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Programa busca

aproximar AMB da

sociedade

Comitê Jovem Médico

O

Comitê Jovem Médico, su-

bordinado à Diretoria Cien-

tífica, desenvolve um pro-

grama que estimula ações em prol

da classe médica e também visa a

aproximar a AMB da população. Nes-

ta entrevista, o diretor científico, Gio-

vanni G. Cerri, explica como funciona.

JAMB: Quando, como e por que

surgiu a ideia do Comitê Jovem?

GC:

Por um lado, sentimos a necessi-

dade de renovação das entidades mé-

dicas; por outro, o médico jovem traz

novas ideias, por integrar uma gera-

ção que convive com a mídia eletrô-

nica e outras formas de comunicação

hámuito tempo.Issonos proporciona

a oportunidade não apenas de con-

tar com “sangue novo”, mas de con-

viver de perto com essa geração, cuja

comunicação virtual faz parte de sua

cultura e existência. Hoje, é funda-

mental para a AMB aproximar-se do

paciente, comunicar-se com a socie-

dade, demonstrar a atuação da enti-

dade, a preocupação coma qualidade

da saúde da população e da forma-

çãomédica. É isso o que pretendemos,

utilizando-se de instrumentos de co-

municação virtual no dia a dia.

JAMB: O objetivo principal do

Comitê é desenvolver ações para

aproximar a AMB da população?

GC:

Sim, porque achamos impor-

tante que a AMB preste serviços à

população, orientando

e utilizando seus espe-

cialistas para transmi-

tir conceitos de saúde,

mostrar o que tem de novo à dispo-

sição dos pacientes, os tratamentos,

os cuidados que devem ser toma-

dos, apresentar medidas de promo-

ção e de como evitar doenças. Sem

dúvida, esse é um dos objetivos.

JAMB: Que meios serão utilizados

para alcançar esse objetivo?

GC:

A ideia é utilizar o

site

da AMB

(www.amb.org.br

) e as redes sociais,

de forma que o acesso seja fácil, de-

mocrático e transparente, e que pos-

samos realmente desenvolver um

abrangente programa de utilidade

pública na área da saúde.

JAMB:Hámetas

e prazos para isso?

GC:

Já estamos implementando pro-

gramas que envolvem palestras de

especialistas, com a abordagem de

temas de forma clara e objetiva, e

que consideramos essenciais para a

saúde do cidadão, como hipertensão,

hepatite e diabetes.

JAMB: E para os médicos, há

planos de ações voltados

especificamente a eles?

GC:

Também queremos aproveitar

o enorme potencial de médicos es-

pecialistas existente dentro de nos-

sa entidade para levar à classe mé-

dica um programa de atualização

bastante democrático, no qual todos

possam assistir pelo

site

da AMB a

aulas e cursos de atualização minis-

trados por renomados profissionais.

JAMB: Como as especialidades

participarão desse programa?

GC:

Elas estão diretamente envolvi-

das nesse processo, fornecendo au-

las, cursos e material resultante de

seus congressos. Existem algumas

especialidades que já estão bastante

desenvolvidas em termos de educa-

ção continuada. Queremos aprovei-

tar esse trabalho não só pela qualida-

de,mas tambémpela importância de

abrir essapossibilidadede reciclagem

aomaior númeropossível demédicos.

JAMB: E as federadas da AMB?

GC:

As federadas também têmumpa-

pel fundamental nesse processo,que é

o de disseminar em todos os estados

da federação, não só ao médico como

tambémà população, esse trabalho sé-

rio que está sendo desenvolvido pela

AMB. É preciso salientar, ainda, a re-

tomada do Programa Diretrizes, com

sua revisão e ampliação,pois ofertaao

médico um importante instrumen-

to para a prática da boamedicina e da

democratizaçãodo conhecimento.

Cr

édito:Arquivo

AMB

JULHO/AGOSTO

2015

JAMB

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