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JAMB - MAR/ABR - 2006

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“De Olho no Imposto”

arrecada 1,3 milhão

de assinaturas

Flávio Borges D’Urso; da Editora Abril,

Roberto Civita; e do Instituto Airton

Senna, Viviane Senna. No total, cerca de

200 entidades representativas de diferen-

tes segmentos da sociedade apóiam o

movimento, entre elas a Associação

Médica Brasileira.

“Todos os brasileiros que primam por

sólidos princípios éticos e morais têm

obrigação de apoiar e difundir esse mo-

vimento. E é o que a Associação Médica

Brasileira fará”, ressaltou o presidente

daAMB, José Luiz Gomes doAmaral.

Em seu discurso, Afif lembrou que

este movimento foi inspirado na inédita

mobilização da sociedade, no início de

2005, contra aMedida Provisória 232, que

prejudicava os prestadores de serviço.

“Como o esforço deu certo, diversos se-

tores se convenceram de que somente

unidos conseguiremos mudar este País.”

O “Quero Mais Brasil” incentivará o

efetivo exercício da cidadania, dando

oportunidade aos participantes de bus-

car alternativas criativas e eficientes para

atrair investimentos e estimular o cresci-

mento. Dessas propostas resultará uma

agenda positiva para o Brasil.

Guilherme Afif fala sobre o movimento, na sede da APM

Eleuses Paiva durante a campanha “De Olho no Imposto”, em São Paulo

Baseado em um dos princípios do “Quero Mais Brasil” – a transparência

nas relações entre os cidadãos e o Estado – um outro movimento já angariou

1,3 milhão de participantes. Este é o número de assinaturas arrecadas,

até 1º de maio, pela campanha “De Olho no Imposto”, com o objetivo de

encaminhar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei popular que regula-

mente o parágrafo 5º da Constituição Federal, obrigando a publicação do

valor dos impostos nas notas fiscais de cada produto.

Com a participação de 1.500 entidades de diversos setores, a campanha

já percorreu mais de seis mil quilômetros, visitando dezenas de cidades do

interior do Estado de São Paulo e várias capitais.

“Tornamos realidade a união de vários setores na luta por uma causa

que, sem dúvida, será uma verdadeira revolução ética”, avalia Eleuses Paiva,

integrante ativo do movimento. “A maioria das pessoas acredita, por exem-

plo, que o Sistema Único de Saúde é um serviço gratuito, mas na verdade o

financiamento vem justamente do pagamento dos impostos, por isso é dever

do Estado oferecer um serviço público de qualidade”, finaliza Paiva, que

dirigiu a AMB de 1999 a 2005, ao destacar também que, em média, 36% do

preço final dos medicamentos correspondem a tributos.

Outras informações:

www.queromaisbrasil.com.br www.deolhonoimposto.com.br

Mar-Abr-7.p65

23/5/2006, 11:46

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