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Emenda Constitucional

29 não

estaria

tão

vivo

e

presente

entre

nós.

Independentemente

do

resultado,

a

Câmara

cumpre

seu

dever

quando

consegue

votar

alguma matéria”,

disse

o

presidente

da

Casa,

Arlindo

Chinaglia, àAgência Câmara.

9

Jornal

da

Novembro

| Dezembro

2007

setor

de

saúde,

o

presidente

da

Associação

Médica

Brasileira,

José

Luiz

Gomes

do

Amaral,

criticou

a

f o r m a

c o m o

a

E C

2 9

f o i

regulamentada.

“Quatro

bilhões

no

orçamento

do

ano

que

vem não

faz

diferença,

é

uma

miséria,

e

a

crise

na

saúde

pública

continuará

na

mesma

intensidade.

É

muito

triste

reconhecer

que

vamos

continuar

entre

os

países

que

menos

investem

em

saúde

do

mundo”,

afirmou.

Outro

ponto

questionado

por

Gomes

do Amaral

é

a

atrelagem

dos

recursos coma CPMF.

“Que país

é

este que usa

a

aplicação

dos

recursos na

saúde como chantagem

para que umimposto seja cobrado? Éum

jogo político rasteiro”, disse.

De acordo com o deputado Darcísio

Perondi

(PMDB-RS),

presidente

da

Frente

Parlamentar

da

Saúde

(FPS),

mesmo

que

o

texto

seja

aprovado

no

Senado,

o

dinheiro

a

ser

destinado

ao

setor

ainda

será

insuficiente

para

estancar a crise pela qual passa a

saúde

do Brasil.

“Obtivemos uma vitória parcial que

ainda

pode

ser

corrigida

pelos

senadores.

A

saúde

precisa

de

mais

recursos,

o

SUS

é

o

maior

plano

de

saúde

que

existe,

pois

atende

a

183

milhões de brasileiros, que não

podem

ser esquecidos”, disse Perondi.

O

ex-presidente

da

FPS,

Rafael

Guerra

(PSDB-MG),

tem

a

mesma

opinião

quanto

aos

resultados

da

votação.

“Conseguimos

arrancar

a

fórceps do

governo R$ 4

bilhões para o

próximo

ano

e

regulamentar

as

ações

e

serviços da

saúde,

o

que disciplinará

os

gastos.

Mas

o

resultado

ficou

bem

aquémdoque lutávamos”, disseGuerra.

Para

ele,

a

atrelagem

à

CPMF

também

é

uma

perda,

pois

coloca

o

setor

da

saúde

eternamente

refém

na

defesa

deste

imposto.

“A CPMF

não

é

indispensável como era há 10 anos.”

“Se não

fosse pela atuação da Frente

da

Saúde

ao

longo

dos

últimos

sete

anos,

o

tema

da

regulamentação

da

FOTO: MÁRCIO ARRUDA\CFM