JAMB Janeiro/Fevereiro 2001

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JAMB JANEIRO/FEVEREIRO DE 2001 12
ALAGOAS BRASÍLIA
o assumir a Sociedade de Me-
dicina de Alagoas (SMA) para
o triênio 1999/2002, a diretoria
tomou sob sua responsabilidade o ob-
jetivo de tentar transformá-la na enti-
dade mais representativa da classe
médica, buscando efetivamente pro-
mover o lazer, a cultura e o desenvolvi-
mento técnico-profissional dos seus
associados.
Uma das primeiras providências foi
realizar o levantamento do número de
sócios inadimplentes e desenvolver
ações, incentivando-os a voltar a inte-
grar o quadro de associados da enti-
dade. A Sociedade de Medicina de
Alagoas realizou o I Encontro dos
Formandos, um trabalho de conscien-
tização dos estudantes de Medicina,
visando integrá-los à vida associativa,
trabalho que culminará com a criação
do Departamento dos Acadêmicos de
Medicina da Sociedade de Medicina de
Alagoas. Ampliando benefícios para os
sócios, diversos convênios com farmá-
cias, óticas e supermercados foram fir-
mados.
Com apoio publicitário e parcerias
como a MedRadius e Clinicor, con-
seguiu recursos para uma reestrutu-
ração gráfica e editorial no jornal
Alamed e criou o departamento de
Assessoria de Imprensa da entidade
para divulgação de suas atividades
não só para os médicos, como para
a própria comunidade. Simulta-
neamente, desenvolveu o site
), disponibilizando
todas as atividades da entidade atra-
vés da Internet.
“Na área científica realizamos uma
série de cursos e palestras, além de
Educação Médica Continuada, procu-
rando o aperfeiçoamento profissional
dos associados. Também desenvolve-
mos vários projetos como o “Saúde Ci-
dadã” e “Falando com a Comunidade”,
integrando médicos e a população”,
conta o presidente da Sociedade de
Medicina de Alagoas, Cleber Costa de
Oliveira.
O Sinam também mereceu apoio
islumbrando o novo milênio, a
Associação Médica de Brasília
(AMBr) optou por desenvolver
ao longo do ano 2000 um trabalho
focado na recuperação da imagem da
instituição e dos investimentos em
ações que pudessem voltar a agregar
a sociedade médica do Distrito Fede-
ral. Para isso, a diretoria executiva da
entidade elegeu como palavra de or-
dem o binômio “transparência-partici-
pação”.
Para cumprir o proposto, o trabalho
foi dividido em três etapas. Na primei-
ra, a AMBr implantou uma política de
austeridade de suas contas, no senti-
do de otimizar a relação receitas vs des-
pesas em favor do caixa da entidade e
permitir novos investimentos na con-
solidação das etapas seguintes. Assim,
todos os contratos firmados entre a As-
sociação e seus fornecedores foram re-
vistos. Alguns foram cancelados e os
demais, renegociados.
Segundo o presidente da AMBr,
Ranon Domingues, “com estas medi-
das hoje temos uma visão exata de nos-
sa situação, o que permitiu eliminar al-
gumas distorções, como contratos
com suspeitas de fraude e outros
leoninos para os cofres da AMBr ”,
completou.
Com o reforço de caixa, a etapa se-
guinte foi direcionada para a consoli-
dação da infra-estrutura administrati-
va e operacional da Associação, no in-
tuito de melhorar o atendimento aos
associados. Tarefa que contou com in-
vestimentos na incorporação de uma
rede estruturada de dados e voz; reno-
vação do parque de informática
(hardware e software); aquisição de
uma nova central telefônica;
reaparelhamento do auditório princi-
pal com equipamentos de última gera-
ção em áudio e vídeo; manutenção e
reforma da sede administrativa;
reformulação e treinamento de todo o
quadro de pessoal; limpeza e instala-
ção de cercas no terreno do clube;
entre outros.
Fechando o ciclo de trabalhos
SMA: ampliação dos
benefícios aos sócios
AMBr: ações firmam
imagem da entidade
para 2000, a AMBr priorizou ações
que resgatassem a imagem da enti-
dade e despertasse a atenção da co-
munidade médica do DF por meio
de eventos e na consolidação de ca-
nais de comunicação mais partici-
pativos. Restruturou-se o jornal com
assuntos mais abrangentes da vida
cotidiana da saúde, bem como o pri-
meiro portal médico do país na
Internet ). No
segmento de eventos, aconteceram
o I Simpósio Multidisciplinar, o I Tor-
neio de Tênis dos Médicos do DF; a
primeira Festa Junina com participa-
ção de outras entidades médicas da
cidade e entrada gratuita, e o I Baile
Temático para comemorar o Dia do
Médico. Todas as ações superaram
as expectativas de participação do
público. Um recorde nunca visto.
Com a casa em ordem, a AMBr pla-
neja, neste novo milênio, consolidar
as ações já estabelecidas e procurar
proporcionar a realização de alguns
sonhos como iniciar a construção do
Clube do Médico, ampliar a sede da
AMBr conforme projeto estabelecido,
criar a Ouvidoria Médica; promover,
no Dia do Médico, uma grande Feira
de Saúde e propiciar um novo Con-
gresso Médico Multicêntrico previsto
para o ano de 2002. Isso sem esque-
cer o trabalho de solidificação de par-
cerias com as demais entidades mé-
dicas do DF.
da nova diretoria e para incrementá-
lo foi criado um departamento de
telemarketing. O quadro de médicos
cadastrados foi atualizado e elabo-
rada uma nova edição dos pres-
tadores de serviços.
Na área política, a Sociedade de
Medicina de Alagoas teve várias fren-
tes de atuação: promoveu debate
entre os candidatos à prefeitura de
Maceió, oferecendo aos médicos a
oportunidade de conhecer as pro-
postas para a saúde; apoiou a luta
dos médicos peritos do INSS por
mais segurança e condições de tra-
balho; encabeçou o movimento
contra a exigência das empresas em
alterar a condição dos seus associa-
dos de pessoa física para jurídica e,
ao lado do Sindicato e Conselho Re-
gional, integrou a campanha contra
a sentença do Cade.
A diretoria da Sociedade de Medi-
cina de Alagoas foi presença mar-
cante em todos os debates ou reuni-
ões com órgãos oficiais, não-gover-
namentais e legislativos em que fo-
ram tratados os principais proble-
mas da saúde alagoana, mantendo
sempre a firme postura em defender
os interesses da classe e da po-
pulação.
“O aumento no número de sócios
comprova que o nosso trabalho vem
merecendo o apoio da classe médica”,
finaliza Cleber de Oliveira.
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