MAIO/JUNHO 2009
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atendiam as comunidades em barcos
pequenos. “Eles desenvolveram uma
metodologia que envolve o lúdico, por
meio do circo, após perceberem que
os problemas da região eram muito
básicos. Oque faltava era organização
comunitária”, explica Tozzi.
Os profissionais navegam por
uma área de atendimento equiva-
lente a 10 postos de saúde e, aproxi-
madamente, 23 mil habitantes. Por
ano, são realizadas, emmédia, 25 mil
consultas médicas e odontológicas.
“Temos uma cobertura vacinal de
99%. Ameta é atingir 100% esse ano”,
diz o médico.
Alémdo Abaré, a ONG desenvol-
ve o Programa Saúde na Floresta, que
já está em fase de finalização. Desen-
volvido em parceria com o BNDES,
contemplou outro barco e a constru-
ção de infraestrutura de saneamen-
to e saúde como poços semiartesia-
nos, bombas, caixas d´agua e rede
de distribuição. “Nosso objetivo é
construir um modelo que sirva de
política pública para ser replicado
na região amazônica. Teoricamente,
um ou dois barcos poderiam ser sufi-
cientes para atender cada rio grande
da Amazônia”, conclui.
Amazônia durante a feira Hospitalar
expostas algumas fotos que retra-
tam o cotidiano das 13 expedições
já realizadas.
No dia 3 de junho, a AMB orga-
nizará o fórum
Interiorização da
Medicina - Medicina com qualidade
para populações isoladas
. No even-
to, haverá ainda exibição espe-
cial do longa-metragem sobre
os Expedicionários da Saúde.
Após o filme, alguns médicos que
fazem parte da ONG apresenta-
rão o projeto. Outro convidado
do fórum é o médico Fábio Tozzi,
coordenador do Núcleo de Saúde
Comunitária do Projeto Saúde e
Alegria, que falará sobre a ONG e o
barco-hospital Abaré. A atividade
será encerrada por um debate com
todos os participantes.
Equipe que integrou a última caravana Expedicionários da Saúde
Barco Abaré: saúde na floresta
Mezzanino vermelho
Entrada Principal
CREDENCIAMENTO
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
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estande
Rua B/C nº 23/24
Mezzanino vermelho
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daAMB - 2 a 5 de junho