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JAMB

ABRIL/MAIO DE 2002

9

Comissão Técnica res-

ponsável pela organi-

zação das Diretrizes de

Condutas Médicas esteve reunida

em meados de abril, na sede da

Associação Médica Brasileira, com

representantes das Sociedades de

Especialidade. O objetivo é dar

andamento à segunda fase do

projeto, lançado oficialmente em

outubro do ano passado e que já

conta com 40 diretrizes prontas.

Nesta nova etapa, visando

cumprir um acordo assinado com o

Ministério da Saúde, a AMB deve

preparar 60 novas diretrizes, que so-

madas as 40 já finalizadas,

completarão o número de 100,

contemplando a quantidade

acordada no convênio com MS. A

Comissão espera finalizar essa

segunda fase até o final do mês de

agosto.

“De certa forma, podemos

afirmar que estamos adiantados,

pois das 60 diretrizes que temos de

concluir, 15 já estão em anda-

Comissão Técnica trabalha na elaboração de 60 novas

diretrizes para cumprir acordo com Ministério da Saúde

OSTEOPOROSE

Reunião da Comissão Técnica com as Especialidades: trabalho contemporizará 60 novas diretrizes

Diretrizes em

nova etapa

PROGRAMAALIVIADOR

– Foi realizada na sede da AMB,

dia 10 de abril, palestra do Programa Nacional de Educação

Continuada em Dor e Cuidados Paliativos - oAliviador. Entre os

participantes estavam Marilda Duarte, presidente da ONG

Aliviador; Cibele de Matos Pimenta, coordenadora executiva do

Programa; João Figueiró, representante da AMB no projeto e

RosângelaBorges ReinaAndré, conselheira doConselhoRegional

de Farmácia de São Paulo. O encontro faz parte da Caravana do

Aliviador, que percorrerá 50 grandes cidades e capitais brasileiras

até setembro para oferecer gratuitamente esclarecimentos sobre a

dor. O objetivo é alterar a abordagem de como a dor é tratada

pelos profissionais da saúde no País e melhorar o atendimento da

população que, por sua vez, não tem conhecimento de que pode e

deve buscar tratamento adequado.

REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL

– Reunido no dia 19

de abril, o Conselho Fiscal apreciou e aprovou por unanimidade

a prestação de contas relativa ao período de 1/10/2001 a 31/

03/2002 da entidade, além do relatório das atividades da

Diretoria Executiva, o balanço patrimonial e o relatório da

auditoria da Boucinhas & Campos Auditores Independentes.

Na oportunidade, o Conselho Fiscal sugeriu também que o

relatório das atividades da diretoria seja publicado de forma

resumida no Jornal da AMB (Jamb) e no Jornal do CFM

(Medicina).

mento”, conta Wanderley Marques

Bernardo, um dos responsáveis pela

Comissão Técnica.

Na reunião com as Espe-

cialidades, a Comissão apresentou

um histórico do trabalho já

realizado e do que se pretende para

cumprir o acordo com o MS. Foram

oferecidos em detalhes subsídios às

Sociedades sobre a melhor meto-

dologia para a elaboração de uma

diretriz, abrangendo desde a esco-

lha dos seus autores até fontes de

pesquisa. Uma novidade nesta

etapa é que a diretriz poderá abordar

a relação custo/efetividade. “A

Sociedade de Especialidade terá

liberdade para, caso ache conve-

niente, abordar essa questão”,

salienta Wanderley Bernardo.

“A Associação Médica Brasi-

leira está apostando muito neste

projeto, pois entende que é um

trabalho de grande relevância social

e que seguramente refletirá na

qualidade de vida da população. Por

outro lado, esperamos criar uma

nova relação entre médicos, fontes

pagadoras, instituições e pa-

cientes”, comentou Raul Cutait,

coordenador do projeto. “Outro

fator muito importante é que essas

diretrizes serão normativas para o

Sistema Único de Saúde”,

acrescentou.

Em relação as 40 diretrizes

inicialmente finalizadas, o trabalho

terá um número limitado na versão

impressa. De acordo com Moacyr

Cuce Nobre, também integrante da

Comissão Técnica, o volume maior

será distribuído de maneira

informatizada. “Preferimos dispo-

nibilizá-los no formato eletrônico,

na forma de CD-ROM e via

internet, em virtude do custo e

também pela facilidade e agilidade

de atualização”, afirmou. “Nosso

objetivo principal com esse trabalho

é auxiliar o médico no momento de

tomar uma decisão clínica. Nada

substitui, no entanto, sua autonomia

profissional frente ao paciente”,

finaliza Moacir Nobre.

Fotos: AMB

AAssociação Médica Brasileira esclarece a classe médica que o

Consenso Brasileiro de Osteoporose 2002, distribuído em consultórios médicos

por representantes de laboratório farmacêutico, não faz parte do projeto

Diretrizes-AMB/CFM. A diretriz sobre osteoporose será elaborada e

divulgada em datsa oportuna.