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JAMB - MAR/ABR - 2006

AMB e CFM discutem atuação política

A greve dos funcionários da Agência

Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa)

foi um dos principais temas da reunião

conjunta entre as diretorias da Asso-

ciação Médica Brasileira e do Conselho

Federal de Medicina, no dia 27 de abril,

emCampo Grande (MS).

“Sem discutir o mérito da argumen-

tação dos trabalhadores ou da dire-

ção da Agência, refletimos sobre a

situação caótica causada pela parali-

sação, que colocou em risco o aten-

dimento aos pacientes”, destacou o

secretário-geral da AMB, Edmund

Chada Baracat.

Dois Projetos de Lei também domina-

ram a pauta da reunião. O 6435/05, que

amplia o campo de atuação do farmacêu-

tico, foi proposto pela deputada Alice

Portugal (PC do B-BA) em dezembro e,

depois de apensado ao PL 5367, de 1990,

Reunidas em Campo Grande (MS), as diretorias

da Associação Médica Brasileira e do Conselho

Federal de Medicina discutiram mecanismos de

ação, e formas de mobilização, no sentido de

resguardar a profissão contra a ingerência de

outros profissionais da área da saúde

promover uma audiência pública com

juristas indicados pelas entidades

médicas e pelos representantes de

outras profissões do setor de saúde.

Segundo o presidente da AMB,

José Luiz Gomes do Amaral, o trabalho

da recém-criada Comissão de Assuntos

Políticos, formada pelas duas entidades,

já se tornou fundamental para direcionar

as ações da classe médica na Câmara e

no Senado. “Muitos Projetos de Lei

trazem à tona a delimitação das compe-

tências de cada profissão do setor de

saúde e, nós médicos, temos que estar

atentos para garantir a segurança dos

pacientes”, concluiu.

Divulgação será

estratégia para

envolver entidades

Além dos Projetos de Lei discuti-

dos posteriormente pelas diretorias

das entidades nacionais, a Comissão

de Assuntos Políticos AMB/CFM

debateu, durante a reunião de 27 de

abril, em Campo Grande (MS), estraté-

gias para a divulgação das cerca de

70 proposições cuja aprovação ou

rejeição irão influenciar diretamente a

prática médica.

já está pronto para votação no plenário

da Câmara.

Após manifestações de diversas So-

ciedades de Especialidade, as entidades

médicas consideraram imprescindível

uma mobilização da classe para a rejeição

deste Projeto, que atribuiria ao farmacêu-

tico competências próprias do médico.

“Temos que deixar claro para a socieda-

de que apenas o curso de medicina pode

preparar o profissional adequadamente

para exercer determinadas atividades,

como muitas das elencadas neste Proje-

to de Lei”, ressaltou a secretária-geral do

CFM, Lívia Barros Garção.

Outra proposição também discutida

no encontro foi o Projeto de Lei do Sena-

do 25/02, que regulamenta a profissão

médica. Em maio, a relatora do PLS

na Comissão de Assuntos Sociais do

Senado, Lúcia Vânia (PSDB-GO), deve

Reunião conjunta das diretorias da AMB e CFM em Campo Grande

Fotos: Camila Kaseker

Política Médica

Mar-Abr-7.p65

23/5/2006, 11:47

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