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MAIO/JUNHO 2012

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para a execução dos procedimentos médicos, e que desde

o princípio as entidades médicas deixaram claro que a

CBHPM não era uma tabela de honorários e sim um refe-

rencial de procedimentos, respaldados eticamente e que

deveriam ser oferecidos por todas as operadoras e planos

de saúde. Por isso, a AMB reafirma o posicionamento de

que a hierarquização deveria ser adotada em toda a saúde

suplementar.

Outro assunto debatido foi a contratualização da saúde

suplementar. Da mesma forma que com a hierarquização,

a ANS também criou um grupo específico sobre o tema e as

entidades médicas enviaram suas considerações: possibili-

dade de negociar com operadoras em nome de seus asso-

ciados; obrigatoriedade de uma data-base anual e nacional

para reajuste ou aditivos contratuais, com redefinição de

valores contratos; critério de remuneração mínima será a

CBHPM em vigência; índice de reajuste anual, quando não

houver negociação, será o mesmo fixado pela ANS para

seus usuários de planos de saúde; serviços prestados deve-

rão ser pagos em até 30 dias após entrega do faturamen-

to; atraso no pagamento acarretará pagamento de multa;

glosas não serão admitidas para procedimentos constan-

tes no rol da ANS ou que tenham sido autorizados previa-

mente, bem como qualquer desconto indevido; glosas que

forem feitas pela operadora deverão ser notificadas ao

prestador pelo médico auditor, com explicação detalhada

de cada caso; médicos poderão assinar contratos e prestar

serviço tanto como pessoa jurídica como pessoa física, de

acordo com vontade do profissional, estando proibida a

obrigação de migrar de uma para outra situação; contratos

deverão estabelecer local de atendimento do profissional

aos pacientes usuários da operadora; vedado o descreden-

ciamento de médico, exceto por decisão motivada e justa.

Os diretores de Defesa Profissional puderam comentar,

expor e debater problemas relativos às suas áreas e especi-

ficidades regionais.

Ao final, Florentino Cardoso explicou e pediu apoio

a todos os presentes ao projeto de iniciativa popular

que propõe o investimento de pelo menos 10% da recei-

ta corrente bruta da União na saúde pública. Para que

a proposta seja emplacada, é necessário conseguir 1,4

milhão de assinaturas.

Reunião contou também com a presença do presidente da AMB, Floren-

tino Cardoso

A Comissão Nacional de Honorários Médicos

esteve reunida no dia 13 de abril, na sede da AMB

(foto), para avaliar as propostas de alteração à

CBHPM encaminhadas por diversas sociedades de

especialidade. Jurandir Turazzi, diretor de Defesa

Profissional da AMB, comandou os trabalhos.

Todas as solicitações foram discutidas e os pare-

ceres emitidos pelos integrantes do grupo serão

encaminhados à Câmara Técnica da CBHPM para

avaliação.

Esta foi a primeira reunião da CNHM durante a

gestão da nova diretoria.

Comissão Nacional de Honorários Médicos

Foto: Natália Cesana