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JANEIRO/FEVEREIRO 2009

“No futuro, por que não, po-

demos pensar que este espaço seja

destinado à Ordem dos Médicos do

Brasil?”, questiona Luciano.

História

A AMBr teve a sua primeira

sede inaugurada no início dos anos

80, na diretoria de Gustavo Ribeiro,

quando Brasília tinha poucomais de

dois mil médicos e a entidade con-

tava com mil associados. Daquela

época até hoje, a cidade cresceu e o

número de médicos e de associados

aumentou muito.

“A sede se tornou peque-

na para abrigar as Sociedades de

Especialidade e suas atividades.

Os horários nos auditórios eram

disputadíssimos assim como as

vagas no estacionamento”, lem-

bra Neri João Bottim, presidente

de 1995 a 1999. “Por outro lado, a

AMBr estancara o seu crescimento,

sendo que o número de associados

se mantinha estável. As Sociedades

de Especialidade (departamentos

da AMBr) cresciam e a AMBr não.

Faltava algo atrativo para o médico.

Assumimos a AMBr com o intuito

de dinamizá-la, de torná-la atrativa

e interessante, tanto quanto as So-

ciedades de Especialidade o eram.

De imediato, incrementamos as

atividades sociais (baile do Médico,

festa junina, torneios esportivos,

etc) e incrementamos as ativida-

des científicas, sendo que em 1997

o Congresso Médico da AMBr teve

mais de 1500 inscrições”, completa.

Botim recorda que estas ações

resultaram em queda da inadim-

plência e a adesão de grande núme-

ro de novos associados. Segundo ele,

a sede, que já se mostrava acanhada

para acolher todas as suas ativida-

des, se tornou ainda mais. Assim é

que, em reunião de diretoria, cogi-

tou-se a necessidade de se procurar

um espaço que, além de atender as

atividades administrativas e cien-

tíficas, também contemplasse as

atividades esportivas e de lazer de

seus associados e familiares.

“Com esta diretiva, em fevereiro

de 1998 iniciamos negociações com

o Toy Clube do Brasil, proprietário

de um terreno no Setor de Clubes

Sul, próximo do Setor de Tribunais

Superiores. Tratava-se de uma área

de 42.120 m

2

, com área verde - utili-

zável e não edificável de 60.000 m

2

.

O custo final foi de R$ 1.090.000,00,

pagos em 12 meses”, diz Botim.

Em 2000, a nova diretoria da

AMBr, presidida por Ranon Do-

mingues da Costa, lançou a pedra

fundamental, dando início à regu-

larização do terreno e à elaboração

dos projetos arquitetônicos para a

construção da obra finalizada este

ano.

“O projeto final deste complexo,

com pequenas alterações, foi ela-

borado e aprovado durante a nossa

gestão. Também reunimos os asso-

ciados em Assembleia no sentido de

conseguir a aprovação da troca da

sede antiga pela construção deste

complexo”, lembra Ranon Domin-

gues. “Sinto-me muito honrado de

ter participado da realização de um

feito desta grandeza”, completa.

A primeira etapa do complexo -

a área de lazer - começou a ser deli-

neada na gestão de José Luiz Dantas

Mestrinho, presidente da AMBr de

2003 a 2005, com a construção da-

quilo que os sócios, principalmente

os médicos mais jovens almejavam:

um local de lazer para os familiares

e para a prática de esportes.

“A incógnita era como realizar

este sonho’’, recorda Mestrinho. ‘‘A

solução encontrada foi utilizar-se do

mesmo mecanismo que havia sido

empregado para a compra do terre-

no: o valor seria rateado entre o nú-

mero de sócios. Por meio de estudos

abalizados foi calculado o valor da

Fotos: Divulgação/AMBr

Maquete do projeto inicial

Lairson Rabelo, presidente da AMBr