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Jornal

da

6

Novembro

| Dezembro

2007

Dia

do Médico

que

compõem

a Comunidade Médica

de

Língua

Portuguesa

para

que

haja

um

intercâmbio

na

elaboração

de

diretrizes clínicas.

Programa

de Educação Médica

Continuada

O

Programa

de

Educação Médica

Continuada

busca

oferecer

aos

médicos

conteúdo

de

atualização

científica.

Será

oferecido

em

mídia

digital,

via

internet

e

incluem

mecanismos

de

avaliação

do

nível

de

conhecimento

anterior

e

o

alcançado

após

a

sua

utilização.

O

Programa

prevê

a

inserção

de

54

módulos

por

mês, de

forma que, em cinco anos,

terá

oferecido

o

conteúdo

programático

das

53

especialidades

médicas

existentes.

Programa Diretrizes

O

Programa

Diretrizes

tem

como

objetivo

reunir

informações

baseadas

nas melhores

evidências

clínicas,

com

a

finalidade

de

padronizar

condutas

que

auxiliem

o

raciocínio

e

a

decisão

do

médico.

A

AMB

publicou

240

diretrizes

em

seis

volumes,

que

serão

condensadas

em

formato

multimídia

(CD-ROM),

para

distribuição

a

todos

os médicos do Estado de São Paulo.

Cursos presenciais

Desenvolvido

sob

a

forma

de

workshops

em

módulos

de

16

horas,

será

realizado pela Associação Paulista

de Medicina

na

capital

do

Estado

e

também

nas

14

sedes

distritais

da

APM.

O

primeiro

módulo

é

voltado

para emergências médicas e cirúrgicas.

Ações

integrantes

do

convênio

com

o

governo

do Estado

de São Paulo

Convênio é continuidade de parceria

O convênio

firmado entre o governo do Estado de São Paulo, AMB

e APM

é,

na

verdade,

a

continuidade

de

uma

parceria

pioneira,

celebrada

em

2001,

entre

o Ministério

da

Saúde

e

AMB

para

aplicação

de

diretrizes

no

Sistema

Único

de

Saúde.

Na

época,

Renilson Rehem

ocupava

o

cargo

de

Secretário

de Assistência

à

Saúde,

enquanto

José

Serra

era

o ministro

da

Saúde. Hoje,

como

Secretário Adjunto da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo,

Renilson

concedeu

entrevista

ao

Jamb

explicando

como

funcionará o convênio.

Jamb

- Este

convênio

é

a

continuidade

do

trabalho

pioneiro

iniciado

em

âmbito nacional

quando

foram

implantadas as diretrizes no SUS, na época em que o Sr. ocupava a Secretaria de Assistência à

Saúde doMinistério da Saúde?

Renilson

-

Sim,

sem

dúvida. Naquela

época

reconhecíamos

a

importância

deste

trabalho

e

a

iniciativa

pioneira

da AMB,

por

isso

apoiamos. Agora,

como

governo

estadual,

estamos

voltados

para

realidade do Estado de São Paulo, para os médicos de São Paulo, daí a parceria

também com a

APM. Porém,

temos certeza que AMB

tem a expectativa de que esse convênio

também possa

servir

como

uma

motivação

para

ser

estendido

nacionalmente,

pois

é

nosso

entendimento

que

essa

iniciativa deve ser realmente apoiada e adotada pela gestão pública do sistema como um todo.

Jamb

-

E

o

objetivo

principal

deste

convênio?

Em

que

beneficiará

a

população

e

o

que

poderá

melhorar no SUS?

Renilson

- Na verdade, o convênio

tem dois objetivos. O primeiro é uma parceria com a AMB para

dar continuidade ao projeto de divulgação da diretrizes clínicas, pois com a evolução e a velocidade

do

conhecimento,

é

importante

que

a

gente

possa

possibilitar

ao médico

o

acesso

a

essas

novas

informações. O

segundo

também

aborda

a

atualização

dos médicos,

e

a

idéia

é

fazer

esse

trabalho

apoiado nos projetos da AMB e da APM, utilizando como estratégia de educação continuada tanto a

internet

como

cursos

presenciais.

Acreditamos

que

com

a melhoria

na

informação

ao médico,

quantomais atualizado, melhor ele

irá atender o paciente.

Jamb -

O convênio é dirigido apenas a médicos da rede pública estadual ou a todos do Estado de São

Paulo?

Renilson

- O nosso entendimento é que a

responsabilidade do SUS deve

ser com

toda população e,

conseqüentemente,

com

todo

serviço

de

saúde,

portanto,

com

todos

os médicos. Assim,

nossa

responsabilidade não é

só com o paciente, que é usuário do SUS, e

também com aquele que o utiliza

eventualmente.

Então,

na

verdade,

essa

parceria

busca

contribuir

com

a

atualização,

o

aperfeiçoamento de

todos os médicos, não só daqueles que

trabalham no SUS. Até porque

isso é algo

muito dinâmico: hoje omédico trabalha para o SUS, amanhã no Estado e assim

por diante... Eu acho

que não

faria sentido

fazer esse tipo de distinção.

Jamb

- A escolha dos

temas para a elaboração do Programa de Educação Continuada

será conjunta

entre aAMB e a Secretaria Estadual de Saúde?

Renilson

- Temos

três

aspectos:

o

primeiro

é

no

sentido

de

divulgar

para

os médicos

as

diretrizes

clínicas

que

a AMB

produziu. Acho

que

é

uma

coisa

importante

contribuir

para

difundir

essa

cultura das diretrizes, dos protocolos ou

linha de cuidado. Em

segundo, pretendemos dar

total apoio

à

AMB

para

continuar

a

elaborar

novas

diretrizes.

Em

terceiro,

vamos

propor

temas

que

consideramos demaior necessidade dentro de uma relação de patologias mais oumenos prevalentes.

Jamb - Oconvênio é valido por quanto tempo? Quando entra emvigor?

Renilson

- Estamos na

fase de detalhamento do plano de

trabalho do convênio. A nossa expectativa

é

concluir

esse

processo

e

a documentação

até

o

final do

ano,

ou

janeiro de

2008, no máximo,

e,

a

partir demarço, talvez até antes, colocá-lo emprática.

FOTO: CÉSAR

TEIXEIRA