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200
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B
ras
2015; 61(3):196-202
4. Flamm BL, et al. (
B
)
9
•
•
Desenho:
estudo longitudinal observacional pros-
pectivo.
•
•
População:
das 7.229 mulheres com um parto ce-
sariano anterior, 5.022 foram submetidas à PTP, e
2.207, ao parto cesariano eletivo.
•
•
Desfecho:
morbimortalidade materna.
•
•
Resultado:
necessidade de transfusão sanguínea
e incidência de intercorrência febril no pós-parto
foram significativamente maiores entre mulheres
submetidas ao parto cesariano eletivo.
5. Loebel G, et al. (
B
)
10
•
•
Desenho:
estudo longitudinal observacional não
concorrente.
•
•
População:
prontuários de 1.408 gestantes (par-
turientes com gestação única a termo com uma
cesariana anterior) foram revistos.
•
•
Desfecho:
morbimortalidade materna, perinatal
e neonatal.
•
•
Resultado:
em relação à morbimortalidade ma-
terna, não se identificou diferença significante no
que diz respeito à necessidade de transfusão san-
guínea, infecção, rotura uterina e lesão cirúrgica
entre as duas vias de parto. Já na análise da mor-
bimortalidade neonatal, foi possível identificar
maior frequência, entre os nascidos de parto cesa-
riano, de complicações respiratórias (p<0,05).
6. Blanchette H, et al. (
B
)
11
•
•
Desenho:
estudo longitudinal observacional
concorrente.
•
•
População:
estudo prospectivo com duração de 4
anos foi conduzido em todos os nascimentos de par-
turientes que haviam experimentado um parto cesa-
riano anterior (n=1.481). Comparação foi realizada
entre aquelas que optarampor repetição da cesariana
(n=727) e parturientes que optarampela PTP (n=754).
•
•
Desfecho:
morbimortalidade materna.
•
•
Resultado:
em relação à ocorrência de rotura ute-
rina, necessidade de transfusão sanguínea e histe-
rectomia, identificou-se que foram mais frequen-
tes entre mulheres submetidas à PTP. Contudo,
entre essas mulheres, a taxa de mortalidade ma-
terna foi menor em comparação àquelas submeti-
das ao parto cesariano eletivo.
7. Paterson CM, et al. (
B
)
12
•
•
Desenho:
estudo longitudinal observacional não
concorrente.
•
•
População:
prontuários de 1.059 parturientes com
feto único a termo e uma cesariana anterior foram
revistos.
•
•
Desfecho:
morbimortalidade pós-natal.
•
•
Resultado:
395 mulheres foram submetidas ao
parto cesariano eletivo e 664 foram submetidas à
PTP. Setenta e um por cento (71%) das mulheres
submetidas à PTP deram à luz por essa via de par-
to (vaginal). Nesse estudo, pode-se identificar, tan-
to em pacientes submetidas ao parto cesariano ele-
tivo quanto naquelas em que a cesárea foi
realizada por falha no trabalho de parto, maior
morbidade materna (infecção pós-natal), em com-
paração ao parto vaginal.
8. Wen SW, et al. (
B
)
13
•
•
Desenho:
estudo longitudinal observacional não
concorrente (1988 a 2000).
•
•
População:
prontuários de 308.755 mulheres com
história de uma cesariana anterior foram revistos.
•
•
Desfecho:
morbimortalidade materna.
•
•
Resultado:
identificou-se que o risco de rotura ute-
rina foi maior entre mulheres submetidas à PTP em
comparação àquelas submetidas à cesariana eletiva
(RR=2,59; IC95%=2,31-2,91). Em relação à necessi-
dade de histerectomia, não se identificou diferença
significante entre os grupos. Ao analisar a ocorrên-
cia de infecção pós-parto e a necessidade de transfu-
são sanguínea, observou-se menor risco desses des-
fechos entre mulheres submetidas à PTP (RR=0,81,
IC95%=0,724-0,908; RR=1,27, IC95%=1,068-1,521).
9. McMahon MJ, et al. (
B
)
14
•
•
Desenho:
estudo longitudinal observacional não
concorrente (1986 a 1992).
•
•
População:
prontuários de 6.138 mulheres com
história de uma cesariana anterior foram revistos
[submetidas à PTP (n=3.249) ou parto cesariano
eletivo (n=2.889)].
•
•
Desfecho:
morbimortalidade materna e neonatal.
•
•
Resultado:
identificou-se que o risco de ocorrên-
cia de complicações graves, entre as quais citam-
-se rotura uterina, necessidade de histerectomia e
lesão cirúrgica, foi maior nas pacientes submeti-
das à PTP em comparação àquelas submetidas à
cesariana eletiva (RR=1,96; IC95%=1,18-3,26). Em
relação às complicações ditas menores (necessida-
de de transfusão sanguínea, febre puerperal e in-
fecção de ferida operatória), não se identificou di-
ferença significante entre os grupos (RR=0,82;