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TED

Após o Decreto, os Ministérios da Saúde e Defesa (Comando da

Aeronáutica) assinaram em agosto umTermo de Execução Descentralizado

(TED) no valor de R$ 5 milhões. A medida visa a ressarcir à Força Aérea

Brasileira (FAB) os voos realizados para transporte de órgãos em todo o

Brasil. O TED é um instrumento utilizado para ajustar a descentralização

de crédito entre órgãos e/ou entidades que integram o Orçamento Fiscal

e a Seguridade Social da União.

te a esse propósito, transportando

órgãos, tecidos e partes do corpo

humano, além da equipe médi-

ca responsável pelo manuseio e

conservação do órgão. Além disso,

quando as equipes especializadas

indicarem que o receptor deva ser

transportado ao local da retirada,

ele poderá ser acompanhado por

profissionais de saúde, por fami-

liares ou outras pessoas por ele

indicadas, desde que existam con-

dições operacionais.

O Acesso Gratuito ao Transpor-

te Aéreo de Órgãos, Tecidos e Equi-

pes para Transplantes é garantido

por acordo entre órgãos do governo

e grandes representantes do setor

de logística no país, companhias

aéreas e administradoras de aero-

portos. Assim, mesmo antes do De-

creto, já existia um acordo de coo-

peração entre a FAB e o Ministério

da Saúde, que se referia somente à

coordenação e priorização do tráfe-

go aéreo (decolagem, pouso e rotas

mais curtas), para as aeronaves que

transportavam órgãos, fossem elas

civis ou militares, além de agilizar o

acesso das equipes especializadas

nos locais de embarque.

A nova forma de participação

da FAB possibilita ao transporte de

órgãos maior mobilidade fora das

capitais, já que as aeronaves pos-

suem condições para pousar em

pistas e aeroportos menores. A prin-

cipal vantagem, porém, é a inde-

pendência do horário, das escalas e

das conexões da aviação comercial,

o que é crucial nos casos em que

há pouco tempo entre a retirada do

órgão do doador e o transplante no

receptor. Esse foi o caso de Ana Júlia,

pois o coração precisa ser utilizado

em um período de até 4 horas.

Outro caso, ocorrido também

em junho, foi a realização do trans-

porte de um fígado pela FAB, saindo

Ana Júlia Aleixo, que recebeu um coração transportado pela equipe da FAB, visitou a base aérea, meses depois, para conhecer o capitão Vitor Freitas,

que pilotou o voo que levou o órgão doado de Uberlândia a Brasília, dias após o decreto que determinava que a FAB tivesse pelo menos uma

aeronave disponível para transporte de órgãos

FAB/Cb Feitosa

SETEMBRO/OUTUBRO-NOVEMBRO/DEZEMBRO 2

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JAMB

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