Reivindicações
Durante café da manhã, representan-
tes da AMB, do CFM e da Fenam tive-
ram a oportunidade de apresentar a
deputados e senadores no Congresso
Nacional detalhes que levaram à rea-
lização do movimento nacional con-
tra as operadoras de planos de saúde,
realizado em 21 de setembro de 2011.
Em seguida, as lideranças médicas
foram recebidas em audiência pelo
ministro da Saúde, Alexandre Padi-
lha, pedindo sua interferência junto
à Agência Nacional de Saúde Suple-
mentar (ANS) para que atue como
intermediadora na relação entre ope-
radoras e profissionais.
No ano seguinte, na manhã
do dia 9 de fevereiro, em Brasília
(DF), membros da diretoria da AMB
reuniram-se com o ministro da Saú-
de, Alexandre Padilha, para debater
formas de melhorar a implantação
de algumas políticas públicas de
Ministério da Saúde
Luís Oliveira/AscomMS
saúde. Além do presidente Floren-
tino Cardoso, estiveram presentes
o secretário-geral, Aldemir Soares,
o primeiro tesoureiro, Luc Weckx, e
o diretor de Saúde Pública, Modesto
Jacobino.
Improbidade
administrativa
Pela primeira vez emmais de 60 anos,
a AMB entrou com uma ação contra
um ministro da Saúde. No dia 17 de
junho, a entidade entrou comação de
responsabilidade por ato de improbi-
dadeadministrativacontraAlexandre
Padilha, por deixar de utilizar R$ 17 bi-
lhões do orçamento do Ministério da
Saúde entre os anos de 2011 e 2012.
Na manhã de 18 de junho de
2013, em coletiva à imprensa, Flo-
rentino Cardoso, presidente da AMB;
José Bonamigo, primeiro tesoureiro;
e Carlos Michaelis Júnior, advogado
da entidade, apresentaram detalhes
sobre a ação movida pela AMB con-
tra oministro.
A entidade buscou entender os
motivos de o Ministério da Saúde
ter deixado de investir R$ 17 bilhões.
“Em 2012, sobraram R$ 9,01 bilhões
de créditos não utilizados. Histori-
camente, 2% a 3% não são investi-
dos em projetos devido à morosida-
de e burocracia da máquina pública,
mas 9,64% do orçamento aprovado
é inaceitável. Do total empenhado,
R$ 8,3 bilhões foram inscritos em
restos a pagar não processados; po-
rém, o Tribunal de Contas da União
não sabe onde estão essas contas
ou se elas existem”, afirmou Floren-
tino. “Com esse dinheiro, teria sido
possível fazer 38 milhões de cirur-
gias de hérnia, construir 68 mil pos-
tos de saúde ou contratar 627 mil
médicos por 40 horas/semanais
pagando R$ 20.824,00 já com os en-
cargos”, completou Florentino.
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