos códigos

Especialidades e Ministério da Saúde reunidos da sede da AMB: meta é a viabilização de estudos epidemiológicos precisos

O secretário-geral, Aldemir H.

Soares e o vice-presidente da Região

Sul, Remaclo Fischer Jr, representaram

a AMB na reunião da Comissão de

Integração do Mercosul - CIMS,

realizada no final do mês de setembro,

em Montevidéo, no Uruguai.

“Foi uma reunião muito positiva,

pois discutimos e encaminhamos

assuntos extremamente importantes

para a regulamentação do trabalho

médico no Mercosul”, avaliou

Remaclo Fisher.

O credenciamento de universi-

dades na área da saúde foi uma

proposta encaminhada pela delegação

brasileira, que além da AMB e CFM,

contou também com representantes

da Federação Nacional dos Médicos.

Para o credenciamento serão apre-

sentados aos respectivos ministérios

critérios mínimos exigidos. Entre

eles, encontra-se a proposta já

Mercosul: decisões importantes

existentes e acrescidos os con-

siderados convenientes. A inten-

ção é de que este projeto esteja em

vigor até o final do ano. “O su-

porte das especialidades é fun-

damental, pois torna possível a

eliminação dos procedimentos

que estejam em desuso e, ainda, o

acréscimo dos mais recentes. Com

a evolução da medicina, a atua-

lização tornou-se imprescin-

dível”, lembrou Coelho.

aprovada pela CIMS da obrigato-

riedade de proeficiência da língua

local onde o profissional irá trabalhar.

Outra decisão tomada foi em

relação aos critérios para unifor-

mização das especialidades. Por

contemplar o maior número de

profissionais nos quatro países

envolvidos, a uniformização terá

início pelas seguintes especia-

lidades: medicina interna, pediatria,

ginecologia e cirurgia geral. Oito

critérios foram definidos como

básicos: modalidades de formação

(residência, pós-graduação,etc),

tempo mínimo de formação, curri-

culum mínimo, formas de avaliação,

pré-requisitos para obtenção do

título de especialista, aptidão para

entrega do título, mecanismos de

acreditação das instituições for-

madoras dos especialistas, com-

petência dos profissionais.

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