JAMB
MARÇO/ABRIL/MAIO DE 2004
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GRUPO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA
DIAGNÓSTICO
E TRATAMENTO
DAS LEUCEMIAS,
LINFOMAS
E TUMORES
SÓLIDOS DA
CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
Prof. Dr. A. Sergio Petrilli
CRM 16.434
Drª Eliana M. Caran
CRM 39.137
Drª Nasjla S. Silva
CRM 42.988
Dr. Flávio Augusto Luisi
CRM 46.240
Drª Maria Lúcia Lee
CRM 60.209
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INTERNET. CONFIRA
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DA RAMB EM
NOSSO SITE
WWW.AMB.ORG.BRfeito de mais de um ano de
trabalho, a Pro Teste -
Associação Brasileira de
Defesa do Consumidor e a Asso-
ciação Médica Brasileira apresen-
taram, no mês de março, os resul-
tados finais do ProjetoAcidentes de
Consumo, desenvolvido em 2003,
em parceria com o Hospital São
Paulo, da Universidade Federal do
Estado de São Paulo - Escola
Paulista de Medicina; Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo; Hos-
pital Universitário da Irmandade da
Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo e CCI - Centro de Intoxi-
cações da Prefeitura de São Paulo,
cujo objetivo era mapear os atendi-
mentos médicos decorrentes de
acidentes com produtos e serviços.
Os resultados revelaram que a
principal causa destes acidentes se
deve ao uso incorreto de medica-
mentos (26%), seguida por produ-
tos de limpeza (16%) e produtos
químicos (13%). “As maiores víti-
mas desse tipo de acidente são
crianças commenos de 10 anos, que
ingerem remédios ou produtos
69,8% são homens; 63,4% têm menos de 45 anos; 62,1% atuam
em capitais; 69,7% atuam no setor público e 53,8% no setor privado;
74,4% fizeram residência médica; 66,5% possuem título de especia-
lista; 55,4% têm três ou mais empregos; 43% fazem plantão semanal
de 12 a 48 horas; 49% estão vinculados a planos de saúde; 51,5%
ganham menos de R$ 6 mil mensais e 8,5% recebem mais de R$ 12 mil
mensais; 90% definem a profissão como desgastante e 45,7% estão
pessimistas em relação ao futuro da profissão. Estes são alguns
dados da
Pesquisa sobre Qualificação, Trabalho e Qualidade de Vida
do Médico
, realizada pelo Conselho Federal de Medicina, que deu
origem ao livro
O Médico e seu Trabalho,
cujo lançamento aconteceu
no dia 25 de março, no Rio de Janeiro
.
As informações contidas no livro
O Médico e seu Trabalho
foram
coletadas pela internet. Durante todo o ano de 2002, o CFM, a AMB, os
Conselhos Regionais de Medicina e as Sociedades de Especialidade
disponibilizaram o questionário em suas
homepages
. Ao todo, 14.405
médicos, de todas as regiões do Brasil, abrangendo todas as especia-
lidades médicas, responderam a questões que envolvem características
demográficas, formação profissional, participação científica, mercado
de trabalho, orientação/participação sociopolítica e atitudes frente à vida
e valores humanos, condensadas agora em um volume.
químicos muito semelhantes a
balas, ou então produtos de limpe-
za vendidos, clandestinamente, em
garrafas de refrigerante”, revelou
Maria Inês Dolci. Esses acidentes
ocorrem, em 83% dos casos, den-
tro da própria casa da vítima e com
pessoas cuja renda familiar mensal
é inferior a cinco salários mínimos
(90% dos casos). Já as ocorrências
de acidentes com serviços aconte-
cem quando o cidadão utiliza-se de
transporte público (ônibus, metrô e
trem) ou das vias públicas (32%).
“O desnível das calçadas e a altura
excessiva entre a calçada e o degrau
do ônibus, por exemplo, causam
quedas graves, principalmente
de idosos”, afirmou Maria Inês.
Segundo a coordenadora do De-
partamento Jurídico da Pro Teste,
o levantamento já foi encaminhado
à Prefeitura de São Paulo.
O presidente da AMB, Eleuses
Paiva, salientou a importância do
Projeto para que políticas públicas
possam ser adotadas a fim de
minimizar os danos causados pelos
acidentes de consumo. “No Brasil
não há qualquer tipo de registro dos
atendimentos médicos decorrentes
de acidentes de consumo, mas se
compararmos com os índices dos
Estados Unidos, onde tal estudo é
realizado com sucesso, chegamos a
conclusões assustadoras”, afirmou.
Segundo ele, nos EUA, de 25% a
30% do orçamento público com
saúde são destinados ao atendi-
mento de pacientes vitimados por
acidentes com produtos ou serviços.
Segundo o último levantamento
Medicamentos: campeões em acidentes de consumo
realizado, as despesas com aci-
dentes de consumo chegaram a
US$ 300.557.000,00. “No Brasil,
acreditamos que a proporção não
seja diferente, o que revela que
os acidentes geram, além do dano
social, com perdas físicas e morais,
também um dano público, porque
significa um custo elevado que
poderia ser evitado”, completou.
O presidente da AMB, Eleuses
Paiva, encerrou o encontro afir-
mando que a entidade já entrou em
contato com parlamentares para
que seja elaborado um Projeto de
Lei exijindo das entidades de assis-
tência à saúde o registro de todos
os casos de acidentes de consumo.
“Só com o levantamento rigoroso
dos acidentes de consumo em todo
o país e com a pressão da socie-
dade poderemos mudar essa reali-
dade e exigir uma política pública
a respeito”, concluiu.
O perfil do
médico
brasileiro
Ordem dos Médicos: trabalhos iniciados
A comissão formada pela Asso-
ciação Médica Brasileira (AMB) e
pelo Conselho Federal de Medici-
na (CFM) para discutir a criação
de uma única entidade nacional
representativa da classe agora tem
nome: Comissão de Estudos para
a Criação da Ordem dos Médicos
do Brasil.
Nos últimos dois meses a Co-
missão já se reuniu por três vezes:
duas reuniões foram realizadas em
Brasília, no mês de fevereiro e uma
em São Paulo, em março. O secre-
tário-geral do CFM, Rubens dos
Santos Silva, foi nomeado presi-
dente e o vice-presidente da região
Sul da AMB, Remaclo Fischer
Junior, assumiu o cargo de secre-
tário na coordenação dos trabalhos.
Também integram o grupo o dire-
tor de Defesa Profissional daAMB,
Eduardo da Silva Vaz, o diretor de
Saúde Pública da AMB, Samir
Dahas Bittar, o conselheiro Antô-
nio Gonçalves Pinheiro, e a segun-
da-tesoureira do CFM, Marisa
Fratari Tavares de Souza.
Além da definição de cargos,
também ficou acertado que a Co-
missão fará um levantamento dos
países que possuem uma entidade
médica única, analisando origem,
história e atuação de cada uma,
como fonte para embasar a forma-
ção da Ordem brasileira. “Quere-
mos apontar, desde já, todos os pos-
síveis impedimentos políticos e ju-
rídicos para garantir a concretização
do projeto”, afirmou Samir Bittar.
Segundo o diretor de Defesa
Profissional da AMB, Eduardo da
Silva Vaz, ficou acertado que o
vice-presidente da região Sul da
AMB, Remaclo Fischer Junior, e o
secretário-geral do CFM, Rubens
dos Santos Silva,
vão redigir um do-
cumento definindo
as áreas em que a
Ordem dos Médi-
cos poderá vir a
agir, caso seja apro-
vada em plebiscito
nacional: forma-
ção do médico, es-
pecialização e de-
fesa profissional,
particularmente no que diz respeito
à remuneração da categoria.
A Comissão decidiu também
iniciar um estudo sobre a estrutura
e a organização daAMB e do CFM,
analisando as funções de cada enti-
dade e discutindo o que deve ser
mantido, excluído ou criado para a
implantação da Ordem dos Médi-
cos do Brasil. O presidente do
CFM, Edson de Oliveira Andrade,
que esteve presente à última reu-
nião, destacou que “com a criação
da Ordem, as entidades médicas vão
contar com uma estrutura melhor
para empreender esforços e obter
vitórias na área da saúde”.
AMB e Pro Teste apresentam resultados do mapeamento de acidentes de consumo
Reunião da Comissão de Estudos da Ordem do Médicos
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www.clinicaderlich.com.brClínica David Erlich
FUNDADA EM 1972
ONCOLOGIA / QUIMIOTERAPIA
Diretor Médico: DR. DAVID ERLICH - CRM 9193
Honrado com a Medalha Mario Kroeff: o mais alto reconhecimento da Sociedade Brasileira de Cancerologia.
Membro Emérito da Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro Titular da “American Society of Clinical Oncology”,
Ex-membro do Conselho Consultivo Internacional da “The Chemotherapy Foundation Inc.” - New York - USA
Consultor Científico: PROFESSOR RODRIGO ERLICH, MD
Medical Oncology and Hematology - Alvin & Lois Lapidus Cancer Institute Sinai Hospital - Baltimore, M.D. USA
(Affiliated to Johns Hopkins Hospital - Johns Hopkins University) - Baltimore - USA