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Julho/2007

10

MEDICINA

CONSELHOFEDERAL

JAMB

• Realizar movimento nacional em defesa da

saúde e da dignidade do médico no serviço

público (SUS), organizado pelas três entidades

nacionais e suas regionais, incluindo um dia

de paralisação nacional dos médicos, tendo

como foco a criação de quadro de carreira

próprio, em todo o país, sendo o salário de en-

trada o piso nacional da Fenam, a regulamen-

tação da EC 29 e a aprovação do PL que re-

gulamenta o exercício da medicina. Formar

comissão específica das três entidades para

organizar e colocar em ação o movimento.

• Defender remuneração diferenciada para os

médicos que trabalham na região Amazônica

e regiões de difícil provimento.

Saúde Suplementar,Tiss,

CBHPM e Cooperativismo

• Solicitar que sejam tomadas, com urgência,

providências para interpor ação civil pública

em face do fato de a ANS estabelecer na Tiss

a violação à intimidade do paciente, a violação

do segredo médico, a definição de perfis de

segurado e a restrição ao exercício profissio-

nal, entre outros óbices.

Programa Saúde da Família (PSF)

• O Enem se posiciona claramente no reco-

nhecimento da estratégia do Programa Saúde

da Família como importante ação para a

atenção básica à saúde.

• Recomendar a utilização de recursos da

telemedicina e da metodologia de educação

a distância para o médico do PSF.

• Lutar para que seja assegurada nos municí-

pios e regiões onde haja recursos para tal a

referência de, no mínimo, um pediatra para

cada três equipes do PSF, com carga horária

definida em função da necessidade configura-

da pela demanda e remuneração igual à do

médico de família, proporcional à carga horária

referida.

• Instituir fóruns estaduais e nacionais para me-

lhor conhecer os mecanismos de financiamen-

to do SUS, bem como discutir a construção

e acompanhamento do orçamento.

• Defender o repasse da produtividade do SUS

diretamente do Ministério da Saúde para o

médico, sem intermediários (manutenção do

Código 7).

• Como alternativa à extinção do Código 7,

defender maior divulgação das normalizações

da Tiss para os médicos, quer pela ANS, quer

pelas entidades médicas.

• Defender a revisão da tabela do SUS, com

incorporação da CBHPM.

Mesa 3:

Sistema

Único de Saúde

• Recomendar que todo gestor da área de saúde

tenha um mínimo de formação sobre o Sis-

tema Único de Saúde: legislação, princípios,

normas e objetivos, sob a responsabilidade do

Ministério da Saúde e secretarias estaduais

de Saúde.

• Recomendar a imediata realocação, em

caráter emergencial, dos recursos retirados

do orçamento da Saúde pelo governo fe-

deral.

• Exigir, enquanto a EC 29 não estiver regu-

lamentada, que se cumpra com rigor o seu

conteúdo pertinente aos repasses já fixados

– 15% do governo municipal e 12% do go-

verno estadual – e que os percentuais repas-

sados pela União sejam devidamente cor-

rigidos.

• Deliberar que as entidades médicas promovam

ação de mobilização contundente, juntamente

com a sociedade civil organizada, contra o

descontingenciamento do orçamento da

União para a Saúde.

• Denunciar e cobrar ações do Ministério do

Trabalho em relação à precarização do tra-

balho na iniciativa privada, filantrópica e nos

serviços públicos de saúde.

• Recomendar o debate sobre as fundações es-

tatais de direito privado, solicitando ao Mi-

nistério da Saúde audiência pública acerca de

fundação estatal.

• Mobilizar todos os segmentos da sociedade

civil organizada, mediante abaixo-assinado de

abrangência nacional, para garantir o finan-

ciamento adequado do SUS, regulamentando

a EC 29, com ações coordenadas pelas en-

tidades médicas; concluindo com a entrega

dos documentos em Brasília.

• Promover ato público nacional (paralisação)

no Dia do Médico, mostrando à sociedade a

problemática relacionada à medicina e à

saúde.

Terceirização de Serviços

• Recomendar que os CRMs editem resoluções

obrigando a remuneração da disponibilidade

médica nos chamados (“plantões a distância”).

O Médico e o Controle Social

• Deliberar que as entidades médicas

(CFM/AMB/Fenam) estabeleçam estratégias

para participação do médico nas representações

de controle social (conselhos municipais e esta-

duais), bem como na capacitação de seus re-

presentantes na esfera de gestão do SUS.

• Promover e estimular a efetiva participação

dos médicos nas conferências municipais, es-

taduais e nacionais de saúde.

• Lutar para garantir a vaga permanente do

médico no Conselho Nacional de Saúde.

Mesa 4:

Organização e

Representação dos Médicos

• Estimular que sejam criados, nos estados, os

conselhos superiores das entidades médicas,

a exemplo de Santa Catarina.

• Realizar, no segundo semestre de 2007, con-

sulta às bases sobre a organização dos médi-

cos; e no primeiro semestre de 2008, um

fórum sobre o tema.

• Realizar o Enem a cada três anos, em regiões

diferentes do país, sendo o próximo evento

em 2009; e os pré-Enems, no segundo se-

mestre do ano anterior.