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MAIO/JUNHO 2011

deliberativo

Um dos convidados da reunião

com o Conselho Deliberativo e a Dire-

toria Plena da AMB, ocorrida no dia

25 de maio, durante a Feira + Fórum

Hospitalar, foi o senador Eduardo

Amorim. Médico anestesiologista

natural de Sergipe, Amorim falou

como tem sido sua atuação no Senado.

“Sempre acreditei que política é

um instrumento de transformação

social, por isso estou no meu segundo

mandato, primeiro como deputado

federal, agora como senador. É muito

importante ter médicos atuando em

todas as esferas de poder, pois só

assim conseguiremos pleitear condi-

ções de trabalho dignas e saúde de

qualidade para a população”, falou.

Em sua apresentação, Amorim

apontou alguns dos problemas atuais

da saúde brasileira: falta de recursos,

gestão deficiente e falta de fiscaliza-

ção de gastos. A seguir, informou

que está presente em 17 comissões e

subcomissões do Senado.

Ao final, Amorim recebeu um

exemplar da Agenda Parlamentar

da Saúde Responsável assinada por

toda a diretoria da AMB e colocou-

se à disposição de todas as entida-

des médicas. “Tirem o máximo de

proveito deste espaço no Congresso.

Não podemos perder a oportunidade

de materializar nosso sonho de colo-

car a saúde nos eixos”, finalizou.

Aproveitando as palavras do

senador, José Luiz Gomes do Amaral

relatou algumas das participações da

AMB nos últimos meses: discussão na

Anvisa, a convite do diretor-presiden-

te Dirceu Barbano, sobre a sibutrami-

na, com envolvimento das socieda-

des de Endocrinologia, Cardiologia e

Psiquiatria; convênio com a ANS para

elaboração e implementação de dire-

trizes clínicas; criação de um fórum

permanente sobre acidentes com

motociclistas; e organização de uma

conferência, no mês de outubro, para

discutir o conceito de determinantes

sociais.

Outro convidado que compare-

ceu à reunião da AMB foi o ex-presi-

dente do Colégio Médico Departa-

mental de Cochabamba Aníbal Cruz.

Ele relatou as ações promovidas pelo

governo Evo Morales contra a auto-

nomia dos médicos, como a criação

de um registro único de profissionais

no país que desautoriza a inscrição

no Colégio Médico da Bolívia como

fator determinante para exercer a

profissão médica.

“Esta ação fere o estabelecido na

Lei de Exercício Profissional Médico,

no artigo que diz que o Colégio Médi-

co da Bolívia é a entidade máxima

organizacional, científica, gremial e

de aprimoramento profissional do

corpo médico. Com isso, hoje, temos

quatro mil médicos cubanos atuando

no país”, explicou Cruz.

O presidente da AMB, José Luiz

Gomes do Amaral, disse que a AMB

se solidariza com o problema enfren-

tado pelos médicos bolivianos e

informou que a Associação Médica

Reunião do Conselho

Deliberativo

Membros do Conselho Deliberativo no estande da AMB durante a Hospitalar 2011

Fotos: César Teixeira