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JAMB

OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2002

8

Programa da Dor busca

integração de entidades

ICN DALMADORM

REPETE

GRUPO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA

AV. REPÚBLICA DO LÍBANO, 264 - IBIRAPUERA

SP - CEP 04502-000 - Tel.: (11) 3889-9266

DIAGNÓSTICO

E TRATAMENTO

DAS LEUCEMIAS,

LINFOMAS

E TUMORES

SÓLIDOS DA

CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

Prof. Dr. A. Sergio Petrilli

CRM 16.434

Drª Eliana M. Caran

CRM 39.137

Drª Nasjla S. Silva

CRM 42.988

Dr. Flávio Augusto Luisi

CRM 46.240

Drª Maria Lúcia Lee

CRM 60.209

Programa Nacional de

Educação Continuada em

Dor e Cuidados Paliativos

da Associação Médica Brasileira

(AMB), conduzido pela ONG

Aliviador, ratifica o convite feito em

1997 a todas as Sociedades Médicas

de Especialidade, aos Conselhos Re-

gionais das profissões da área de saú-

de – medicina, enfermagem, psico-

logia, odontologia, nutrição, fisiote-

rapia, farmácia, terapia ocupacional,

fonaudiologia, serviço social e edu-

cação física - para participar ativa-

mente do projeto.

“É apenas com a união de todos

que conseguiremos atingir nossas

metas”, comenta Marilda Duarte, pre-

sidente da ONG. “Todo profissional

pode e deve contribuir atuando neste

programa muito mais do que como

bons profissionais, mas, em primeiro

lugar, como ser humano”, completa.

Para João Figueiró, coordenador e

representante da AMB no Programa,

cada entidade de saúde tem uma con-

tribuição valiosa a fazer, já que a dor

é um problema que afeta inúmeras

pessoas que acabam procurando aju-

da em médicos de diversas especiali-

dades. “A participação destas entida-

des e das Sociedades de Especialida-

de é fundamental no êxito deste pro-

grama, pois cada uma tem suas pecu-

liaridades, seus problemas específicos

na área de dor e cuidados paliativos, e

a contribuição advinda do especialis-

ta é fundamental no desenvolvimento

dos projetos educativos e também na

definição das políticas assistenciais no

país. É preciso a união das pessoas de

todo o País para que este projeto cres-

ça cada vez mais”, afirma.

A diretora científica da Socieda-

de Brasileira de Cancerologia (SBC),

Nise Hitomi Yamaguchi, é uma das

idealizadoras do projeto, auxiliando

na concretização de uma série de eta-

pas, principalmente na estruturação.

“O projeto nasceu da necessidade de

um grupo de médicos do Hospital das

Clínicas da Universidade de São Pau-

lo de ampliar a educação na área de

dor e cuidados paliativos. A

integração de todos é essencial para

que a dor tenha a importância e o tra-

tamento que merece. O projeto traz

soluções e medidas imediatas para

que este assunto seja tratado no âm-

bito nacional de forma científica e

adequada. Se não envolvermos toda

a sociedade médica e as demais pro-

fissões da área da saúde, não conse-

guiremos atingir nosso público alvo

que são os próprios médicos, que aca-

bam não tendo noção da importância

do problema da dor, cuja demanda é

imensa. As Sociedades de Especiali-

dade devem estar diretamente envol-

vidas, assim como a SBC, e trabalhar

a favor, trazendo idéias para engros-

sar a massa crítica e criar uma nova

forma multidisciplinar sobre a dor”.

Os interessados podem participar

solicitando, por exemplo, ações educa-

tivas ou iniciativas assistenciais. Para

isso, é só entrar em contato com a ONG

pelo telefone (11) 287.9206 ou preferen-

cialmente pelo endereço eletrônico

jfiqueiro@uol.com.br

. “Temos como

fazer isso, seja indo no local, seja pro-

duzindo materiais educativos, promo-

vendo educação à distância ou oferecen-

do consultoria e acompanhamento da

implantação do Programa em diferen-

tes locais do país. A ONG tem totais

condições de atender tais demandas,

montando programas de acordo com a

necessidades e recursos humanos e ma-

teriais do local”, explicou Figueiró.

Conquistas

A repercussão do Programa Alivia-

dor foi favorável, e apenas no primeiro

ano de implementação do projeto, con-

quistou resultados significantes. O lan-

çamento oficial foi realizado em outu-

bro de 2001, e graças à ONG e ao Pro-

grama Nacional de Educação Conti-

nuada emDor e Cuidados Paliativos da

AMB que o Brasil tornou-se o primeiro

país e São Paulo o primeiromunicípio a

possuir oficialmente um Programa Na-

cional de Assistência à Dor e Cuidados

Paliativos, oficializados pelas portarias

doMinistério da Saúde, publicada em3

de janeiro de 2002 e da SecretariaMuni-

cipaldeSaúde,de5desetembrode2002.

Além disso, a data de 18 de outubro foi

instituída como o Dia Nacional de As-

sistência à Dor e Cuidados Paliativos.

Encontro do Programa Nacional de Dor, na cidade de Maringá, PR: participação ativa da sociedade

Divulgação

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04/11/2002, 17:20

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