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JANEIRO/FEVEREIRO 2009

Comissãoquer

revisãono texto

do acordo

Brasil-Cuba

cap

No dia 22 de janeiro, os integran-

tes da Comissão de Assuntos Políti-

cos (CAP) reuniram-se no CFM para

a primeira reunião do ano (foto abai-

xo). Foi apresentado requerimento do

deputado Rafael Guerra (PSDB-MG)

solicitando à Comissão de Segurida-

de Social e Família que enviasse in-

dicação ao Poder Executivo, em par-

ticular aos ministros da Saúde e das

Relações Exteriores, para revisar o

texto de ajuste ao acordo de coopera-

ção cultural e educacional entre Bra-

sil e Cuba para o reconhecimento de

diplomas de medicina expedidos em

Cuba. O requerimento foi acolhido e

encaminhado ao Poder Executivo.

De acordo com José Luiz

Mestrinho, vice-presidente Centro

da AMB, que representou a entida-

de no encontro, o documento sugere

que o texto seja adequado a todos os

princípios de equanimidade, como

equivalência do conteúdo curricular

e carga horária, devidamente auto-

rizados e reconhecidos pelos órgãos

competentes; identidade de procedi-

mentos na validação de títulos oriun-

dos de cursos de formação externa,

mantidos por instituições sediadas

nos demais países; manutenção dos

critérios de reciprocidade como

base de todo e qualquer acordos ou

ajustes internacionais, sobretudo em

matérias que perpassem assuntos

relacionados com o tema; e exclusão

de tratamentos excepcionais, tanto

na formulação da política brasileira

de saúde como na implementação

de ações de formação de recursos

humano para saúde, em respeito a

experiência nacional, ainda que sob

aspecto internacional.

“A decisão da Comissão da

Câmara dos Deputados é a expressão

dos anseios pelo qual batalhamos ao

longo dos anos, portanto uma gran-

de vitória. É óbvio, que o governo

não vai se intimidar e tentará outros

meios para que o acordo com Cuba

seja celebrado. Por isso, é importan-

te que estejamos atentos. A qualifi-

cação profissional tem que alcançar

e contemplar a todos que possam

exercer a medicina, no nosso país,

com competência e dentro do direito

democrático”, diz Mestrinho.

Entreosprojetosdeleianalisados,

dois foram considerados relevantes

e deverão fazer parte da próxima

Agenda Legislativa, embora neces-

sitem ser discutidos com os relato-

res. Quatro foram encaminhados às

Sociedades de Especialidade afins

para que avaliem e emitam parecer.

Quinze projetos foram considera-

dos sem relevância e ficarão fora da

Agenda. A próxima reunião está

prevista para o final de fevereiro, na

sede da AMB.

Foto: Márcio Arruda/CFM

Os diretores José Luiz Mestrinho e Wirlande da Luz representaram a AMB