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MARÇO/ABRIL 2010

sobre a evolução dos pacientes,

mas nem sempre era compre-

ensível. Por isso, criamos uma

planilha informatizada com o

nome, a evolução e os procedi-

mentos que deveriam ser feitos.

Foi a maneira encontrada para

organizar o trabalho e aumentar

a produtividade”, disse o orto-

pedista Ricardo Ferreira.

Dificuldades

No dia 27 de fevereiro, quan-

do o grupo estava se preparando

para ser substituído, começou

a chover forte. A tempestade

durou seis horas. “O local onde as

barracas estavam ficou comple-

tamente alagado, e o agravante

é que atrás do jardim havia uma

fossa séptica. Perdemos muitas

coisas devido à contaminação”,

relembra Ferreira. Neste dia,

devido ao alagamento de todo

o hospital, houve suspensão

precoce das atividades. À noite,

o grupo recebeu a notícia de que

as chuvas tinham sido tão graves

que oito pessoas haviam morri-

do na cidade.

Quando as águas de fim de

fevereiro ainda não tinham

parado de subir, chegou a equipe

para fazer a substituição. Desta

vez, três ortopedistas (André

Angeli, Bernardo Barcellos e

Lucas Boechat), quatro aneste-

sistas (André Romano, Marion

Elmer, Martin Ferreira e Virgí-

lio Paiva), uma cirurgiã vascu-

lar (Roberta Murasaki), uma

cirurgiã pediátrica (Márcia

Henna), quatro enfermeiros

(Eliél da Silva, José Mário Dias,

Lia Romero e Mirian Faria),

um responsável pela logística

(Kennethy Ferrari) e um técnico

de Raio-X (Ernesto de Souza).

Os voluntários desse segundo

grupo trabalharam entre os dias

14 e 27 de fevereiro, em jorna-

das de 12 horas diárias, e dedi-

caram 180 horas à assistência

médica. Nesse período, foram

internados 61 pacientes, sendo

que 50 deles eram vítimas do

capa

Integrantes da missão em atendimento aos pacientes