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JULHO/AGOSTO 2012

Conselho de Defesa Profissional

debate

hierarquização na saúde suplementar

O Conselho de Defesa Profissional da AMB, forma-

do pelos diretores de Defesa Profissional das federadas e

sociedades de especialidade, discutiu, na reunião do dia

31 de maio, a formatação da página na internet que estará

inserida no site da AMB - e que funcionará para troca de

informações entre os participantes do grupo.

Por meio dessa página, será possível sugerir temas para

debates, postar comentários, anexar documentos e parti-

cipar de chats online.

“Entendemos que esta é uma ferramenta vital para o traba-

lho que queremos desenvolver, isto é, ter uma visão geral dos

problemas de todos e reunirmos forças para enfrentá-los”,

falou Jurandir Turazzi, diretor de Defesa Profissional da AMB.

Foi discutida ainda a publicação da Instrução Normativa

nº 49 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que

deixou de fora algumas das propostas sugeridas pela Comissão

de Saúde Suplementar (COMSU), formada pela AMB, CFM e

Fenam, como a possibilidade de negociação coletiva e fixação

de um índice que balize os reajustes dos honorários médicos.

Foi aprovado o envio de ofício para a coordenação da

COMSU, manifestando insatisfação com a IN, reafirmando

também a necessidade de adoção pela ANS da CBHPM

como referencial para a hierarquização, bem como a manu-

tenção da coordenação da Câmara Técnica da CBHPM sob

a responsabilidade da AMB.

Já em relação ao trabalho de hierarquização com base na

CBHPMque está sendo desenvolvido por uma câmara técni-

ca da ANS, Turazzi informou que a proposta da ANS estipula

três fases para a implantação: a primeira engloba a adoção de

126 portes definidos com base na CBHPM 2010; exclusão da

lista hierarquizada de procedimentos que não são executados

por médicos ou cujos resultados não dependem de trabalho

médico; peso de cada um dos portes determinado livremente

com a condição de que um porte maior tenha valor maior

que um porte menor; pagamento conforme os portes depois

de um ano da entrada em vigor da resolução.

A segunda fase envolve adoção de 42 portes conforme

CBHPM 2010 e pagamento após dois anos da entrada em

vigor da resolução.

Por fim, a terceira fase será a adoção e revisão a cada

dois anos da lista hierarquizada (inclusões e atualizações

analisadas tecnicamente por entidade idônea e indepen-

dente e discutidas no Comitê Consultivo).

Foto: César Teixeira

Saúde Pública

D fesa

profissional

Reunido na sede da AMB, Conselho discutiu mecanismos no sentido de

agilizar ações entre as entidades em defesa da categoria