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JAMB - MAI/JUN/JUL - 2006

CBHPM

Em 1º de dezembro, a Unimed do

Brasil iniciou a implantação da Classifi-

cação Brasileira Hierarquizada de Proce-

dimentos Médicos - CBHPM no inter-

câmbio nacional entre as suas singula-

res em todo o País, ao adotar a codifi-

cação e os valores da Classificação

com redutor de 20%, sendo a consulta

R$ 33,60. Aexceção ficou por conta dos

Serviços Auxiliares de Diagnóstico e

Terapia (SADT), cuja codificação e

nomenclatura já estão sendo utilizadas

nesta primeira fase, mas os valores

ainda correspondem aos das antigas

tabelas da AMB com CH de R$ 0,24.

Dando continuidade ao processo,

o Conselho Confederativo da Unimed

do Brasil decidiu, em 31 de maio, rea-

justar o valor da consulta no intercâm-

bio para R$ 38,00 a partir de 1º de julho.

Além disso, de acordo com o diretor

de Integração Cooperativista da

Unimed do Brasil, João Batista Caeta-

no, estão sendo cobertos pelo inter-

câmbio e pelas singulares que já implan-

taram a CBHPM os procedimentos

constantes no rol editado pela Agên-

cia Nacional de Saúde Suplementar

(ANS). “A Classificação é uma refe-

rência de todos os procedimentos

médicos existentes com eficiência com-

provada cientificamente. Dessa forma,

sempre que houver alteração no rol de

procedimentos editado pela agência

reguladora, iremos buscar sua classi-

ficação na CBHPM”, diz o diretor.

Durante esses meses iniciais de

implantação no intercâmbio, o próprio

sistema Unimed encontrou dificuldades

operacionais originadas por diversos

fatores. Caetano aponta, por exemplo,

a complexidade da Classificação, os

contratos vigentes entre as coopera-

tivas, compradores de serviço e forne-

cedores, e também o fato de que a

CBHPM ainda não foi adotada interna-

mente por parte das singulares. “Esta-

mos vivendo um período necessário de

transição em que as duas linguagens

funcionam juntas.”

Segundo Caetano, “a adoção da

codificação e dos valores da CBHPM

no intercâmbio é o primeiro passo para

sua implantação no sistema Unimed,

porque cria uma nova linguagem comum

entre as singulares”.

Para ele, a implantação da CBHPM

em cada singular é uma prioridade para

JoãoBatista

Caetano, diretor

de Integração

Cooperativista da

UnimeddoBrasil

Fotos: Divulgação

a Unimed do Brasil, pois, quanto mais

rápida for essa fase de transição, me-

nos transtornos técnicos haverá.

“Quando todas estiverem praticando a

Classificação, o intercâmbio funciona-

rá naturalmente, com a estrutura atual,

ou seja, codificação e valores da

CBHPM”, salienta.

Atualmente, quando uma Unimed

que ainda não pratica a CBHPM atende

um paciente de outra singular, precisa

consultar uma planilha de conversão

para liberar o procedimento e remetê-lo

com a nomenclatura da Classificação.

A outra cooperativa, por sua vez, faz o

pagamento de acordo com os valores

da CBHPM na banda mínima. ”Essas

questões operacionais já eram espera-

das, mas estamos encontrando as so-

luções gradativamente”, finaliza.

Em dezembro de 2005,

a Unimed do Brasil deu

início à implantação da

CBHPM em seu sistema

nacional de intercâmbio.

O objetivo é incentivar

as singulares a adotar o

novo referencial

CBHPMH

CBHPM: referencial no intercâmbio

da Unimed