temos a AMB entre os parcei-
ros. Temos trabalhado em uma
agenda comum para promover e
resgatar a auto-estima dos médi-
cos por meio da associação”.
Foram apresentadas, além da
experiência com o projeto AMB
SOS Haiti, as ações do Proje-
to Cangaíba; Projeto Xingu –
Unifesp; Forças Armadas Brasi-
leiras; Alfabetização Solidária;
Experiências do Hospital Albert
Einstein no combate à dengue no
Rio de Janeiro; Operação Sorriso;
Centro Infantil Boldrini; Projeto
Saúde e Alegria; ONG Amazo-
nas Visão; Fundação Otorrino-
laringologia; Grupo de Apoio
ao Adolescente e à Criança com
Câncer – Unifesp; Associação
Médica do Rio Grande do Sul e
Saúde Brasil.
Bosi Ferraz, em 27 de maio,
participou
da
mesa-redonda
“a cadeia do sistema de saúde:
do prestador ao pagador. Onde
está o problema?”, durante o 4º
Congresso Brasileiro de Gestão
em Laboratórios Clínicos.
No mesmo dia, o diretor Cien-
tífico da AMB Edmund Baracat,
foi um dos convidados para deba-
ter o ensino médico brasileiro
no Seminário Internacional em
Saúde Brasil-Canadá. Baracat
falou sobre formação médica e
seus mecanismos de regulação
no Brasil. Além de mostrar um
panorama sobre a situação das
escolas de medicina, o diretor
científico apresentou os critérios
que o MEC utiliza para autorizar
o funcionamento e a manutenção
das escolas.
“Não há como esconder que
o ensino médico hoje no país
é falho. Nossa esperança para
corrigir essa questão encontra-
se na Comissão liderada pelo
ex-ministro Adib Jatene, que
tem avaliado o desempenho das
escolas com maus resultados, e
no MEC para fechá-las, se for o
caso”, destacou o diretor Cientí-
fico da AMB.
Já o presidente da AMB, José
Luiz G. Amaral, palestrou no
evento “A Transição do Passado
para o Futuro: A Importância
da Formação do Profissional de
Saúde como Gestor”, abordando
a formação/ qualificação médica
na visão das entidades represen-
tantes dos profissionais.
“O número de médicos ativos
no Brasil seria razoável se o inves-
timento em saúde fosse adequa-
do”. Ele defendeu que o ensino
não se encerra no fim da gradu-
ação e que é necessária avaliação
independente no segundo, quarto
e sexto anos.
“O conhecimento se atualiza e
a faculdade não pode ser apenas
lembrança dos melhores anos da
vida, por isso a necessidade de
revalidação dos diplomas e da
educação médica continuada”,
disse Amaral.
A AMB também aproveitou a
feira para realizar uma reunião
com membros de sua Direto-
ria Plena. Os assuntos em pauta
foram as propostas de participa-
ção com outras entidades de saúde
em fóruns ao longo do próximo
ano e o posicionamento da enti-
dade perante o processo eleitoral
brasileiro, em outubro próximo.
O presidente da AMB, durante o ClasSaúde
Reunião de Diretoria Plena durante a Hospitalar 2010
MAIO/JUNHO 2010
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