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de Porto Velho (RO) e com destino a

Fortaleza (CE), um trajeto em linha

reta de 2861 km. Em uma compa-

nhia da aviação civil, por exemplo,

o trecho, com uma a duas conexões,

pode durar até 22 horas e o transpor-

te depende dos horários de saída de

voos comerciais.

Procedimentos –

Na existên-

cia de órgão e tecido em condições

clínicas para o transplante, o pro-

cesso é iniciado com a Central Na-

cional de Transplantes (CNT) sendo

informada do caso. A CNT verifica

a disponibilidade de voo entre as

companhias aéreas; se houver, os

aviões comerciais recebem o órgão

e a equipe responsável pelo manu-

seio e conservação. Se não houver, a

CNT contata a FAB, que verifica qual

aeronave poderá ser utilizada e de

qual Unidade Aérea.

Normalmente, são acionados

os Esquadrões de Transporte Aéreo

(ETA) para realizar esse tipo de mis-

são, pois são sediados nos Coman-

dos Aéreos Regionais, nas cidades

de Belém, Recife, Rio de Janeiro, São

Paulo, Canoas, Brasília e Manaus,

cobrindo, assim, todo o território

nacional.

“Para realizar um transporte

de órgãos, após todo o processo de

acionamento, há o envolvimento de

10 a 15 pessoas, desde o pessoal de

serviço nos Centros de Operações,

que recebem as solicitações da CNT,

até os pilotos e os mecânicos das ae-

ronaves, que, a qualquer hora do dia

ou da noite, estão prontos a cum-

prir amissão”, relata o brigadeiro do

Ar Arnaldo Silva Lima Filho, chefe

da Subchefia de Operações do Co-

mando Geral de Operações Aéreas.

Apesar dos diversos processos

envolvidos, tudo acontece muito

rápido, pois o tempo sempre é es-

sencial.

Controles

O representante da

CNT, que coordena o transporte aé-

reo de órgãos a partir do Centro de

Gerenciamento da Navegação Aé-

rea (CGNA), no Rio de Janeiro, entra

em contato com o Comando Geral

de Operações Aéreas (Comgar), em

Brasília, que mantém o Centro de

Operações em funcionamento 24

horas, para receber as demandas de

transporte. A partir daí, o oficial de

comando e controle consulta o Cen-

Capa

O Decreto de 6 de junho deste ano permitiu maior disponibilidade de aeronaves

e equipes para apoio ao transporte de órgãos, missão que a FAB já realizava desde 2011

FAB/Sgt Johnson

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JAMB

SETEMBRO/OUTUBRO-NOVEMBRO/DEZEMBRO

2016