“Há limitantes no que se refere a
premiar o desempenho. Se é muito
baixo, tanto faz premiar”. O presi-
dente da AMB terminou as conside-
rações dizendo que bonificar quem
pediu mais exames também pode
levar ao erro. “A medicina deve ser
centrada no paciente e não na curva
de excelência”.
Em seguida, Gomes do Amaral
participou da solenidade de aber-
tura da feira. A primeira a falar
foi Waleska Santos, presidente do
grupo Hospitalar.
“Nessa semana, São Paulo trans-
forma-se na capital latino-america-
na da saúde. Esse ano os números
são superlativos: pela primeira vez
foram ocupados os cinco pavi-
lhões do Expo Center Norte com
1.250 expositores, entre eles 505
empresas estrangeiras de 36 países,
demonstrando a pujança e solidez
do setor”. Ela citou que a data da
feira é vital na agenda dos
players
da saúde mundial. “Apesar do uso
intensivo das modernas ferramen-
tas de comunicação, nada substitui
esse contato que acontece uma vez
por ano”.
Franco Pallamolla, presidente
da Associação Brasileira da Indús-
tria de Artigos e Equipamentos
Médicos, Odontológicos, Hospi-
talares e de Laboratórios (Abimo),
discursou como representante da
indústria. “A saúde passou a ser
encarada como setor de desenvolvi-
mento social e econômico. Embora
o Brasil seja o sexto mais impor-
tante mercado do mundo, a pesada
carga tributária dificulta os inves-
timentos em pesquisa, inovação e
desenvolvimento, além de favorecer
a compra de importados”. Por fim,
ele defendeu o fortalecimento da
Fiocruz por meio de uma política
de Estado para o complexo indus-
trial da saúde.
Abrahão falou em nome das
entidades do setor. “A saúde foi o
exemplo de como superar a crise.
Em 18 meses, não deixou desem-
pregados. Foram 20 mil postos de
trabalho abertos. A participação
Abertura oficial da Hospitalar 2010
Seminário “Construindo Modelos de Gestão”
MAIO/JUNHO 2010
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