Gastronomia
H
á algum tempo
somme-
liers
, enólogos e enófilos
vêm desconstruindo o
mito de que vinho seja uma bebi-
da típica de inverno, que combina
só com frio, serra, lareira e
fondue
.
Os especialistas no tema garan-
tem que vinho é como roupa, existe
um adequado para cada momento.
No verão ou no inverno, o impor-
tante é escolher o mais apropriado
às características de cada estação.
“Temos vinhos para todas as oca-
siões. Brancos,
rosés
e espumantes,
que são consumidos refrescados ou
mesmo gelados, entre 7 e 10 graus.
São ideais para o verão”, atesta o jor-
nalista e
sommelier
Irineu Guarnier
Filho, autor do
blog
Cave Guarnier.
“Com o clima quente, evidente-
mente você vai buscar vinhos que
tenham frescor. O primeiro que vem
à cabeça é o espumante, especial-
mente os de aromas florais e palada-
res frutados. De modo geral, eles são
muito indicados para o clima quen-
te, principalmente os mais frescos,
como os
proseccos
, espumantes não
tão sérios como Champagne”, refor-
ça o
sommelier
e médico pediatra Ar-
thur Azevedo, presidente da Associa-
ção Brasileira de Sommeliers (ABS)
– SP, diretor-executivo da ABS – Brasil,
e editor, entre outras publicações, do
portal
artwine.com.br.
Para o verão, ambos ressaltam
que o interessante é procurar vinhos
mais jovens, de safras mais recentes.
“Isso vale principalmente para os
rosés
,
vinhos mais delicados, que ‘morrem’
rápido. Para os
rosés
europeus,osmais
Verão regido por Baco
“Sol, calor, praia, verão e vinho.” Acha que algo não combina nesta frase?
Substituiria, por exemplo, vinho por cerveja?
Helvânia Ferreira
“
Nos últimos 15 anos, tem havido
um crescimento constante do
consumo de espumantes entre
os brasileiros
Christian Bernardi, diretor da Associação Brasileira de Enologia
Pixabay
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JAMB
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JANEIRO/FEVEREIRO
2017