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SET/OUT DE 2005

6

Já se encontra disponível para a

classe médica e prestadores de ser-

viços a quarta edição, totalmente

revisada e atualizada, da Classifi-

cação Brasileira Hierarquizada de

Procedimentos Médicos (CBHPM),

elaborada pela Associação Médica

Brasileira, Conselho Federal de

Medicina, Federação Nacional dos

Médicos, em conjunto com as

Sociedades de Especialidade.

Cerca de 700 procedimentos so-

freram algum tipo de ajuste. Alguns

foram eliminados e outros incluídos

ou atualizados. Todas as correções

foram acordadas com as 48 Socie-

dades de Especialidade que solici-

taram revisão de procedimentos,

durante as reuniões da Câmara

Técnica Permanente da CBHPM -

da qual fazem parte entidades

médicas, de autogestão e de co-

operativa médica - e também da

Comissão Nacional de Honorários

Médicos (veja quadro ao lado).

“Dessa forma, a nova CBHPM

atinge o seu papel principal, que é

AGOSTO 2004

– Início dos trabalhos de revisão da 4ª edição -

imediatamente após a impressão da 3ª edição (julho/2004)

DEZEMBRO 2004

– Criação de seis Câmaras Técnicas para dar

suporte à CBHPM (Contratualização; Diretrizes; Implantes; Materiais

e Medicamentos; Avaliação de Tecnologias e CBHPM)

CÂMARA TÉCNICA DA CBHPM

– Exclusiva para revisão da

CBHPM – composta por membros da AMB, CFM, Fenam, grupo

Unidas e sistema Unimed

JANEIRO A JULHO DE 2005

– Reuniões da Câmara Técnica com

as 48 Sociedades de Especialidade que solicitaram revisão em suas

listas de procedimentos

AGOSTO 2005

– Duas útimas reuniões da Câmara Técnica da

CBHPM para a conferência dos ajustes finais para a impressão

4ª edição

4ª EDIÇÃO

– Apresenta cerca de 700 procedimentos que sofreram

algum tipo de alteração (compatibilização; inclusão ou exclusão;

atualização; correção de distorções)

ALTERAÇÕES

Todas foram

acordadas com as 48 Sociedades de

Especialidade e

aprovadas pela Câmara Técnica da CBHPM

SETEMBRO 2005

– Impressão da 4ª edição

CBHPM: impressa a quarta edição

se consolidar como um importante

balizador tanto para o setor públi-

co como para o setor privado de

saúde, referenciando e valorizando

os procedimentos da área médica”,

afirma o presidente da Câmara Téc-

nica da CBHPM e da Comissão

Nacional de Honorários Médicos,

Amilcar Martins Giron.

Segundo ele, apesar de finali-

zada essa nova edição, um novo

trabalho recomeça buscando nova

atualização.

“Apesar do projeto inovador da

CBHPM, ainda não atingimos a

perfeição, e, talvez, jamais alcan-

cemos tal ponto, principalmente em

função da velocidade com que

avança a medicina. Por isso, acre-

ditamos que este trabalho deverá

estar em constante processo de

aperfeiçoamento para que possa

oferecer aos pacientes a certeza de

assistência de qualidade e aos mé-

dicos a garantia de uma remune-

ração digna e justa”, conclui.

Os interessados em adquirir a

quarta edição da Classificação Bra-

sileira Hierarquizada de Procedi-

mentos Médicos em brochura ou

disquete podem entrar em contato

com a Associação Médica Brasi-

leira pelo telefone (11) 3178-6800.

A nova Classificação também está

disponível na internet, no

site

da

AMB

(www.amb.org.br

).

A exemplo do que ocorreu com

o grupo Unidas no início deste ano,

aAMB, representando as entidades

médicas nacionais, chegou a um

acordo com a SulAmérica quanto à

elaboração de um contrato consen-

sual a ser assinado entre os médi-

cos referenciados e a seguradora.

O anúncio foi feito pelo diretor de

Saúde Pública da AMB, Samir

Bittar, logo após a reunião da Câ-

mara Técnica de Contratualização,

realizada no dia 1º de setembro, na

sede da Associação Médica Brasi-

leira, da qual também participaram

dirigentes do Bradesco.

“Além de finalizarmos o traba-

lho de elaboração de uma proposta

consensual de contrato com a Sul

América, podemos afirmar que

também em relação ao Bradesco

estamos com o contrato pratica-

mente finalizado, restando apenas

dois pontos, os quais deverão ser

acordados sem a necessidade de

novas reuniões”, destaca Bittar.

Segundo Bittar, o processo de

contratualização trará importantes

benefícios à categoria. Dentre eles,

encontra-se a renegociação anual

de valores, medida até então nunca

havia sido estabelecida entre médicos

e operadoras. Outros pontos são:

multa por atraso de pagamento;

normatização de auditoria; garan-

tia de recursos contra glosas; prazo

determinado/renovação automática

de contrato; supressão de cláusulas

leoninas.

O trabalho finalizado com a

Sul América teve início no mês

de maio, com a realização das

primeiras reuniões entre as duas

entidades. Trabalho idêntico foi

desenvolvido pela Câmara Técnica

em relação ao grupo Unidas, que

resultou em proposta de contrato

divulgada em 23 de fevereiro. Tão

logo seja homologado pelas dire-

torias das três entidades médicas

nacionais – AMB, CFM e Fenam

– o texto será amplamente divul-

gado à classe médica, da mesma

forma como ocorreu com o contra-

to da Unidas.

O presidente da Associação

Médica Brasileira, Eleuses Paiva,

os diretores Samir Bittar e José

Carlos Brito, além do 1º secretário

do Conselho Regional de Medici-

na da Bahia, José Márcio Villaça,

representaram as entidades médicas

nas reuniões com os dirigentes da

Fenaseg, representados por Sérgio

Pana e Marco Antonio Antunes,

(SulAmérica) e Heráclito de Brito,

Sérgio Galvão e Márcio Coriolano

(Bradesco Saúde).

IMPLANTES

- As entidades médicas nacionais, representadas na

Câmara Técnica de Implantes, irão propor ao Ministério da Saúde e à

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o acompanhamento

dos processos de aprovação de órteses e próteses, com a prerrogativa de

opinar sobre a incorporação à prática clínica de dispositivos implantáveis,

principalmente no que diz respeito à atualização dos recursos já utilizados.

A decisão resultou do encontro realizado no dia 16 de setembro, em São

Paulo. O grupo também revisou o texto do manual de boas práticas de

recepção de materiais de implante, que integrará resolução do CFM sobre as

normas para o uso de órteses e próteses. As minutas devem ser submetidas à

consulta pública antes de serem publicadas pelo CFM.

AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS

– A reunião do dia 26 de agosto apro-

vou a incorporação do pet scan para uso oncológico à CBHPM. Além disso, o

grupo solicitou à equipe do Projeto Diretrizes AMB/CFM a elaboração de

uma diretriz sobre a utilização do pet scan, e outra relativa ao tratamento da

Doença de Gaucher, que envolve custos elevados. Nesta reunião, foi aprova-

do ainda o formulário-padrão para os pedidos de incorporação de tecnologias.

O formulário e o manual para avaliação de tecnologias encontram-se

disponíveis no

site

da AMB

(www.amb.org.br

) no menu Câmaras Técnicas.

MATERIAIS E MEDICAMENTOS

- Reunida no dia 6 de setembro, a

Câmara iniciou a análise de um texto enviado pela Agência Nacional de Vigi-

lância Sanitária (Anvisa) sobre a legislação de registros de medicamentos,

cujo objetivo é o esclarecimento da população em geral. Em breve, o grupo

comunicará seu parecer à Anvisa. Outro assunto discutido no encontro foi o

reprocessamento de artigos médico-hospitalares. AAnvisa informou que deve

publicar em breve a resolução com a nova lista de materiais de uso único,

além das normas para o reaproveitamento dos demais. A Câmara Técnica

havia encaminhado à Agência um manifesto, apoiando a iniciativa de rever a

legislação e colocando-se à disposição para o debate.

DIRETRIZES

– Reunida no dia 5 de outubro, a Câmara definiu etapas

de seu trabalho: divulgação, disseminação, implementação e avaliação de

resultados. Em relação à primeira, Unimed e Unidas decidiram aproveitar

seus eventos e meios de comunicação para divulgar o Projeto Diretrizes

AMB/CFM, que já conta com 120 diretrizes impressas em três volumes.

A etapa seguinte, também já em discussão, envolveria cursos de curta

duração para médicos com o objetivo de disseminar a epistemologia do

Projeto Diretrizes, seus limites, benefícios, conceitos, metodologia e

linguagem.

Seguradoras: contrato consensual

Reunião com as operadoras de saúde: contrato consensual acordado

CRONOLOGIA DA REVISÃO DA CBHPM

CÂMARAS TÉCNICAS