30
JAMB - JAN/FEV - 2006
AAssociação Paulista de Medicina e a Prefeitura Municipal
de São Paulo, por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde,
fecharam, em fevereiro, parceria para a realização de um progra-
ma de educação continuada dirigido aos médicos da rede públi-
ca da cidade de São Paulo. O objetivo é garantir aos profissio-
nais o acesso ao conhecimento de excelência para que possam
se manter constantemente atualizados a fim de oferecer uma
assistência cada vez mais qualificada à população.
Os cursos de capacitação dos médicos integrantes do qua-
dro de servidores municipais da saúde serão relativos às especi-
alidades médicas reconhecidas pela Comissão Mista, formada
pelaAMB, CFM e Comissão Nacional de Residência Médica. O
primeiro módulo, previsto para abril, abordará urgências clínicas
e cirúrgicas do trauma, além de outros assuntos, como por exem-
plo asma e diabetes. A parceria envolverá as regionais paulistas
das Sociedades de Especialidade e terá duração inicial de um
ano, com possibilidade de renovação.
Segundo o presidente da Associação Paulista de Medicina,
Jorge Carlos Machado Curi, esta parceria com a Secretaria
Municipal da Saúde acompanha a modernidade da Resolução
CFM 1772/2005, que criou o Certificado deAtualização Profis-
sional para os médicos especialistas.
“É imperativo que os profissionais da saúde estejam sempre
atualizados para que o atendimento aos pacientes seja o melhor
possível. AAPM e a Saúde de São Paulo trabalharão, portanto,
com esse foco.”
Programa da APM
qualificará médicos
da Prefeitura de SP
Rio Grande do Norte: movimento vitorioso
Foto: divulgação
Após 67 dias de paralisação, muitas negociações, pro-
testos e batalhas judiciais, o movimento coordenado pela
AssociaçãoMédica do RioGrande doNorte (AMRN) garantiu
reajuste de 100% a profissionais credenciados ao Sistema
Único de Saúde (SUS).
Representando 16 especialidades médicas de alta com-
plexidade, como neurocirurgia e oncologia, e oito hospitais
particulares credenciados ao SUS, a mobilização alcançou
larga repercussão. AAMRN organizou um dia de protesto,
em janeiro, promovendo ato público, distribuição de coletes
aos médicos com os dizeres “Saúde: você tem esse direito”.
Os vice-presidentes daAssociaçãoMédica Brasileira para
a região Nordeste e Norte-Nordeste, Wilberto Trigueiro e
Florentino Cardoso, respectivamente, participaram do dia de
luta, em Natal. “Foi ummovimento histórico para os médicos
do Brasil, pois pela primeira vez as especialidades deram lugar
à bandeira maior da medicina em uma luta por remuneração
ética dentro do SUS”, avalia o presidente daAMRN, Geraldo
Ferreira Filho.