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JAMB - JAN/FEV - 2007

Opresidente do CFMafirma que “não

existirá nenhuma Ordem no Brasil boa,

capaz, competente e adequadamente

constituída sem as Sociedade de Espe-

cialidade. É onde hoje os médicos conse-

guem melhor se visualizar dentro de um

processo coletivo”, finaliza Andrade.

EXEMPLOS DE SUCESSO

OAB

Criada peloDecreto Federal nº 19.408,

em18 de novembro de 1930, a Ordemdos

Advogados do Brasil regulamenta a ati-

vidade profissional de mais de 600 mil

advogados em atuação no país. É hoje

uma das mais conceituadas entidades de

classe, com firme atuação política e

voltada aos interesses da cidadania.

No plano nacional, é dirigida por uma

diretoria executiva composta por presi-

dente, vice, secretário-geral, secretário-

adjunto e tesoureiro. Conta com 81 con-

selheiros federais – três representantes

em cada Estado brasileiro. Sua estrutura

é basicamente formada pelos membros

das 27 seccionais de cada Estado do

país, dispondo dos seguintes órgãos

colegiados: Conselho Pleno (integrado

por três conselheiros federais de cada

Estado, o presidente atual, além dos ex-

presidentes); Órgão Especial do Conse-

lho Pleno (composto por um conselhei-

ro de cada Estado, o presidente atual e

ex-presidentes); 1ª, 2ª e 3ª Câmaras

(formadas, cada uma, por um conselhei-

ro federal de cada Estado, distribuídos

por deliberação da própria Delegação).

Além desses órgãos, que se reúnem de

uma a três vezes por mês, integram a

OAB várias Comissões de caráter

permanente ou temporário.

PORTUGAL

A Ordem dos Médicos de Portugal

foi criada em 1938 com três objetivos:

defender os interesses do médicos, fo-

mentar a prática da medicina humanizada

e garantir o direito do cidadão à saúde.

A Ordem defende ainda a ética na pro-

fissão, a deontologia e a qualificação

profissional do médico. Emite pareceres

sobre assuntos do ensino médico, exer-

cício da medicina e organização nos ser-

viços de saúde, além licenças profissio-

nais, julgamentos deontológicos e emis-

são de título de especialista. Nenhuma

lei relacionada à saúde ou medicina pode

ser aprovada sem que a Ordem seja ou-

vida. Ela também atesta a qualidade das

escolas públicas de medicina, controlan-

do o número de vagas, regulamenta o

funcionamento das especialidades, fis-

caliza os programas de residência médi-

ca e concede título de especialista. Exis-

tem no país sociedades científicas autô-

nomas e independentes, como também

dois sindicatos, cuja atuação está rela-

cionada aos médicos assalariados e con-

tratos de trabalho, porém é a Ordem

quem determina o valor dos honorários.

ESPANHA

Na Espanha, o Colégio Médico de

Barcelona tem funções semelhantes: ga-

rantia social do exercício da medicina, re-

presentação do médico frente à socieda-

de e defesa dos interesses coletivos da

profissão, que inclui número necessário

de médicos para atender a população,

remuneração adequada e defesa da auto-

nomia profissional. A instituição oferece

ainda suporte técnico, jurídico e psicoló-

gico aos associados, apólice coletiva para

reembolsos causados por responsabili-

dade civil, além de contar com uma equi-

pe de médicos legistas e advogados para

defesa dos associados denunciados.

SANTA CATARINA

A parceria, tão almejada pela classe

em todo o país, já completa dez anos em

Santa Catarina. Desde 1996, com a cria-

ção Conselho Superior das Entidades

Médicas de Santa Catarina (Cosemesc)

e fortalecidos pela integração efetiva

de seus representantes estaduais, os

médicos catarinenses vêm construindo

um caminho de vitórias centrado no

debate, na negociação e na mobilização

política.

A mais recente aconteceu no final de

2006: a aprovação da proposta do gover-

no estadual de elevar para R$ 3,6 mil o

salário inicial do médico servidor por

20 horas semanais.

Como funciona o Cosemesc

As diretorias das três entidades

reúnem-se a cada dois meses para

debater os principais assuntos de

interesse da classe médica

Troca de informações, avaliação dos

diversos pontos de vista, planejamen-

to de ações e divisão de tarefas são

objetos desses encontros

Nas reuniões com representantes do

Executivo ou Legislativo, é imprescin-

dível a participação das três entidades

Há um rodízio anual na presidência

do Conselho Superior, compartilhada

pelos presidentes das três entidades

Todo mês de junho, o novo presiden-

te toma posse durante o Fórum do

Cosemesc, sempre realizado em uma

cidade diferente do Estado

Confraternizações, inaugurações e

coletivas de imprensa também são

organizadas em conjunto, inclusive

para otimizar custos