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a manhã de 27 de maio, o presi-

dente da Associação Médica Bra-

sileira, Florentino Cardoso, foi

convidado para compor a mesa de

debatedores da palestra do ex-go-

vernador de Pernambuco e candidato à pre-

sidência nas eleições, Eduardo Campos, em

evento da Interfarma, que aconteceu em São

Paulo, SP.

Durante sua fala, Campos criticou a atual

condução do que chamou de “sistema tribu-

tário arcaico”: “o presidente FHC tentou fa-

zer reforma tributária e não conseguiu, Lula

tentou e não conseguiu, e a Dilma nem isso

tentou”.

Quando questionado pelo presidente

Florentino Cardoso a respeito do financia-

mento e da gestão da saúde pública, o candi-

dato foi veemente: “o desafio da saúde é duro,

Debates Interfarma

têm presidente da AMB

como convidado

não tem no mundo onde se faça saúde de

qualidade barata. Nós temos que melhorar o

padrão e a qualidade da gestão, mas há uma

insuficiência por parte do governo federal.

Precisamos ter uma estruturação da aten-

ção básica e ter uma carreira nacional. Veja

o padrão dos hospitais universitários geridos

pelo governo federal, todos preenchidos por

indicações, isso é impossível”.

Outro assunto abordado girou em torno

do programa Mais Médicos, do Governo Fe-

deral, que foi duramente criticado pelas enti-

dades médicas. “O governo não tinha como

apresentar uma solução e por isso optou por

esse programa. Entretanto, o problema não

está sendo resolvido, é muito mais sério e a

forma como o debate foi feito jogou a popu-

lação contra a classe médica”, observou. “Não

podemos criminalizar os médicos brasileiros.

Não é justo colocar a classe como impiedosa

e dizer que os que vêm de fora irão solucio-

nar. Isso que o governo fez com a classe mé-

dica brasileira é imperdoável.”

Declaração de Dilma ofende médicos

brasileiros

Em um encontro com editores de espor-

tes, no dia 28 de abril, no Palácio da Alvo-

rada, a presidente Dilma Rousseff afirmou

que os médicos cubanos são mais requisita-

dos pelos prefeitos por serem mais atencio-

sos que os brasileiros. “O relato é de que eles

(os cubanos) são mais atenciosos que os bra-

sileiros”, diz.

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JAMB

maio/junho

2014