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JAMB - MAI/JUN/JUL - 2006
EmersonFidelis,
presidenteda
Federaçãodas
Unimedsde
MinasGerais
Data de implantação:
1º de dezembro de 2005
Codificação e nomencla-
tura:
100% adotadas
Consulta:
R$ 33,60
(em 1º de julho, passará
a R$ 38,00)
Capítulos 1 e 3:
valores
com redutor de 20%
Capítulo 2:
adotada parte
dos valores, com redutor
de 20%
Capítulo 4:
valores não
adotados (permanece o
CH de R$ 0,24)
Cobertura:
contempla o
rol de procedimentos da
ANS
A CBHPM
no intercâmbio
entre as Unimeds
Prática
Esta também é a opinião do presiden-
te da Federação das Unimeds do Espírito
Santo e diretor administrativo e financei-
ro da Central Nacional Unimed, Gerson
Thomé Marino. “O período de adapta-
ção não deve ser longo; a adoção da
CBHPM no intercâmbio vai melhorar o
ganho do médico e estamos trabalhando
para isso.”
Ele conta que, desde 1º de maio, o
valor da consulta no intercâmbio entre
as cinco singulares do Estado é de
R$ 37,00. “Antecipamos a elevação da
consulta, que depois foi decidida pelo
Conselho Confederativo, e acompanha-
remos o intercâmbio nacional adotando
o valor de R$ 38,00 em julho”, esclarece.
O presidente da Unimed Belém, César
Neves, confirma a implantação da
CBHPM no intercâmbio mediante a
correspondência de valores, conforme
recomendação nacional.
“Estamos muito alinhados com a
Unimed do Brasil”, diz. Internamente, os
valores dos honorários receberam
aumento linear de 25% no ano passado,
a consulta passará a R$ 37,00 em 20 de
agosto, e a codificação e nomenclatura
devem ser implantadas até setembro. Já
está definido também o novo reajuste
da consulta para R$ 42,00 em 1º de
março de 2007.
Por sua vez, a Unimed Paulistana
pratica a CBHPM no intercâmbio e
pretende implantá-la em seu âmbito
próprio, segundo seu diretor finan-
ceiro, Alberto Shibata. Para isso,
concentra-se na redução de custos com
materiais e medicamentos nas inter-
nações hospitalares.
“O objetivo é conciliar a remune-
ração adequada dos médicos
cooperados com a manutenção
do equilíbrio financeiro.”
Para o presidente da
Federação das Unimeds de
Minas Gerais, Emerson
Fidelis Campos, a
implantação
da
CBHPM no intercâm-
bio ainda está em
uma fase inicial,
porque nenhuma das singulares
do Estado adotou a Classificação
até agora. “No entanto, todas
estão empenhadas em pagar
melhor o médico, e a CBHPM é
um parâmetro.”
Após contato com a Federa-
ção das Unimeds da Bahia sobre
a utilização da Classificação no
intercâmbio como caminho para
a implantação nas singulares, o
presidente da Associação Bahiana de
Medicina, José Carlos Raimundo Brito,
garante que “as Unimeds estão imbuí-
das deste propósito”.
Exemplo
Santa Catarina é o Estado que mais
avançou na adoção da CBHPM pelo
sistema Unimed, além de ter sido o
precursor da estratégia de utilizá-la no
intercâmbio para incentivar a implanta-
ção nas singulares. A Federação das
Unimeds de Santa Catarina adotou a
Classificação como referência para o
intercâmbio estadual em março de 2005,
praticando redutor de 20% e consulta a
R$ 42,00. Hoje, das 23 cooperativas
catarinenses, 17 já implantaram a
CBHPM. O valor da consulta chega a
atingir R$ 60,00, e as bandas variam de
menos a mais 20%.
“As regras e condições adotadas
para o intercâmbio tendem a ser absor-
vidas por todo o sistema, pois a lingua-
gem comum é um balizador”, avalia o
presidente da Federação, Dalmo Claro
de Oliveira. Ele acredita que a implanta-
ção da CBHPM nas singulares deve
progredir muito rapidamente após a de-
cisão da Unimed do Brasil de colocá-la
no intercâmbio. “Em Santa
Catarina, a adaptação das
seis restantes é um ques-
tão de tempo”, sentencia.
GérsonThoméMarino,
presidente da Federação das
Unimeds do Espírito Santo
e diretor administrativo e
financeiro daCentral
NacionalUnimed